sábado, 21 de abril de 2012

Funchicórea: registro cancelado

Após mais de 70 anos de uso, este fitoterápico usado para tratar cólicas de bebê teve seu registro cancelado.


A partir de agora, será cada vez mais raro encontrá-lo.


Fonte: Folha de São Paulo

Plantas medicinais na odontologia

Autor Victor Hugo Cardoso
02 e 04.04.2012

Parte I


Alho, aroeira, juá, barbatimão. Romã, cajueiro, hortelã, malva… Se fosse para fazer a relação completa, a lista das plantas medicinais amigas da saúde bucal passaria de 500 espécies. “Só no Nordeste, já foram identificadas mais de 260, com 19 indicações diferentes em odontologia”, conta o professor Fábio Correia Sampaio, coordenador do Grupo de Estudos de Fitoterapia aplicada à Odontologia (Gefao), da Universidade Federal da Paraíba. “As plantas mais usadas são as conhecidas pelas atividades analgésica, cicatrizante e anti-inflamatória”, completa o pesquisador, que em 2009 publicou, junto com os colegas do Gefao, um levantamento sobre o uso de plantas medicinais para tratar problemas bucais em João Pessoa.

Na pesquisa, das várias espécies citadas pelos paraibanos, a romã (Punica granatum) foi, de longe, a mais lembrada. A fruta é também uma das espécies mais investigadas na área acadêmica da odontologia. Na literatura científica, não faltam estudos in vitro comprovando que ela é capaz de eliminar diversas linhagens de bactérias e, assim, prevenir a formação do biofilme dental, a famosa placa bacteriana. “Se não for tratado, o biofilme pode progredir para gengivite e até perda dos dentes e óssea”, explica a microbiologista Paula Cristina Aníbal, que, há quase uma década, estuda a romã na Faculdade de Odontologia de Piracicaba, ligada à Universidade de Campinas (Unicamp). O interesse principal de Paula na fruta é o seu potencial antimicrobiano no combate aos fungos do gênero Candida, que está implicado no surgimento da candidíase oral, o popular “sapinho”. Em 2010, Paula descobriu, em sua pesquisa de doutorado, que também nessa frente a romã é boa de briga. “Os extratos da P. granatum promovem alterações nas células dos fungos, como má-formação da parede celular, inibição do crescimento e agregação celular”, explica.

Tudo bem que a romã pode se destacar na boca do povo e nos microscópios dos cientistas, mas quem ainda reina absoluto nos consultórios é o cravo-da-índia (Eugenia caryophyllata). Suas propriedades antissépticas, aromáticas, analgésicas, cicatrizantes e antifúngicas são conhecidas, literalmente, há séculos. Em 1728, o francês Pierre Fauchard, considerado o pai da odontologia moderna, já indicava o óleo do cravo para o tratamento da dor de dente e da cárie dentária. Seu princípio ativo mais importante, o eugenol, é usado em restaurações desde o final do século 19. É ele, aliás, o responsável pelo cheiro típico dos consultórios de dentista. “O óleo de cravo, embebido em pelota de algodão, pode ser aplicado diretamente no dente cariado dolorido”, diz Rogério Cavalcante, de Rio Branco (AC), cirurgião dentista habilitado em Fitoterapia pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO).

E tem mais: “O chá pode ser usado contra a dor e também para halitose, estomatite e gengivites”, afirma Cavalcante. Autor dos livros As Plantas na Odontologia (Edição do autor, 265 págs.) e Plantas da Amazônia na Saúde Bucal (Edição do autor, 76 págs.), o cirurgião defende que o cravo-da-índia seja adotado como símbolo universal da odontologia. “Ele é a planta mais largamente empregada pelos dentistas do mundo inteiro”, justifica.

Em seu consultório em Curitiba, a dentista Beatriz de Bittencourt Grotzner, também habilitada em fitoterapia, receita outras plantas. Uma delas é a zedoária (Curcuma zedoaria), cujo extrato trata inflamações nas gengivas. “Ela tem ação antibacteriana, antifúngica e analgésica, mas seu uso é contraindicado para grávidas e mães que estão amamentando”, conta Beatriz, que ainda receita bochechos com chá verde (Camelia sinensis). “Ele inibe o crescimento da Streptococcus mutans, uma das bactérias causadoras da cárie, além de ter ação anti-inflamatória e antioxidante”, completa.

Beatriz também lança mão, com frequência, do extrato de própolis. “Ele é coadjuvante no tratamento das enfermidades gengivais, estomatites, aftas, úlceras bucais, candidíase bucal, boca seca e halitose”, lista. Tanta versatilidade deve-se às atividades antimicrobiana, antifúngica, anti-inflamatória e cicatrizante da substância. Ou seja, tudo o que nosso sorriso mais precisa.

