quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Seminário Latino-americano e Caribenho de agricultura urbana e periurbana

http://www.mds.gov.br/saladeimprensa/noticias/2012/novembro/arquivos/Programacao-SeminarioAUP.pdf

Triple Banana (Picture)

Proteção natural » Revista Herbarium

Texto: Raquel Marçal, de Curitiba |1 de novembro de 2012



Pesquisas apontam as plantas que blindam a pele contra os efeitos nocivos dos raios ultravioleta

Todas as plantas são dotadas de substâncias, principalmente nas folhas e flores, que as protegem da radiação solar. Natural, portanto, que alguém se perguntasse se esses compostos que blindam os vegetais contra os raios ultravioleta (UV) também poderiam ser aliados da nossa pele. É o que têm feito cientistas do mundo inteiro, especialmente depois que suspeitas começaram a rondar os protetores solares comerciais. “Toxicologistas têm demonstrado que algumas substâncias orgânicas presentes em filtros solares como a oxibenzona, também conhecida como benzofenona-3, afetam o fígado, os rins e órgãos do sistema reprodutor”, explica o professor Angelo C. Pinto, do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

A desconfiança aumentou em 2009, quando a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste) divulgou os resultados de uma análise apontando que oito das dez principais marcas de protetor solar em loção vendidas no país não são eficazes. O teste mostrou ainda que dois produtos não são resistentes à água e quatro não bloqueiam raios UV-A, aqueles que, dependendo da freqüência e da intensidade da exposição, podem levar ao aparecimento de câncer e ao envelhecimento precoce da pele.

Por isso, são bem-vindas as conclusões positivas de estudos que avaliaram o potencial de várias plantas medicinais de proteger a cútis. No Brasil, pesquisas feitas na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto já comprovaram os efeitos protetores dos extratos de Ginkgo biloba, da calêndula (Calendula officinalis) e do breu (Protium heptaphyllum), aplicados na pele. Em comum, essas espécies têm o fato de serem ricas em antioxidantes. “Esses compostos têm a capacidade de sequestrar os radicais livres produzidos na pele pela exposição à radiação solar”, explica a professora Maria José Vieira Fonseca, que orienta alguns desses estudos na universidade.

Uma revisão bibliográfica assinada por dois pesquisadores americanos e publicada na edição de agosto do periódico Alternative and Complementary Therapies apontou os mesmos méritos em outras espécies. O extrado de calaguala (Phlebodium aureum), planta encontrada na América Central e na América do Sul, foi capaz de reverter os efeitos negativos dos raios UV-B, que provocam queimaduras, quando administrado por via oral. E ainda deu proteção extra a pacientes de vitiligo. Já o chá verde (Camellia sinensis) mostrou-se eficaz em tratamentos que combinaram a aplicação de cremes com o consumo de cápsulas contento o extrato da planta.

Os autores do artigo também destacaram plantas que protegem a pele estimulando o sistema imunológico. “A exposição crônica e excessiva aos raios UV exerce alguns de seus efeitos negativos por meio na supressão imunológica e há diversas pesquisas envolvendo ervas que agem no sistema imunológico para evitar esse problema”, explicam os estudiosos. Entre as espécies com essa propriedade estão o ginseng asiático (Panax ginseng) e a uva (Vitis vinífera), fruta recheada de substâncias antioxidantes conhecidas como proantocianidinas.

Com tantos avanços nas pesquisas, a próxima geração de protetores solares tem tudo para ser mais natural.
Phlebodium aureum
Protium heptaphyllum

Paulinho Pedra Azul - Jardim da Fantasia - Tv Câmara (Talentos)


Para relaxar no feriado.
Bom demais esse mineiro!

Bananas serão alimento essencial em mundo mais quente

Banana para o clima

As mudanças climáticas poderão fazer das bananas uma fonte alimentar crucial para milhões de pessoas. A conclusão é parte de um relatório encomendado pela ONU ao Grupo Consultor de Pesquisas Agrícolas Internacionais (CGIAR, na sigla em inglês), uma entidade que reúne pesquisadores de todo o mundo.

O objetivo da entidade é reduzir a pobreza rural, aumentar a segurança alimentar e melhorar a saúde e a nutrição humana, fazendo uso de um gerenciamento sustentável de recursos naturais.

Trocando batata por banana

De acordo com o CGIAR, a banana poderá vir a substituir a batata em alguns países em desenvolvimento. Os especialistas analisaram os efeitos de mudanças climáticas em 22 das mais importantes commodities agrícolas mundiais.

Eles preveem uma queda na produção de batata, arroz e trigo - três dos produtos agrícolas que mais oferecem fontes de calorias.

O cultivo de batata, que cresce melhor em climas temperados, poderá sofrer com aumentos de temperatura e mudanças climáticas. 

Os autores afirmam no relatório que estas mudanças poderão oferecer "uma oportunidade para o cultivo de certas variedades de bananas" em regiões de altitude mais elevada, até mesmo nos locais em que atualmente batatas são cultivadas.

Trocando trigo pela mandioca

O documento afirma que o trigo fornece a mais importante proteína e fonte de caloria derivada de um vegetal. Mas acrescenta que o cereal enfrentará dificuldades no mundo emergente, onde preços de algodão, mandioca e soja jogaram o trigo para terras agrícolas mais pobres, o que pode fazer com que o produto esteja mais vulnerável a problemas ligados às mudanças climáticas.

Um possível substituto, especialmente no sul da Ásia, poderia ser a mandioca, que é mais resistente a climas mais intensos.

Fontes de proteínas

Uma das principais preocupações dos pesquisadores é como obter fontes de proteínas que compõem a dieta alimentar. A soja é uma das principais fontes de proteína, mas ela é suscetível às mudanças climáticas.

Cientistas afirmam que o feijão-fradinho, conhecido na África subsaariana como "carne de pobre" é resistente a secas e se adapta melhor a climas quentes e, portanto, poderia ser uma boa alternativa à soja. Folhas de feijão também podem ser usadas como alimento para gado.

Em alguns países, como a Nigéria e o Níger, fazendeiros já estão trocando a produção de algodão pela de feijão-fradinho.