Parte II

Romanzeira (Punica granatum)

As propriedades antimicrobianas são atribuídas aos taninos, substâncias concentradas principalmente na casca do caule e do fruto. É dotada ainda de poderes anti-inflamatórios e antibacterianos, além de conter substâncias capazes de estancar hemorragias. O suco é usado contra úlceras na boca. Já as flores entram em ação no tratamento das gengivas, prevenindo a perda dentária. Em experimentos, o extrato da casca de romã mostrou-se tão eficaz no combate à placa bacteriana quanto a clorexidina, composto muito usado em antissépticos bucais e assepsias pré-cirúrgicas.

Malva (Malva sylvestris)

Possui propriedades anti-inflamatórias, antibacterianas, antimicrobianas, antifúngicas e cicatrizantes. A infusão ou tintura das folhas secas, flores e raízes ajuda a tratar gengivites e dor de dente. “Pode ser utilizada sob a forma de bochecho para inflamações na boca, mas em doses excessivas pode ter efeito laxativo”, alerta a dentista Beatriz de Bittencourt Grotzner.

Juá (Zizyphys joazeiro)

Tem ação antimicrobiana e antisséptica. Seu pó pode ser usado como creme dental, pois desestabiliza o biofilme (a placa bacteriana), ajudando em sua remoção.

Aroeira (Schinus terenithiofolius)

Possui ação antimicrobiana, anti-inflamatória e antiulcerogênica, sendo utilizada como antisséptico e no tratamento de estomatites. Além disso, apresenta atividade bactericida e antifúngica. Sua tintura pode ser usada para esterilizar escovas dentais contaminadas com a bactéria Streptococcus mutans, a principal causadora da cárie.

Cajueiro-roxo (Anacardium occidentale)

Essa árvore tipicamente nordestina é rica em taninos, que lhe conferem poderes anti-inflamatórios e anti-hemorrágicos. Tem ação antisséptica, antifúngica e antiviral. O chá da casca da árvore combate feridas, estomatites, aftas, cáries e queimaduras bucais. O óleo é indicado para dor de dente.

Hortelã (Mentha spicata)

A ação antimicrobiana dessa erva acaba de ser comprovada pela cirurgiã dentista Iza Teixeira Alves Peixoto, em sua tese de doutorado na Faculdade de Odontologia de Piracicaba. Ela descobriu que o óleo essencial da hortelã combate o fungo causador do “sapinho”. E o melhor é que a Mentha não afetou o metabolismo das células epiteliais, agindo apenas no fungo. O estudo é importante porque várias pesquisas já demonstraram que a eficácia dos agentes antifúngicos usados atualmente, como o fluconazol, vem diminuindo devido à resistência microbiana.

Açaí: da tigela para o dentista

Gostoso e energético, o açaí (Euterpe oleracea) agora virou “evidenciador de placa bacteriana” – aquele corante que aponta a aglomeração de bactérias no esmalte dos dentes. A dentista Danielle Emmi, da Universidade Federal do Pará (UFPA), foi quem teve o insight para desenvolver o corante natural, ao observar que a fruta deixa a boca e os dentes coloridos de vermelho. Obra da antocianina, a mesma substância que dá cor às uvas rubras. 

Ao testar um concentrado do corante de açaí, a pesquisadora confirmou a suspeita e ainda teve uma boa surpresa. “O açaí consegue detectar as áreas comprometidas já a partir do momento em que o biofilme começa a se formar, algo que os corantes hoje disponíveis no mercado não fazem”, diz Danielle. “A eficácia do corante natural chegou a ser 90% superior à dos corantes sintéticos em uso hoje.”

O concentrado, que está patenteado, foi desenvolvido para consultórios, mas, segundo Danielle, nada impede que ele entre na composição de produtos acessíveis à população. “É possível desenvolver produtos baratos, como enxaguantes e pastas de dentes.” Aí, bastará um bochecho na frente do espelho para flagar a placa. Danielle segue apostando na biodiversidade da Amazônia e agora investiga outras espécies, como a castanha-do-pará, o bacuri, a pupunha e o tucumã. “Eles podem ter efeito protetor contra as cáries”, desconfia. Já o uxi tem ação anti-inflamatória e potencial para inibir o crescimento das bactérias formadoras da placa.

O poder da copaíba

Nativa da Amazônia, a copaíba (Copaifera langsdorffii) já ganhou fama por sua ação antibacteriana e analgésica. Agora, o óleo dessa árvore faz parte da composição de um cimento odontológico desenvolvido na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e usado para preencher o canal radicular – o espaço dentro do dente onde fica a polpa.

Quem já fez tratamento de canal sabe: é preciso tirar a polpa, limpar e preencher o espaço vazio com uma massa. “Hoje, não existe um produto que cumpra esse papel dentro dos padrões físicos e biológicos ideais”, diz a professora Angela Garrido, que desenvolveu o novo cimento. “O produto ideal não pode escoar ou se retrair, deve preencher o canal sem falhas para não entrar umidade e ainda possuir atividade antimicrobiana, pois fica em contato com as células do paciente”, esclarece. “O cimento à base do óleo de copaíba cumpre tudo isso e ainda custará cinco vezes menos do que os produtos tradicionais.”

Outra vantagem: o óleo natural não irrita os tecidos e não causa inflamações, um efeito colateral comum dos cimentos já utilizados. O produto foi patenteado e aguarda liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para chegar ao mercado.



Pesquisa com planta mulungu integra livro editado na Croácia

Diana Monteiro - jornalista

A pesquisa “O estudo fitoquímico e avaliação antinociceptiva e anti-inflamatória da planta Erytrhina mulungu”, da mestre em Ciências pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) Mariana Santos Gomes de Oliveira, virou um capítulo em um livro científico editado na Croácia e lançado internacionalmente no último mês de fevereiro. A planta mulungu na medicina popular é utilizada com ação anti-inflamatória para o combate a diversas doenças, e o capítulo elaborado pela pesquisadora alagoana tem como tema “Uma revisão fitoquímica e etnofarmacológica do gênero Erythrina”.

A boa aceitação do livro intitulado de Phytochemicals - A Global Perspective of Their Role in Nutrition and Health (Fitoquímicas – Uma Perspectiva Global e seu Desenvolvimento em Saúde e Nutrição), no mundo científico é destacada pela pesquisadora Mariana Gomes devido aos mais de 200 acessos registrados na internet em menos de um mês do lançamento, a maior parte deles feita pelos Estados Unidos, China e Brasil .

O livro é composto por 26 capítulos e o artigo da pesquisadora alagoana, em inglês, pode ser acessado pelo link http://www.intechopen.com/articles/show/title/a-phytochemical-and-ethnopharmacological-review-of-the-genus-erythrina.

“Ter um capítulo em um livro de publicação internacional significa um reconhecimento ao meu trabalho e à minha contribuição científica às pesquisas nas áreas de Saúde e Nutrição. Agradeço especialmente ao meu orientador do mestrado, professor João Xavier, pelo estímulo recebido”, frisa Mariana, informando que fez uma ampla consulta tanto na literatura relacionada ao estudo biológico quanto na literatura popular. Também são co-autores do capítulo do livro os professores Antônio Euzébio Goulart Sant'Ana, do Instituto de Química e Biotecnologia (IQB), Magna Suzana Alexandre Moreira, do Instituto de Ciências Biológicas (ICBS) e o mestrando Pedro Gregório Vieira Aquino, do IQB.


Testes comprovam eficiência

A pesquisadora Mariana Oliveira informa que os estudos científicos realizados durante dois anos para comprovarem os efeitos analgésicos e anti-inflamatórios da planta Erythrina mulungu obedeceram quatro fases com minuciosos testes em camundongos. A pesquisa para o isolamento dos constituintes da planta foi no Laboratório de Pesquisas em Recursos Naturais, do IQB, coordenado pelo professor Euzébio Goulart S'Antana, e os testes em camundongos, com a inoculação de extratos de várias partes da planta mulungu para avaliar o potencial do anti-inflamatório da planta, ocorreram no Laboratório de Farmacologia e Imunidade do ICBS, coordenado pelaa professora Magna Suzana Moreira.

Uma das fases do estudo científico para a comprovação da eficiência da planta mulungu foi o teste da contorção abdominal dos camundongos, denominado cientificamente como teste de provocação da nocicepção (dor), induzida por ácido acético. “Por via oral aplicou-se nos animais o extrato da planta e após 40 minutos injetou-se o ácido acético por via intraperitonial [abdômen], para observarmos, após dez minutos, quantas vezes os camundongos se contorciam e constatamos o efeito positivo da planta na redução da dor”, explica Mariana.

Ela acrescenta que também constou da pesquisa o teste denominado de ensaio de nocicepção induzida por formalina, que é uma substância causadora do processo inflamatório e dor, aplicada por via subcutânea na pata traseira dos camundongos. “Identifica-se a dor causada pela formalina pelas lambidas do animal na pata. Outro teste realizado foi o de provocação de peritonite nos camundongos e em ambos os casos comprovou-se a eficácia da planta mulungu no combate a dor e ao processo inflamatório”, afirma a pesquisadora Mariana.



Rede municipal já conta com 9 medicamentos fitoterápicos nas unidades de saúde


Produtos apresentam menos reações adversas e são mais versáteis

A Secretaria de Saúde adicionou oito produtos fitoterápicos na Relação Municipal de Medicamentos (Remume), que já contava com o xarope de Guaconas farmácias da rede pública há mais de um ano. São eles as cápsulas de Cáscara Sagrada (Rhamnus purshiana), Unha-de-Gato (Uncaria tomentosa), Alcachofra (Cynara scolymus), Isoflavona de Soja (Glycine max), Garra-do-Diabo (Harpagophytum procumbens) e Espinheira-Santa (Maytenus ilicifolia), além dos géis de Aroeira (Schinus terebenthifolius) e Unha de Gato. Os novos medicamentos são produzidos à base de plantas medicinais e indicados para inflamações, dores reumáticas e equilíbrio hormonal, entre outros males.