Data: 01.11.2012
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Cuiabá: Workshop de estatística aplicada à etnobotânica

Período de realização: 05 a 07 de dezembro de 2012 

Coordenação: Prof. Dr. Domingos Tabajara de Oliveira Martins 
Organização: MSc. Isanete Geraldini Costa Bieski 
Instituições promotoras: Fazenda do Cerrado e Laboratório de Farmacologia da UFMT 
Docente: Profa. Dra. Patrícia Muniz de Medeiros (Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável - Universidade Federal da Bahia) 

Local: Anfiteatro da Faculdade de Medicina da UFMT 
Cidade: Cuiabá, MT 
Período de inscrição: 05 a 10 de novembro de 2012

Requisitos: graduandos, pós-graduandos e profissionais de Biologia, Farmácia, Enfermagem, Medicina, Estatística, Nutrição, Biomedicina, Química, Agronomia, Engenharia Florestal e áreas afins com interesse em botânica, etnobotânica, etnobiologia, etnoecologia, etnomedicina, etnofarmacologia e farmacologia. 
Vagas: 40 

Inscrição (via e-mail): isabieski19@gmail.com ou Lab.: (65) 3615-8862; Cel.:(65) 9633-1077; (65) 8118-1128 Contacto: Isanete Bieski 

Baixar ficha de inscrição no site: www.fazendadocerrado.com.br

São Paulo: III Seminário de Plantas Medicinais - Faculdade Cantareira


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Cidades brasileiras x porcentual de árvores nas calçadas



Victor Brecheret - homenagem ao dia do Saci

Fruta em pó pode ser armazenada e não estraga

Fruta em pó pode ser armazenada e não estraga
O grupo espanhol decidiu estudar a melhor forma de obter produtos mais duráveis, mas que conservem a maioria das propriedades das frutas originais. [Imagem: UPV]

Consumo de frutas

Especialistas recomendam comer pelo menos cinco porções de frutas e vegetais por dia. Cada porção pesa 80 gramas. No entanto, a realidade é bem diferente, já que estamos testemunhando um declínio gradual do consumo de frutas e vegetais, especialmente entre as crianças.

Esta é uma das razões que fizeram uma equipe de pesquisadores de Valência (Espanha) desenvolverem novos produtos que possam promover o consumo de frutas.

Frutas em pó

O principal fator que afeta a estabilidade e a vida útil das frutas é o seu alto teor de água. Assim, o grupo espanhol decidiu estudar a melhor forma de obter produtos mais duráveis, mas que conservem a maioria das propriedades das frutas originais.

Para isso, eles aplicaram técnicas de liofilização, também chamadas de secagem por congelamento (freeze-drying), e secagem por atomização (spray drying). Kiwi, morango e toranja foram os primeiros frutos a literalmente virar pó.

A ideia é usar o pó de frutas para polvilhar em outros alimentos, ou como um ingrediente funcional em sucos, purês, leite ou chá. Outro produto que a tecnologia pode criar são fatias de frutas secas, adequadas para lanches, muito mais saudáveis do que os salgadinhos.

Pronto para vender

Segundo Nuria Martínez Navarrete, pesquisadora da Universidade Politécnica de Valência, o consumo de frutas é baixo porque as frutas frescas duram apenas alguns dias. E isto está em desacordo com nosso estilo de vida atual, que em muitas ocasiões nos impede de fazer compras diariamente. É por isso, segundo a pesquisadora, que consumimos mais alimentos processados, produtos que são de longa duração e fáceis de preparar.

Esta tendência pode mudar graças a projetos como este, tão logo os resultados sejam transferidos para as empresas de alimentos.

Toranja em pó

Os resultados da pesquisa mostram que a liofilização conserva os compostos bioativos que são responsáveis pelos efeitos benéficos que a toranja tem sobre nossa saúde, também mantendo sua propriedade antioxidante.

De acordo com os pesquisadores, cada 100 gramas de toranja fresca produz entre 10 e 15 gramas de toranja em pó. Metade dessa dose poderia temperar uma porção de salada. Ou, acrescentando 85 mililitros de água, pode render suco equivalente a meia toranja.

Texto: Lauren Kelly Wickman
Data: 26.10.2012
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Componente do açafrão (Curcuma longa) evita metástase

Curcumina

O açafrão em pó tem sido usado durante séculos na culinária e como medicamento natural para o tratamento de osteoartrite e outras doenças. Seu ingrediente ativo, a curcumina, ou cúrcuma, inibe reações inflamatórias.

Um novo estudo conduzido por uma equipe da Universidade Ludwig-Maximilians (Alemanha) mostrou agora que a curcumina também pode inibir a formação de metástases, o processo de espalhamento do câncer.

Açafrão contra metástase

O câncer de próstata é um dos tumores malignos mais comuns no mundo ocidental, e muitas vezes é diagnosticado apenas depois que tumores metastáticos se formaram em outros órgãos.

A Dra Beatrice Bachmeier verificou que o composto natural derivado do açafrão inibe a formação de metástases. A curcumina é um polifenol, responsável pela cor característica do curry.

Como é bem tolerada pelo organismo, a curcumina é, em princípio, adequada tanto para uso profilático (prevenção primária) como para a supressão de metástases no caso de um tumor já presente (prevenção secundária).

Testes da curcumina

Em um estudo anterior, Bachmeier e seus colegas demonstraram que a substância retirada do açafrão reduz de forma estatisticamente significativa a formação de metástases pulmonares no câncer de mama avançado.

Já existem testes em andamento com a substância contra cânceres de pele e de intestino:

Os pesquisadores queriam saber a eficácia da curcumina na prevenção de metástases do câncer da próstata, assim como determinar o mecanismo de ação do composto.

Citocinas

As células tumorais produzem imunomoduladores pró-inflamatórias, incluindo as citocinas CXCL1 e CXCL2.

Os pesquisadores demonstraram que a curcumina diminui a expressão destas duas proteínas, e que este efeito se correlaciona com uma diminuição na incidência das metástases pulmonares dos cânceres de próstata e mama - os testes foram feitos em animais.

"Graças à ação da curcumina, as células tumorais sintetizam pequenas quantidades das citocinas que promovem a metástase" diz Bachmeier. "Como consequência, a frequência da formação de metástases é significativamente reduzida."


A curcumina, presente no açafrão, é um poderoso antioxidante que, além de evitar inflamações, é um reforçador do sistema imunológico e, além de seus efeitos contra o câncer, ajuda a reconstruir medula espinhal. (Imagem: UCLA)

Data: 24.10.2012
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Melancia melhora o coração e controla ganho de peso

Redação do Diário da Saúde

A pesquisa atribui os efeitos à citrulina, um composto encontrado na melancia, que desempenha um papel ativo na manutenção da saúde cardiovascular. (Imagem: Shubin Saha/Purdue)

Citrulina

A inclusão de suco de melancia na alimentação normal reduz o peso, os níveis de colesterol e a placa arterial. Em linhas gerais, a melancia melhora a saúde do coração e ajuda a controlar o ganho de peso.

A pesquisa atribui os efeitos à citrulina, um composto encontrado na melancia, que desempenha um papel ativo na manutenção da saúde cardiovascular. O estudo foi publicado no Journal of Nutritional Biochemistry.