Distribuídos nas 23 unidades de saúde de Mauá pela coordenadoria de Assistência Farmacêutica, os medicamentos só podem ser dispensados para os usuários mediante apresentação de receita médica atualizada proveniente do SUS e de cartão de usuário ou documento de identidade.

Para racionalizar e capacitar a equipe, os médicos da rede, no próximo dia 26, serão orientados sobre indicações, uso e resultados de cada substância. Assim, poderão receitar os novos produtos aos pacientes. De acordo com a Secretaria de Saúde, além de mais baratos, os fitoterápicos apresentam menos reações adversas durante seu uso pelos pacientes. Além disso, muitas vezes, um mesmo comprimido possui princípios ativos mais versáteis e evitam a necessidade de o paciente tomar diferentes produtos.

A intenção ao adotar a dispensação de fitoterápicos é integrar a medicina tradicional com a medicina complementar alternativa, uma vez que estes medicamentos têm eficácia científica comprovada e custos reduzidos. O Brasil, rico em biodiversidade, foi um dos 188 países que assinaram o acordo estabelecido no âmbito da Organização das Nações Unidas para a conservação da diversidade biológica, utilização sustentável de seus componentes e repartição justa e equitativa dos benefícios da utilização dos recursos genéticos. No mesmo documento, ressalta-se a importância dos conhecimentos tradicionais de povos indígenas e comunidades locais para o alcance destes objetivos.

A dispensação de medicamentos à base de plantas medicinais e fitoterápicos na rede pública é recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) desde a Conferência Internacional sobre Atenção Primária em Saúde, realizada em 1978, em Genebra, na Suíça. Em concordância com a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, do Governo Federal, 12 produtos já constam na Relação Nacional de Medicamentos (Rename) do Ministério da Saúde. Destes, três passaram a integrá-la neste mês. 

A dona de casa Maria do Socorro da Silva tem problemas asmáticos e tradicionalmente fazia o xarope de Guaco com uma receita caseira. Agora, com a receita médica, ela pode receber o medicamento diretamente na farmácia da Unidade de Saúde do Jardim Guapituba, apresentando a receita do clínico geral. “Os fitoterápicos são melhores porque apresentam menos efeitos colaterais e encontrá-los prontos e perto de casa ajuda bastante”, disse.

A Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde de Mauá recebeu, por dois anos consecutivos, em 2010 e 2011, as primeiras colocações do Prêmio Nacional de Incentivo ao Uso Racional de Medicamentos, do Ministério da Saúde.


sexta-feira, 20 de abril de 2012

O outro lado das plantas espontâneas dos quintais

Todas são dos quintais,são comestíveis, a maioria é medicinal, algumas são indicadoras da qualidade do solo e, por outro lado, esquecidas da maioria da população.


Aliás, muitos a chamam, injustamente, de plantas daninhas.


Uma é usada desde a antiguidade. Outra é uma poderosa expectorante, e tem ainda uma que é usada contra infecções na garganta.


Se puder, tente identificá-las, e aproveite e escreva, também nos comentários, sobre como são preparadas  na culinária.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Site muito interessante sobre plantas medicinais

http://www.ufjf.br/proplamed/

Notícia interessante de Angola: Jornadas científicas estudantis recomendam uso de plantas medicinais


Malanje - As primeiras jornadas cientificas estudantis dos cursos de enfermagem e medicina, da faculdade de medicina de Malanje, recomendaram domingo, a integração das plantas medicinais, na medicina convencional, como forma de auxiliar os curativos das enfermidades, caracterizadas de ancestrais. 

As jornadas estudantis recomendaram igualmente aos futuros profissionais de enfermagem e medicina, o reforço de estudo de plantas medicinais e vias de integração bioenergética, como medidas de diversificar as soluções de cura e a redução da taxa de mortalidade.

O aprofundamento de estudos sobre os conhecimentos de prevenção e concepção de gémeos siameses toracopágos, bem como a tomada de medidas que visem a redução de casos de hipertensão arterial e diabetes, fazem parte das recomendações e conclusões das jornadas.

Os discentes universitários das ciências medicinais comprometeram-se, ao nível das suas pesquisas, evidenciar esforços, nos métodos de pesquisa científica e conceituação das enfermidades de hipertensão arterial e diabetes, como formas de se reduzir o índice de prevalência das referidas doenças.

Por sua vez, a vice-decana para os assuntos académicos e investigação científica da faculdade de medicina, Paula Regina Simões, ao encerrar as jornadas, mostrou-se satisfeita, pelo nível de qualidade dos 19 trabalhos de pesquisa científica, apresentados pelos discentes, tendo realçado ser um bom começo, para os futuros profissionais do sector da saúde.

Elogiou de forma particular, os quatro trabalhos de pesquisas científicas, dos 19 apresentados ligados ao uso das plantas medicinais em Malanje, nomeadamente sobre as Siameses toracopágos, Glicemia e sua regulação, doenças diarreicas agudas e o alcoolismo, bem como as suas causas e consequências.

Precisou que os referidos trabalhos têm qualificação ímpar, tendo em vista o rigor, clareza e coerência apresentados na elaboração dos mesmos.


As primeiras jornadas técnicas científicas estudantis da faculdade de medicina, decorreram durante dois dias, sob o lema “o estudante de enfermagem e medicina e os desafios do futuro”.

A Faculdade de Medicina conta com 750 estudantes do 1º ao 4º ano do curso de medicina e do 1º e 2º da especialidade de enfermagem.


Data: 16.04.2012


III Simpósio Internacional de Plantas Medicinais e Nutracêuticas

Link do evento: http://www.3ismnp.com.br/
Data: 14 e 18 de outubro de 2012
Local: Centro de Convenções na cidade de Aracaju, no estado de Sergipe. 

Estudo ensina a usar plantas medicinais


O Núcleo de Educação Ambiental promove nesta quarta-feira (18), das 14h às 16h, um estudo sobre o confrei. Os estudos coordenados pelo grupo PAS (Plantas Medicinais, Meio Ambiente e Saúde), dentro do Viveiro Municipal, têm como objetivo divulgar o uso correto de cada espécie de planta medicinal para ter o efeito terapêutico adequado, com uma interação entre o saber popular e o saber científico. 

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, estes encontros esclarecem a população promovendo a conscientização e a preservação das espécies nativas com valor medicinal. Para estudantes e profissionais da saúde são fornecidos certificados de participação -- não é necessário fazer inscrição prévia. Este ano também serão estudadas espécies como capuchinha, poejo, malvarisco, hortelã, quebra-pedra, alfazema e boldo.


O Núcleo de Educação Ambiental fica dentro do Viveiro de Jacareí -- rua Theófilo Teodoro Rezende, 39, Campo Grande. Informações: 3953-6822.


Obs. trabalho legal dos colegas, e que vi nascer, e me espanto, com alegria, sobre o quanto cresceu. Parabéns para Rosemeire Sarto, extensivo a todos que trabalham com ela.

Paraná inicia construção da Política Estadual de Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos


O uso racional de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos já é reconhecido mundialmente como uma opção eficaz e confiável para o tratamento de diversas doenças. O Paraná é o principal produtor desses princípios ativos naturais do país e, por isso, o Governo do Estado formou uma comissão para discutir a elaboração de uma política estadual que regule o setor e estimule o cultivo, produção, processamento, comercialização e o uso desses produtos.

O grupo se reuniu pela primeira vez nesta terça-feira (17) e surgiu de uma demanda do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra que apresentaram ao secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, uma série de problemas enfrentados pelos produtores de plantas medicinais do Paraná. 

Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, o mercado fitoterápico necessita de apoio dos gestores para ganhar mais espaço no Brasil. “Acreditamos no potencial desses medicamentos e eles não podem ser vistos apenas como uma segunda alternativa de tratamento. Em alguns casos a fitoterapia é a melhor forma terapêutica e apresenta resultados bastante satisfatórios”, disse. 

Além disso, o risco de reações adversas é muito menor do que em relação aos outros medicamentos convencionais. “Contudo, como todo medicamento, é recomendado que a pessoa procure um médico antes de sua utilização”, ressaltou Paz.

As diretrizes da política estadual deverão ser apresentadas até o início do segundo semestre e levarão em conta cada etapa da cadeia produtiva desses medicamentos. “Vamos envolver diversos órgãos governamentais e outras entidades da sociedade para construir uma política que compreenda ações viáveis. O objetivo é criar normas de vigilância em saúde e possibilitar um processo de qualificação de todo este setor no Estado”, afirmou o chefe do departamento de Vigilância Sanitária, Paulo Costa Santana.

A comissão é formada por representantes das Secretarias da Saúde, Agricultura e do Abastecimento, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, do Movimento Popular da Saúde, dos conselhos regionais de Farmácia e Medicina, da Universidade Federal do Paraná, de universidades estaduais, da Itaipu Binacional e do Consórcio Paraná Saúde.

SUS - Neste ano, o Ministério da Saúde incluiu três novos fitoterápicos na lista oficial de medicamentos fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde. Agora a lista do SUS conta com 12 medicamentos deste gênero. “Eles só podem ser dispensados a partir da apresentação de uma prescrição médica e estarão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios que aderirem à fitoterapia”, explicou Santana.