Benefícios da melancia

Estudos anteriores indicaram que a melancia é eficaz contra a pressão alta.

"Nós estávamos interessados na citrulina porque estudos anteriores mostraram que ela pode reduzir a pressão arterial," disse Shubin Saha, da Universidade Purdue (EUA). "Nós não constatamos redução da pressão arterial, mas as outras mudanças são promissoras."

Os pesquisadores alimentaram dois grupos de camundongos com dietas ricas em gordura saturada e colesterol.

Metade das cobaias recebeu água contendo 2% de suco de melancia, enquanto as outras receberam a mesma quantidade de água suplementada com uma solução que corresponde ao conteúdo de hidratos de carbono do suco de melancia.

Os animais que consumiram suco de melancia ganharam 30% menos peso do que o grupo de controle, e apresentou 50% menos colesterol LDL, o chamado mau colesterol. O grupo que consumiu melancia apresentou ainda uma redução de 50% nas placas em suas artérias, bem como níveis elevados de citrulina.

Nutracêuticos

"Nós sabemos que a melancia é boa para a saúde, pois contém citrulina," disse Sibu Saha, professor da Universidade de Kentucky. "Nós não conhecemos ainda seu funcionamento em nível molecular, e este será o próximo passo [da pesquisa]."

Os cientistas estão interessados em encontrar um mercado secundário para as melancias nos nutracêuticos, que são alimentos ou ingredientes alimentares que oferecem benefícios para a saúde além dos seus efeitos nutricionais.

Data: 20.10.2012
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Tomate diminui risco de derrame

Recentemente cientistas japoneses descobriram que o tomate possui outro nutriente que evita as doenças cardiovasculares. (Imagem: Wikimedia)

Licopeno

Comer tomates ou alimentos à base de tomate está associado com um menor risco de sofrer um acidente vascular cerebral, ou derrame.

Os tomates são ricos no antioxidante licopeno.

Pessoas com maiores quantidades de licopeno no sangue apresentaram uma probabilidade 55% menor de ter um acidente vascular cerebral do que as pessoas com as menores quantidades de licopeno no sangue. A conclusão é de um estudo realizado na Universidade Leste da Finlândia, pela equipe do Dr. Jouni Karppi, e publicado no jornal médico Neurology.

Licopeno e derrame

O estudo envolveu 1.031 homens com idades entre 46 e 65 anos. O nível de licopeno no sangue foi testado no início do estudo, e os voluntários foram monitorados durante uma média de 12 anos.

Durante esse tempo, 67 homens tiveram um derrame. Entre os homens com os níveis mais baixos de licopeno, 25 de 258 homens tiveram um acidente vascular cerebral.

Entre aqueles com os mais altos níveis de licopeno, 11 de 259 homens tiveram um acidente vascular cerebral.

Dieta rica em frutas e verduras

Quando os pesquisadores focaram apenas nos derrames devido a coágulos sanguíneos, os resultados foram ainda mais fortes. Aqueles com os mais altos níveis de licopeno apresentaram uma probabilidade 59% menor de ter um acidente vascular cerebral do que aqueles com níveis mais baixos.

"Este estudo traz mais evidências de que uma dieta rica em frutas e vegetais está associada com um menor risco de AVC," disse Karppi.

O estudo também analisou os níveis sanguíneos dos antioxidantes alfa-caroteno, beta-caroteno, alfa-tocoferol e retinol, mas não encontrou nenhuma associação entre os níveis desses compostos e o risco de acidente vascular cerebral.

Data: 09.10.2012
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Quase 50% das frutas e vegetais produzidos não são consumidos

Fora da mesa


Quase 50% das frutas e vegetais produzidos são desperdiçados ao longo da cadeia que vai do produtor ao consumidor. A conclusão é do projeto europeu "Veg-i-Trade", que tem a participação de pesquisadores brasileiros da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Estas perdas ocorrem do campo à mesa: durante a produção agrícola, processamento, distribuição, nos supermercados e nas casas dos consumidores.

O objetivo dos pesquisadores é tentar reduzir as perdas na cadeia de produção das frutas e vegetais. E os consumidores também têm um papel a desempenhar.

Desperdício de frutas e vegetais

De acordo com um relatório da Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO), as principais perdas estão ligados à produção dos produtos frescos.

Cerca de 20% dos alimentos frescos são perdidos, entre outros, devido a:
  • danos acidentais durante a colheita
  • danos por insetos
  • danos mecânicos e/ou vazamentos durante a operação de colheita
  • não atendimento a requisitos de qualidade dos supermercados e outras empresas.
Mas os pesquisadores constataram que as perdas continuam depois que as frutas e vegetais foram para comercialização.

Oferta sem demanda e demanda sem uso

A falta de sintonia entre a oferta e a demanda é outra razão importante para as perdas. Durante o manejo pós-colheita e o processamento, 5,5% das verduras e vegetais se perde, por exemplo, por más condições de armazenagem, na produção de suco, ou durante as interrupções de processo e acidentes.

Na cadeia de distribuição e supermercados, outros 7,5% são perdidos devido à degradação e superação do prazo de validade. Finalmente, 13% do que é produzido se perde devido ao comportamento dos consumidores, que jogam fora frutas e vegetais ainda comestíveis.

Um dos elementos importantes, responsável pelo desperdício nas residências, é a perda devido ao armazenamento em temperatura inadequada, ou simplesmente por deixar passar o prazo de validade.

Doar para quem precisa

Nem todas as perdas são irreversíveis, porque um grande esforço tem sido feito na valorização destes produtos. Em instalações de fermentação, produtos frescos não negociáveis podem ser transformados em energia.

Produtos frescos ligeiramente danificados também podem ser aproveitados para fazer produtos derivados como doces, sopas etc.

Talvez por estar sendo feito na Europa, o estudo não levanta como possibilidade de aproveitamento a doação dos alimentos não comercializados para pessoas carentes ou instituições que atendem a essas pessoas.

Redação do Diário da Saúde
Data: 10.10.2012
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Ômega-3 restaura telômeros, que encurtam com o envelhecimento

Redação do Diário da Saúde

Telômeros

Tomar suplementos do ácido graxo ômega-3 suficientes para equilibrar os óleos comuns da dieta ocidental pode retardar um processo biológico chave ligado ao envelhecimento.

O estudo mostrou que a maioria dos adultos de meia-idade com sobrepeso, mas saudáveis, que tomaram suplementos de ômega-3 por quatro meses alteraram a proporção do seu consumo de ácidos graxos de uma maneira que ajudou a preservar pequenos segmentos de DNA nos glóbulos brancos do sangue.

Esses segmentos, chamados telômeros, diminuem ao longo do tempo em muitos tipos de células, como uma consequência do envelhecimento.

Suplementação dos telômeros

No estudo, o alongamento dos telômeros nas células do sistema imunológico foi mais prevalente em pessoas que melhoraram substancialmente a proporção de ômega-3 em relação a outros ácidos graxos em sua dieta.

A suplementação de ômega-3 também reduziu o estresse oxidativo, provocado pelo excesso de radicais livres no sangue - cerca de 15% em comparação com os efeitos observados no grupo que tomou placebo.

Os participantes no estudo tomaram ou 2,5 gramas ou 1,25 grama de ômega-3. Os participantes do grupo placebo tomaram pílulas contendo uma mistura de óleos vegetais comuns na dieta ocidental.

Outro estudo recente também havia mostrado uma associação entre a ingestão de ômega-3 e efeitos benéficos quanto ao envelhecimento: Ômega-3 e exercícios físicos retardam envelhecimento

Nutrição e envelhecimento

"A descoberta sobre os telômeros é provocativa na medida que sugere a possibilidade de que um suplemento nutricional possa realmente fazer a diferença no envelhecimento," disse Jan Kiecolt-Glaser, da Universidade do Estado de Ohio (EUA), principal autora do estudo.

Em outra publicação recente deste estudo, Kiecolt-Glaser e seus colegas relataram que suplementos de ácidos graxos ômega-3 reduziram as inflamações no mesmo grupo de adultos.

"A inflamação em particular está no coração de vários problemas de saúde. Qualquer coisa que reduza a inflamação tem um monte de efeitos potencialmente saudáveis entre os adultos mais velhos", disse ela.

Data: 03.10.2012
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Maçã: saúde a cada mordida » Revista Herbarium

Texto: Thais Szegö, de São Paulo |26 de outubro de 2012

É um pecado não comer esse alimento repleto de benefícios nutricionais e poderes para prevenir doenças
Uma maçã por dia mantém o médico longe, já dizia o velho ditado em inglês. E quem criou essa frase estava coberto de razão, pois não restam dúvidas de que a fruta é capaz de fazer maravilhas pela nossa saúde. Estudos já mostraram que ela combate as doenças cardiovasculares, a asma e o diabetes do tipo II, melhora a função pulmonar, reduz o aparecimento de alguns tipos de câncer, em especial o de pulmão, ajuda a regular o intestino, facilita a perda de peso, deixa a garganta e as cordas vocais mais saudáveis, é uma ótima aliada da higiene dental, afia a memória… Ufa! Realmente não faltam razões para rechear o cardápio com esse alimento.

O segredo por trás dessa quantidade de benefícios oferecidos ao organismo é um mix poderoso de nutrientes. “A maçã é rica em flavonoides, que são antioxidantes naturais, além das vitaminas A, B, C e E e minerais, como o fósforo e o ferro”, conta a nutricionista Renata Saffioti, da Sabor Integral Consultoria em Nutrição, em São Paulo. A fruta também conta com os taninos, que têm ação adstringente e anti-inflamatória, e o ácido málico, que tem o poder de limpar o sangue, retirando os detritos deixados pelo metabolismo e, segundo pesquisas, ainda é um forte aliado contra inflamações na boca, na garganta e nos intestinos. “A fruta também é antiácida e diurética e pode ser usada como um digestivo natural”, acrescenta Renata.

As suas fibras são uma atração à parte. Uma unidade média, cerca de 100 gramas, fornece aproximadamente 10% da nossa necessidade diária desse nutriente. A principal delas é a pectina, um tipo solúvel que ajuda a reduzir o colesterol e aumenta a sensação de saciedade, fornecendo uma grande ajuda para quem está em guerra contra a balança.

Na hora da compra, todos os tipos são bem-vindos e a escolha depende muito do gosto pessoal, mas, se possível, opte pela Gala. “Apesar das diferenças entre as variedades serem bem pequenas, estudos mostraram que ela conta com mais benefícios”, afirma Renata. Quando for consumi-la, o ideal é sempre comer a fruta fresca e com casa. “Isso porque é nessa parte que está concentrada a maior parte dos nutrientes, especialmente no caso da pectina”, conta a nutricionista.

Link:

Uruguai: selos com plantas medicinais

Guiné Equatorial: selos com plantas medicinais


Peru: selos com o tema plantas medicinais


Alemanha: selo sobre planta medicinal (für die wohlfahrtspflege)


Cultivo de mandacaru garante forragem para os rebanhos nos períodos mais críticos de seca



Marcelino Ribeiro
Cultivo de mandacaru garante forragem para os rebanhos nos períodos mais críticos de seca
Nilton em área cultivada com mandacaru
Na seca, nos momentos mais graves da falta de água e de alimentos para os rebanhos, é inevitável ao pequeno agricultor do semiárido, de poucos recursos técnicos e financeiros, adentrar a caatinga em busca de uma das poucas plantas a se conservar verde: o mandacaru. A espécie, que tem folhas na forma de espinhos, é quase sempre a única fonte de comida disponível na vegetação nativa para os animais.

Por estas características de resistência às altas temperaturas e às chuvas irregulares da região, que o técnico Nilton de Brito Cavalcante, da Embrapa Semiárido, recomenda aos agricultores o cultivo dessa cactácea nas suas propriedades, a exemplo do que fazem com a palma, os capins ou o milho.

Há dez anos, ele avalia o plantio de mandacaru em uma área experimental do centro de pesquisa. Para ele, os resultados são “animadores”, a começar pela produção.

Estratégia – No primeiro ano de plantio, com espaçamento de 1m x 1,5 m – o que equivale a mais de 6.660 plantas/ha, o agricultor consegue colher cerca de 30 t/ha com o corte dos brotos que nascem no período. Convertida para massa seca, que é a medida de referência para indicar o impacto sobre o ganho de peso dos animais, essa quantidade equivale a 5,1 toneladas/ha. 

No décimo ano do plantio, a produção pode alcançar 285,17 ton/ha de massa verde e 48,47 ton/ha de matéria seca. 

Trata-se de volume de alimento muito bom, que fica disponível para ser ofertado aos animais quando a seca alcança o seu pico de maior intensidade na região, revela Nilton de Brito.

Segundo ele, trata-se de planta “excelente” para o pecuarista formar uma reserva forrageira estratégica na sua propriedade. No semiárido, de maneira geral, este papel cabe a outra cactácea já muito difundida que é a palma. 

Contudo, o mandacaru tem evidentes vantagens: possui maior teor de proteína, resiste melhor à falta de chuvas e o primeiro corte acontece no primeiro ano. 