Data: 17/04/2012

Um pequeno exemplo da sabedoria dos índios

10 plantas medicinais relacionadas ao conhecimento indígena

Ipecacuanha ou poaia (foto: http://www.herbalmedicinefromyourgarden.com)


Caapeba ou pariparoba (foto: sites.google.com)



Sucupira ou sicupira (foto: sites.google.com)

Embaúba (foto: sites.google.com)

Jurubeba  (foto: sites.google.com)

Um dos vários araçás, o araçá-vermelho (http://www.apremavi.org.br)




Para comemorar o dia do índio, poucas palavras, sem nomes científicos, e muita ação. 
Simplesmente, mostrando uma pequena parte do conhecimento que possuem sobre a flora.


Os nomes populares, para os índios, eram objetivos e fáceis de memorizar. Alguns exemplos:


Caapeba - pequena árvore
Embaúba - árvore oca
Araçá - fruto que possui olhos
Jurubeba - espinho chato


Obs. muitos destes nomes foram modificados para facilitar a pronúncia.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Homenagem ao dia de nascimento de Monteiro Lobato

Explicações da Emília sobre o por que algumas plantas não produzem sementes.


As frutas têm sementes com o fim de perpetuar a espécie, mas se o homem se encarrega de perpetuar a existência de certas plantas por meio de enxerto, como faz com a laranja baiana, essas plantas percebem que as sementes já lhe são inúteis e deixam de fabricá-las.


Da crônica: O Visconde científico


Monteiro Lobato: nascido no dia 18 de abril de 1882, em Taubaté, Estado de São Paulo, Brasil.

Confusões com a grande turma dos manjericões

10 exemplos de cultivares de manjericões

Ocimum basilicum minimum 'Greek'

Ocimum basilicum 'Globette'

Ocimum americanum

Ocimum basilicum 'Freddy'

Ocimum basilicum 'Marseilles'

Ocimum basilicum 'Purple Delight'

Ocimum basilicum 'Purple Ruffles'

Ocimum basilicum 'Pistou'

Ocimum 'African Blue'

Ocimum basilicum 'Genovese'



Se tem um gênero complicado de classificar suas espécies, é o Ocimum.
São inúmeras espécies, um bocado de variedades e um tanto de cultivares (variedades já com nome comercial).
As fotos de alguns e os seus respectivos nomes, retirados da empresa http://www.richters.com, fornecem exemplos.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Plantando Na Cidade " Liceu Coração de Jesus"

Felipe, filho do Victorino, em ação. Parabéns!
Foto: Marcos Victorino

Manjericão-comum



Depois da cebolinha e da salsinha, e do coentro no Norte e Nordeste, o condimento mais utilizado no país é o manjericão-comum.  A facilidade de seu cultivo contribui para sua ampla utilização, pois basta um local ensolarado e solo com matéria orgânica.

A planta do texto é o manjericão-comum ou a alfavaca (Ocimum americanum L.), mas é bom detalhar para ter certeza de qual se trata, para que não ocorram confusões. Esta variedade é a mais fácil de ser encontrada nos quintais em quase todos os Estados brasileiros, devido a sua rusticidade.  Suas folhas são pequenas, não mais que 3 cm de comprimento, de formato ovalado, e sua altura varia de 0,5 a 1,0 m

No Brasil, dependendo do local, são utilizados principalmente esses dois nomes populares para denominar a espécie deste artigo, mas, no nosso Vale do Paraíba ambos são mencionados, o que gera uma pequena confusão. Outro problema, tanto aqui quanto nas demais regiões brasileiras, é que são vários os tipos, o que complica sua certeira denominação científica.

São tantos os cultivares ou as variedades (alguns pesquisadores citam mais de 100), que se recomenda usar uma forma de classificá-los, que pode ser quanto ao aroma (pois têm os tipos anis, canela, cânfora, cravo, doce, limão), ou quanto à cor (verde e roxo; além dos variegados). 

Há cultivares comerciais do gênero Ocimum, principalmente da espécie O. basilicum, com coloração verde escura, verde clara, púrpura, verde com manchas púrpuras e na forma crespa ou lisa, por exemplo. Alguns possuem nomes interessantes, como os de folha roxa; Purple ruffles e Purple castle; outros são famosos na culinária, como o Genovese (manjericão do molho Pesto) e o Toscano. Esta variação dificulta a interpretação de resultados de pesquisa, quando há menção apenas da espécie.

Com relação ao cultivo, uma dica é, que quando começar a secar seus galhos, recomenda-se replantar em outro local, e a muda pode ser feita de estacas retiradas do próprio galho. Outra é que se retirar as flores, que também podem ser usadas como condimentos, a planta fica com mais biomassa, ou seja, produz mais área foliar. A falta de água e o inverno rigoroso podem contribuir para que tenha um menor ciclo de vida.

Suas folhas são usadas para cozimento de legumes e recheio de aves. Peixes ficam deliciosos quando deixados descansar em molho com limão, manjericão, cebola e salsa. Tempera bem carnes assadas. Usa-se para aromatizar vinagres. No caldo de verduras, dá mais sabor e força às sopas e às carnes. 

Na culinária, algumas dicas: como no cozimento o seu aroma é perdido, recomenda-se picar as folhas e espalhá-las sobre o alimento quente ou frio; no prato cozido, deverá ser acrescentado um pouco antes de servi-lo e, para sua conservação, deverá ser picado e misturado com uma pequena quantidade de óleo de oliva. 

Nas indústrias é usado como aromatizante de alimentos e bebidas, e seu óleo volátil possui ações inseticidas, agindo como repelente de insetos. Na medicina popular, suas folhas e flores são utilizadas no preparo de chás para ações tônicas e digestivas, sendo comumente indicadas também para problemas respiratórios e reumáticos. 

Na área da Medicina Veterinária seu uso se deve principalmente à sua ampla ação antimicrobiana. Já foi testado com eficácia contra os microorganismos Staphylococcus aureus, Salmonella cholleraesuis e Escherichia coli

Autores do texto: Marcos Roberto Furlan e acadêmica de veterinária Daniele Danezi Savio



segunda-feira, 16 de abril de 2012

Paulo Freire




É fundamental
que eu saiba não
haver existência
humana sem risco
de maior ou menor risco.
Enquanto objetividade
o risco implica
a subjetividade
de quem o corre.


Cora Coralina

Saiu o semeador a
semear.
Semeou o dia todo
e a noite o apanhou
ainda
com as mãos cheias de
sementes.
Ele semeava tranqüilo
sem pensar na colheita
porque muito tinha colhido
do que outros semearam.

Quem é esta?

Esta espécie, na minha impressão, está cada vez mais difícil de encontrar. Para alguns é planta invasora e para outros é uma espécie ornamental.

domingo, 15 de abril de 2012

Uma Proposta de Integração entre os Saberes Populares e Científicos


O Projeto é resultado da iniciativa dos alunos de graduação em Licenciatura Plena em Biologia do IFPA – Campus Abaetetuba. Sob orientação do Professor M. Sc Jeferson Miranda Costa, os alunos vêm desenvolvendo pesquisas em etnobotânica com o objetivo de estimular a integração entre os saberes populares e os conhecimentos científicos.

A comunidade abaetetubense participou das atividades socializando os conhecimentos sobre a flora da região com os alunos do IFPA. Para identificação das plantas medicinais mais usadas pela população foram coletados dados em entrevistas e análises. Os entrevistados participaram de turnês-guiadas, onde foram coletadas amostras de plantas indicadas como medicinais.  Amostras foram utilizadas para compor hortas de plantas medicinais e para confecção de exsicatas, que são amostras de plantas prensadas e em seguida secas em estufa.

Na etapa seguinte, as espécies foram fotografados para elaboração de um banco de imagens e formulação de um catálogo de plantas medicinais. As hortas foram construídas em um laboratório ao ar livre no Campus Abaetetuba. Na delimitação das hortas foram utilizadas garrafas pet’s preenchidas com água. Foram plantadas as principais espécies medicinais utilizadas em Abaetetuba, como Cymbopogon citratus (capim-santo), Bryophyllum sp. (pirarucú) e Lippia sp. (erva-cidreira). Além disso, um espaço disponível foi utilizado como berçário para produção e conservação de mudas.

Com este projeto inicia um processo que deve resultar na valorização do conhecimento tradicional a cerca das plantas medicinais, enriquecendo-o com as informações científicas a respeito das mesmas, fornecendo meios para resgate e difusão dos resultados para comunidade em geral.

Os alunos do projeto foram contemplados no programa de assistência estudantil do IFPA Campus Abaetetuba na modalidade Bolsa de Extensão no período de 2011. 

O Campus Abaetetuba tem recebido alunos de várias escolas do município bem como, as hortas vem sendo utilizadas para aulas e treinamentos com os próprios alunos dos cursos regulares e dos programas como Mulheres Mil e PRONATEC.

Link: 

Data da reportagem: 13.04.2012

III Workshop Potencial Biotecnológico da Caatinga acontece em Petrolina


A UFPE está entre os promotores do III Workshop Potencial Biotecnológico da Caatinga, que acontecerá no dia 24 deste mês, das 9h às 17h, no Campus Petrolina da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), como parte das comemorações ao Dia Nacional do Bioma Caatinga, em 28 de abril. O evento vai reunir estudantes de graduação e pós-graduação, ambientalistas, representantes de instituições governamentais e de órgãos de fomento. As inscrições podem ser feitas via preenchimento da ficha de inscrição, que deve ser enviada para o e-mail  mironoliveira99@yahoo.com.br.