O plantio em áreas cercadas é uma alternativa de exploração e que aumenta a capacidade de suporte das propriedades. Além disso, é um modo de substituir o extrativismo da espécie durante a estiagem, por um aproveitamento mais sustentável da espécie.

O intenso corte que costuma acontecer nesses períodos tem levado à diminuição acentuada de pés de mandacarus na caatinga. Em alguns locais da região, a população de plantas diminuiu tanto que muitos agricultores precisam se deslocar mais de 50 km distantes da sua comunidade para encontrar a cactácea na vegetação nativa.

Manejo – Do tempo que realiza testes com a espécie em uma área de 4 ha da Embrapa Semiárido, Nilton chegou à conclusão que o plantio e manejo do mandacaru são simples. Fazer muda, por exemplo, é muito fácil: basta cortar um pedaço de 20 a 30 cm dos cladódios ou galhos, deixar secar durante dois a cinco dias na sombra e, então, pôr em uma cova com profundidade de 15 a 20 cm, adubada com esterco de caprinos ou bovinos.

O plantio pode ser feito antes das primeiras trovoadas no semiárido. Contudo, se acontecer durante o período de chuva, o cultivo deve ser em terreno bem drenado. Se houver encharcamento, é possível a morte de grande quantidade de mudas, alerta o técnico da Embrapa. 

Durante o crescimento o agricultor vai precisar apenas roçar o local do plantio uma vez por ano.

Outra informação importante para garantir a sobrevivência do mandacaru é não cortar a planta no tronco principal. De acordo com as avaliações na área experimental, Nilton afirma que isto pode representar a morte da planta. Por outro lado, se são cortados apenas os galhos, a vida útil da planta aumenta e ela fica produtiva por muito mais tempo.

Para ele, não há dúvida que o mandacaru é uma alternativa forrageira interessante que os criadores do semiárido podem ter nas suas propriedades. 

Contatos:
Nilton de Brito Cavalcante – 87 3866 3640
nilton.brito@cpatsa.embrapa.br

Fernanda Birolo - Jornalista (MTb/AC 81)
fernanda.birolo@cpatsa.embrapa.br

Marcelino Ribeiro - Jornalista (MTb/BA 1127)
marcelino.ribeiro@cpatsa.embrapa.br
87 3866 3734

Gilberto Pires – Núcleo de Comunicação Organizacional
gilberto.pires@embrapa.br
87 3861 4442

Data: 31.10.2012
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Proteína de planta nativa tem atividade antitumoral

Testes in vitro mostram que a pulchellina interfere na síntese de proteínas e atua na morte celular programada
Texto: Valéria Dias, da
Proteína poderá ser usada para desenvolver fármacos contra tumores

São Paulo - Pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) estão desenvolvendo estudos com a pulchellina, uma proteína extraída das sementes da Abrus pulchellus, espécie de trepadeira nativa no País, encontrada no nordeste brasileiro e também na África. Os estudos in vitro mostraram que a pulchellina apresenta uma atividade tóxica celular, interferindo na síntese de proteínas. Outra particularidade é que ela leva à apoptose, que é a morte celular programada.

Essas características fazem dela uma candidata ao desenvolvimento, no futuro, de fármacos dirigidos ao tratamento de tumores, principalmente os superficiais (de pele). Os estudos estão sendo conduzidos pelo Grupo de Biofísica Molecular “Sérgio Mascarenhas”, do IFSC, sob a coordenação da professora Ana Paula Ulian de Araújo, com participação da professora Leila Maria Beltramini, do IFSC, além de outros três pesquisadores, técnicos e alunos de pós-graduação.

A pulchellina é considerada uma proteína inativadora de ribossomos (locais de síntese de proteínas dentro das células) do tipo 2 (RIP tipo 2). “A ricina, encontrada na mamona, e a abrina, encontrada na Abrus precatorius, pertencem à mesma família e podem ser consideradas como outros exemplos mais conhecidos dessa família de RIPs tipo 2”, conta a professora Ana Paula.

A pesquisadora explica que os primeiros estudos começaram a ser realizados há cerca de dez anos, quando o pesquisador Renato de Azevedo Moreira, da Universidade Federal do Ceará, forneceu algumas sementes da planta para pesquisa.

Ao longo deste tempo, foi possível realizar alguns estudos básicos sobre a pulchellina, como os de caracterização da citotoxicidade da proteína, bem como o isolamento e a identificação de isoformas. “Identificamos quatro isoformas mais viáveis para aplicação em pesquisas, sendo que algumas são mais tóxicas que outras”, diz a professora.

Moléculas recombinantes

A molécula da pulchellina apresenta duas partes. Uma é responsável pelas atividades de toxicidade. A outra, responde pelo mecanismo que permite a sua entrada dentro das células. “Estamos trabalhando tanto com a proteína nativa, extraída e purificada diretamente da planta, como também com as duas partes isoladamente, obtidas por meio de engenharia genética”, explica. “Neste processo, o gene da planta foi isolado e introduzido em uma bactéria para esta célula produzir as partes da proteína em um meio de cultura apropriado. Estas novas moléculas são chamadas de recombinantes”, conta.

Atualmente, os pesquisadores contam com a parceria de uma empresa de biotecnologia de Campinas, onde estão sendo realizados estudos in vitro e em animais com o objetivo de desenvolver uma formulação que permita a entrada da cadeia tóxica da pulchellina dentro da célula tumoral sem afetar as demais. “A ideia é que uma vez desenvolvida a nanoestrutura e a formulação, a toxina poderá ser utilizada sobre tumores localizados superficialmente”, diz a professora.

O projeto para aplicação biotecnológica da pulchellina está em andamento e encontra-se em fase de avaliação da eficácia do sistema tanto in vitro como in vivo. A pesquisa tem apoio do Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas (RHAE) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Data: 31.10.2012
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Vietnã: Mad frenzy to search for medicinal leaf in Kon Tum Province

Local residents from Kon Ray and Kon Plong Districts in the highland province of Kon Tum are flocking to the forest in search of a particular medicinal plant whose leaf is selling in China and Taiwan (China) for a very high price.
The herb leaf Anoechilus Roxburghii is said to have great medicinal value

Regardless of the wet weather, residents from both these districts are flocking to the forest in a mad frenzy to search for the medicinal plant whose leaf, with scientific name Anoechilus Roxburghii or Ludisia Discolor, is an important and vital medicinal herb.

This particular plant grows to a height of 20-30cms, and its leaf has a velvety-texture, with the upper surface being dark green with intricate silvery veins. The lower surface of the leaf is pale purple in color.

Strong young men, elderly people and even children are dropping classes in a mad rush into the forest in search of the medicinal leaf, in the hope of earning more money as it sells for VND1 million a kilogram.