Logo após a abertura, a professora Márcia Vanusa da Silva, do Departamento de Bioquímica da UFPE, vai coordenar a mesa-redonda “Conservação e substâncias biologicamente ativas do Bioma da Caatinga”, que contará com as palestras “Manejo de espécies florestais para a região Semiárida”, de Marcos Drumond, da Embrapa Semiárido; “Avaliação do potencial químico e farmacológico de espécies da família Bromeliaceae nativas da caatinga: pesquisa de novas moléculas com atividade analgésica, antiinflamatória e antiulcerogênica”, do professor Jackson Roberto Guedes da Silva Almeida, do Colegiado de Ciências Farmacêuticas da Univasf; e “Plantas da Caatinga: atividade contra microrganismos patogênicos”, com o professor Alexandre José Macedo, da UFRGS, coordenador da Rede de Biofuncionalização de Superfícies.

A partir das 14h, a mesa-redonda “Caracterização de metabólitos especiais e sistemas produtivos de plantas medicinais”, coordenada pelo professor Jackson Roberto Guedes da Silva Almeida, da Univasf, vai apresentar os temas “O Bioma da Caatinga como fonte de recursos genéticos para o melhoramento de plantas”, com Carolina V. Morgante, da Embrapa Semiárido; “Isolamento e identificação estrutural de metabólitos secundários oriundos das plantas da Caatinga”, com a professora Tânia Maria Sarmento da Silva, do Departamento de Química da UFRPE; e “Desenvolvimento de cadeia produtiva de plantas medicinais”, com a professora Cláudia Sampaio de Andrade Lima, da UFPE.

Em seguida, o tema será “Instituto de bioprospecção e conservação da Caatinga- IbcC”, com a professora Márcia Vanusa da Silva, coordenadora do IbcC. Além do IBcC, da UFPE e da Univasf, também promovem o evento a Rede Nanobiotec Brasil - Biofuncionalização/Capes, a Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente – MMA, a Fundação Joaquim Nabuco – MEC, o Projeto GEF Mata Branca e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Inovação Farmacêutica- INCT-IF. O evento acontecerá na Sala de Núcleo Temático 3, do Campus Petrolina da Univasf.



Programação 3° dia


15 de junho
08:00 - 09:00h
Cursos 1-8
08:00- 09:00h
Oficina: Fitocosméticos e Aromaterapia
Prof. Msc. Ângela de Góes Lara Cardozo (CESCAGE)
09:00 - 10:30h
Mesa Redonda - Tema: Do campo à Industria Farmacêutica - desafios e perspectivas
Fitoquímica - Prof. Dr. Rosendo Yunes (UFSC - SC e UNIVALI - SC)
Agronomia - Prof. Dr. Cirino Correa Jr (EMATER – PR)
Legislação – Prof. Dr. Luiz Carlos Marques (UNIBAN - SP)
Farmacologia -
 em fase de confirmação
Ensaios Clínicos -
 em fase de confirmação
10:30 - 11:00h
Intervalo para o café
11:00 - 11:30h
Palestra: Plantas medicinais na Veterinária – um mercado em ascensão - em fase de confirmação
11:30 - 12:00h
Palestra: Plantas da Amazônia: vivências terapêuticas
Tacyana Julieta Schmidt (Distrito Sanitário Indígena – DISEI – São Gabriel da Cachoeira – AM)
12:00 – 12:30h
Palestra: Utilização de florais de Bach como adjuvante terapêutico
Prof. Dr. Júlio César Sandrini (UNIPAR- Paranavaí- PR)
12:30 - 14:00h
Intervalo para almoço
14:00 - 14:30h
Palestra - Avaliação Clínica e Efetividade Terapêutica de plantas medicinais em Odontologia (gengivites, placa bacteriana, doenças periodontais)
Prof. Dr. Vitoldo Koswlowski Jr (UEPG - Ponta Grossa - PR)
14:30 - 15:00h
Palestra: La Sub-Red sobre el genero Piper: Situación actual y futura Compuestos naturales bioactivos: -La importancia de la información etnofarmacológica.
Prof. Dr. Armando Cáceres (Universidad de San Carlos de Guatemala- Guatemala)
15:30 - 16:00h
Colégio Agrícola Augusto Ribas / UEPG - 75 anos semeando educação
Prof. Diógenes Spartalis (Colégio Agricola Augusto Ribas / UEPG)
16:00 - 16:30h
Intervalo para Café
16:30 - 17:00h
Palestra: Estrategias generales para la determinación Estructural de Compuestos de Origen Natural
Prof. Dra. Alice Perez - (Universidad de Costa Rica- Costa Rica)
17:00 - 17:30h
Encerramento e definição sobre o VII Simpósio