For years, the leaf was rumored to have medicinal value for treatment of many chronic diseases. Chinese and Taiwanese people are willing to buy the leaf in bulk at a very high price.

After Tu Mo Rong and Dak G’lei Districts in Kon Tum Province were found to have the medicinal leaf, Kon Ray and Kon Plong have now been found with it as well. Locals usually uproot the entire plant when they come across it; hence the plant is facing near extinction now.

By D. Trung - Translated by Uyen Phuong
Data: 30.10.2012
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Artigo: Las plantas medicinales, la medicina y los sistemas de salud

Texto: Prof. Dr. Francisco Morón Rodríguez - Laboratorio Central de Farmacología. Facultad de Ciencias Médicas "Salvador Allende". La Habana, Cuba.
Extraído da Revista Cubana de Plantas Medicinales, v.17, n.3, p.210-212, 2012

Varios artículos y comentarios que recién hemos leído, nos han motivado a que reflexionemos con nuestros lectores sobre este tema. Una cuestión muy importante es el criterio de que "la Medicina no tiene apellidos, las que tienen son las especialidades médicas";1 coincido plenamente con esa idea porque con frecuencia se usan los apellidos de complementaria, alternativa, natural, tradicional y otros.

Esos calificativos tienden a crear debates interminables y sirven más para separar que para integrar la medicina. Cuando los leo me pregunto ¿por qué?, si muchos de los procedimientos diagnósticos o terapéuticos que hoy se consideran dentro de esas clasificaciones formaron parte de nuestra medicina hace varios siglos y hasta milenios en occidente, sin omitir su presencia en otras regiones del planeta. 

La mayoría fueron conocimientos y prácticas que se abandonaron por causa de los avances científicos y tecnológicos ocurridos a partir de segunda mitad del siglo XIX, con el desarrollo de la química, la farmacia, la farmacología, otras ramas de la ciencia y el no menos importante efecto del marketing de los nuevos productos y tecnologías. Esa tendencia al abandono o la negación de lo que se ha hecho en medicina, lo cual se sigue haciendo hoy día cada vez que sale una nueva tecnología medicamentosa o no, es sin duda un error grande; tal vez no esté muy lejos el tiempo en el cual el uso de la aspirina, la penicilina o el lavado de las manos pasen a ser considerados como "medicina tradicional" o cualquiera de sus otros apellidos.

Vale destacar que no me refiero a aquellos procedimientos o "sistemas terapéuticos" ideados por determinados investigadores hasta médicos, carentes de bases científicas, de su empleo en Medicina porque nunca se integraron plenamente a ella o de la tradición popular verdadera y que requiere un análisis diferente que no haremos porque están fuera del objeto de esta revista. De hecho, la recomendación original de la Organización Mundial de la Salud, en 1977,2,3 fue incorporar los procedimientos tradicionales a los sistemas de salud en el contexto de cada país y su finalidad era contribuir a que se pudiera alcanzar su objetivo de "Salud para todos en el año 2000".

Un argumento esgrimido frecuente en los artículos que se oponen a recomendar el uso de las plantas medicinales consiste en señalar en las conclusiones que "existe falta de o es insuficiente la evidencia disponible", el lector puede consultar dos ejemplos.4,5 La medicina basada en evidencia (MBE) brinda indudablemente elementos para tomar mejor las decisiones médicas, donde todos sabemos que 2 por 2 no siempre es 4 y muchas veces no lo es. Sin embargo, en pocas ocasiones, se dice o se analiza que para la mayoría de los usos de los medicamentos en el mercado y con amplio empleo actual no se dispone de información que avale sus indicaciones según la MBE; no por eso se han dejado de usar todos en los sistemas de salud.6 

No obstante, se demanda que las plantas tradicionales y los medicamentos herbarios dispongan de esos respaldos. Los que trabajamos en investigaciones de plantas medicinales sabemos que hay mucho valor para la terapéutica en ellas; aunque trabajamos frecuentemente en contra de la falta de interés y hasta de opositores porque la consideran "pasada de moda", "cosa de viejos" o porque no constituye una fuente de patente para dar ganancias a las industrias farmacéuticas. No menos importante es la tradicional falta de financiamiento para las investigaciones que permitan validar los usos de plantas medicinales y desarrollar medicamentos herbarios,7 debido a diversas causas posibles que se señalan.8 Esta situación contrasta con la tendencia actual al incremento del uso por la población de medicinas complementarias, incluidas las plantas medicinales, evidenciado en un estudio realizado en 10 países desarrollados.9

Los sistemas de salud no pueden desatender que las plantas medicinales y los medicamentos herbarios son un recurso terapéutico útil, de bajo costo y sostenibles para todos, si se emplean basadas en los criterios de seguridad, eficacia y calidad, como hace muchos años recomendó la OMS.2,3

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Hermida Acosta R. La Medicina no tiene apellidos, las que tienen son las especialidades médicas. Opinión. Rev Juventud Técnica [citada 23 Mar 2012]. 21 de marzo de 2012 (1 of 4). Disponible en: http://www.juventudtecnica.cu/Juventud%20T/2012/la%20opinion/paginas/especialidades%20medicas.html

2. WHO. The Promotion and Development of Traditional Medicine. Geneva: WHO; 1978. (Technical Report Series 622)

3. WHO. Guidelines for the appropriate use of herbal medicines. Manila; 1998. (Technical Report Series No. 23)

4. Briggs JP. What the Science Says About Complementary Health Practices for Asthma? NCCAM [citada 2012 Apr 18]. April 16, 2012 (4 of 6). Available at: http://nccam.nih.gov/about/offices/od/2012-04?nav=upd

5. Terry R, Posadzki P, Watson LK, Ernst E. The use of ginger (Zingiber officinale) for the treatment of pain: a systematic review of clinical trials. Pain Med. 2011;12(12):1808-18.

6. Fernández Sacasas JA. Controversias en torno a la medicina basada en evidencias. Rev Habanera Ciencias Médicas. 2011;10(3):339-47.

7. Hoareau L, DaSilva EJ. Medicinal plants: a re-emerging health aid. Electronic J Biotechnol. 1999[cited 2012 Apr 20];2(2):(1 of 8). Available in: http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0717- 34581999000200002&lng=es&nrm=iso

8. Miller JS. The discovery of Medicines from plants: A current biological perspective. Economic Botany. 2011;65(4):396-407.

9. Frass M, Strassl RP, Friehs H, Müllner M, Kundi M, Kaye AD. Use and acceptance of complementary and alternative medicine among the general population and medical personnel: a systematic review. Ochsner J. 2012;12:45-56.

Portugal: I Jornadas Técnicas sobre Plantas Aromáticas e Medicinais


terça-feira, 30 de outubro de 2012

Frutas orgânicas produzidas no Vale do São Francisco ganham os supermercados do Brasil

Um projeto pioneiro que começou na feira livre do bairro de Areia Branca, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, tem tudo para ganhar o mundo. Trata-se da comercialização de frutas orgânicas produzidas no Vale do São Francisco. Manga, mamão, goiaba, maracujá e uva já chegam até as prateleiras de mercados de capitais como Fortaleza, Recife e em São Paulo. Na capital paulista, por exemplo, as frutas orgânicas do Vale podem ser encontradas na Ceagesp, considerado um dos maiores entrepostos da América Latina. A proposta é de que, aos poucos, as frutas com certificação orgânica possam chegar aos mercados da Europa e Japão. 

De acordo com informações da Codevasf em Petrolina (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba) - órgão que assessora os produtores orgânicos da região - só para ter uma ideia da saída dos produtos regionais, somente neste mês de Outubro, mais de sete toneladas de produtos foram enviados para a Fruitessence, uma empresa especializada no ramo, situada em Fortaleza. De lá, as frutas são direcionadas para outros mercados, como Recife, por exemplo. 

Há uma perspectiva de que ainda neste mês, cerca de 70 toneladas de manga sejam enviadas para a empresa situada na capital do Ceará. “Há a vontade de diversificarmos a produção, com a inclusão de outras culturas, como melão, melancia, goiaba e abacaxi, de uma lista de trinta produtos. Vamos nos reunir ainda este mês com os produtores e colocar essa ideia na pauta. Até o fim do ano já deve ser possível comprar ainda mais frutas orgânicas produzidas no Vale do São Francisco nas capitais do Nordeste”, explica o agrônomo da Codevasf em Petrolina, Osnan Ferreira. 

Data: 28.10.2012
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Pesquisas com plantas medicinais são temas de eventos no Vale

Publicado em 30 de Outubro de 2012

Experiências e resultados de pesquisas sobre o potencial medicinal de plantas e formas de propagação de mudas a partir de tecidos vegetais serão compartilhados e discutidos no II Workshop de Plantas Medicinais do Semiárido e no I Simpósio de Cultura de Tecidos Vegetais do Vale do São Francisco.

Os eventos acontecem, simultaneamente, entre os dias 7 e 9 de novembro de 2012, no auditório Antônio Carlos Magalhães, do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS) da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). As inscrições já estão abertas e custam R$ 20,00 para estudantes e R$ 30,00 para profissionais.

Os interessados podem acessar o site ou comparecer no DTCS da Uneb das 8h às 12h e das 14h às 17h. Para mais informações, entrar em contato com a Uneb pelo telefone (74) 3611-7363 ou com a Embrapa Semiárido pelo telefone (87) 3866-3808.

Plantas Medicinais Orgânicas Geram Renda para Agricultores Familiares

Paraná é responsável por 90% da produção brasileira de plantas medicinais.
Publicada:30/10/2012

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Paraná é responsável por 90% da produção brasileira de plantas medicinais. São 15 mil toneladas/ano, retiradas de uma área de três mil hectares, com a participação de 1.100 agricultores familiares na atividade. Os agricultores cultivam e vendem a planta seca para indústrias de alimentos, laboratórios e grandes atacadistas de São Paulo.

O cultivo de plantas medicinais orgânicas possui diversas vantagens, tais como: pequena área, preservação do meio ambiente, menor custo de produção, menor intoxicação por defensivos químicos e maior qualidade do produto final.

Há sete anos, a produção de plantas medicinais tornou-se a principal fonte de renda da família da agricultora Roseli Eurich. Em sua propriedade localizada em Arvoredo, há oito quilômetros de Turvo (PR), além de produtos para sua subsistência, são cultivadas as seguintes plantas medicinais: alcachofra, melissa, alecrim, capim limão, orégano e tomilho.

A produção da Família Eurich é toda agroecológica e foi certificada pela ECOCERT. A produção de plantas medicinais na região está amparada na estruturação dos processos de comercialização e assistência técnica. A comercialização é feita por meio da Cooperativa de Produtos Agroecológicos, Artesanais e Florestais de Turvo (COOPAFLORA).

Com o objetivo de gerar emprego e renda de forma sustentável que André Furtado Carvalho elaborou o “Livro Ervas e Temperos – Cultivo, Processamento e Receitas e Uso Medicinal” publicado pela AFE – Aprenda Fácil Editora. Segundo ele, esta obra trata das plantas condimentares mais conhecidas e adaptadas às condições climáticas do Brasil relacionando o processamento das partes utilizadas e receitas culinárias tradicionais.

Por: Dayene Schiavon de Castro.
Créditos/Autor da foto: MDA

Pesquisa examina 4 mil medicamentos na França e mostra que metade deles são inúteis

Levantamento realizado por pesquisadores franceses mostra que metade de todos os medicamentos prescritos por médicos na França são inúteis, 20% apresentam riscos aos pacientes e 5% são perigosos. Os autores do Guia dos Medicamentos, os médicos Philippe Even e Bernard Debré, dedicam 900 páginas para mostrar os resultados de uma avaliação que examinou 4 mil medicamentos e os categorizaram em três diferentes grupos: úteis, inúteis e perigosos. Segundo Even e Debré, o governo francês economizaria mais de 10 bilhões de euros ao ano caso retirasse da lista do sistema de saúde os medicamentos considerados tecnicamente supérfluos ou que apresentam riscos. Isso ainda poderia prevenir mais de 20 mil mortes causadas pelo uso de medicamentos e reduzir até 100 mil internações em hospitais.

Em entrevista à revista Le Nouvel Observateur, que dedicou um dossiê de dez páginas sobre o guia em setembro, Even, que também é diretor do Instituto de Pesquisa Necker, disse que a publicação se baseia em informação científica, e que é resultado da análise de milhares de outras publicações. Uma das substâncias questionadas no guia é a estatina, usada no tratamento contra o colesterol alto (o LDL, considerado maléfico em níveis altos no organismo) e aterosclerose. De acordo com os autores, as estatinas são “engolidas” por 3 a 5 milhões de franceses e custam cerca de 2 bilhões de euros por ano ao Estado. Para Even e Debré, esta droga é “completamente desnecessária”. A “lista negra” ainda inclui anti-inflamatórios e medicamentos usados para problemas cardiovasculares, diabetes, osteoporose, contracepção, dores musculares e aqueles que são vendidos para acabar com o vício à nicotina.
Philippe Even and Bernard Debré (AFP Photo/Daniel Janin/Bertrand Guay)

A repercussão do estudo ainda está preservada na França, onde, porém, tem provocado revolta de médicos e setores da indústria farmacêutica. Enquanto os autores tentam mostrar o quanto a indústria farmacêutica é a “mais lucrativa, cínica e menos ética das indústrias”, a Federação Francesa de Alergia, por exemplo, afirma que “este livro pode provocar mortes e se baseia em afirmações não comprovadas”. Em outubro, jornais da França trouxeram a polêmica à tona, com manchetes repercutindo as listas dos medicamentos inúteis e dos perigosos. O Le Figaro, por exemplo, dedicou seis reportagens, entre setembro e outubro, para abordar o estudo. Em uma delas, fala-se em um “livro chocante” e, na mais recente, já se menciona o “incrível sucesso do Guia de Medicamentos”.

“O capitalismo tornou-se essencialmente especulativo, visando a rentabilidade. Gerentes de empresas exigem 20% de rendimento por ano, condenando-se a políticas de curto prazo absolutamente contraditórias, com a descoberta de novas drogas, que demandam pelo menos dez anos”, explicou Philippe Even à Observateur, ao ser questionado sobre a lógica das indústrias farmacêuticas em relação à criação de novos medicamentos. Mais adiante, Even completa: “Para ganhar mais dinheiro, a indústria tem tentado estender a toda França a ampliação das definições de doenças. E todos nós nos tornamos, assim, os hipertensos, os diabéticos, ou com hipercolesterolemia, com osteoporose. Os laboratórios, com o apoio de muitos especialistas, tem aumentado tratamentos preventivos, dados por 10 a 30 anos, para pessoas saudáveis, para prevenir doenças que jamais terão”.

Ainda sobre a indústria farmacêutica, Even explica que ela alega que gasta 5% para a pesquisa, 15% para o desenvolvimento e 10% para a fabricação, totalmente terceirizada na Índia ou no Brasil. “O setor de saúde está entre os mais lucrativos. Onde está a moralidade? Ele falha por um marketing e por um tráfico de influências para os quais investe nada menos do que 45% do seu volume de negócios”. O dossiê traz, também, artigos sobre a eficácia contestada dos medicamentos usados para o combate ao colesterol e a chamada Síndrome de Sissi, um transtorno descoberto em 1998, na Alemanha. Ele ocorre quando pessoas depressivas encobrem seu abatimento com um comportamento ativo e positivo diante da vida.

Em entrevista ao jornal britânico The Guardian , Even disse que a maioria das drogas criticadas no livro são produzidas por laboratórios franceses. Ele acusa a indústria farmacêutica de “empurrar” medicamentos a médicos que, depois, empurra-os para os pacientes. “É como um polvo com tentáculos que infiltrou todo o poder de decisão de organizações mundiais de saúde, governos, parlamentos, altas administrações em saúde e hospitais e da profissão médica”.

Capa da Observateur com dossiê especial sobre o estudo dos médicos franceses

Segundo o The Guardian, o consumo francês de medicação é de 36 bilhões de euros por ano, cerca de 532 euros por pessoa que tem uma média de 47 caixas de medicamentos por ano. O Estado cobre 77% do custo. Já na Inglaterra, o gasto com medicamentos chega a 271 libras por pessoa. Ao jornal, Even afirma que, ainda na Inglaterra, as pessoas tem a mesma expectativa de vida do que na França, aproximadamente 80 anos, e não são menos saudáveis, apesar do gasto ser menor com medicamentos. 

"Nos últimos 40 anos os pacientes foram informados de que os medicamentos são necessários para eles. Então as pessoas pedem por eles. Hoje temos médicos que querem dar às pessoas medicamentos e pessoas doentes que pedem medicamentos. Não há nada de objetivo ou realista sobre isso”, completou Even durante a entrevista.

No site da Observateur, é possível visualizar um infográfico, em francês, com os 58 medicamentos considerados perigosos, segundo o Guia de Medicamentos. Clique aqui.

A reportagem completa do The Guardian pode ser acessada aqui.

E as reportagens sobre o levantamento no Le Figaro podem ser acessadas aqui.

Data: 30.10.2012
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Eslovênia: Viola odorata no selo


ASEAN: Herbal and Medicinal Plants

http://www.aseansec.org/publications/aseanherbal2010.pdf

Tunísia: plantas medicinais representadas nos selos

Tunisia Post (Office National des Postes Tunisie) has issued the stamp series feature their medicinal plants on June 28 , 2011. The issue stamps comprised of 4 single stamps depicted medicinal plants such as: Green Anise (Pimpinella anisum), Garlic (Allium sativum), Lemon Verbena (Lippa tryphilla), Rosemary (Rosmarinus officinalis).
Green Anise (Pimpinella anisum) is a herbaceous annual plant in the family Apiaceae that can grow to 3 ft tall. The leaves at the base of the plant are simple, 0.5–2 in long and shallowly lobed, while leaves higher on the stems are feathery pinnate, divided into numerous leaves. The flowers are white, approximately 3 mm diameter, produced in dense umbels. The fruit is an oblong dry schizocarp, 3 – 5 mm long, usually called "aniseed".

Green Anise plants grow best in light, fertile, well drained soil. The seeds should be planted as soon as the ground warms up in spring. Its native to the eastern Mediterranean region and Southwest Asia.

Green Anise is sweet and very aromatic, distinguished by its characteristic flavor which has some similarities with liquorice, fennel, and tarragon. Anise contains anethole, a phytoestrogen and has been used to treat menstrual cramps. Its essential oil has reportedly been used as an insecticide against head-lice and mites. Western cuisines have long used anise to flavor some dishes, drinks, and candies.
Allium sativum, commonly known as garlic, is a species in the onion genus, Allium. With a history of human use of over 7,000 years, garlic is native to central Asia, and has long been a staple in the Mediterranean region, as well as a frequent seasoning in Asia, Africa, and Europe. It was known to Ancient Egyptians, and has been used for both culinary and medicinal purposes.

Allium sativum is a bulb. It grows up to 0.5 m (2ft) in height.It produces hermaphrodite flowers. Pollination occurs by insects and bees.Garlic is easy to grow and can be grown year-round in mild climates. While sexual propagation of garlic is indeed possible, nearly all of the garlic in cultivation is propagated asexually, by planting individual cloves in the ground.

Garlic or Allium sativum is also claimed to help prevent heart disease (including atherosclerosis, high cholesterol, and high blood pressure) and cancer.
Lemon verbena leaves are used to add a lemony flavor to fish and poultry dishes, vegetable marinades, salad dressings, jams, puddings, greek yogurt and beverages. It also is used to make herbal teas, or added to standard tea in place of actual lemon (as is common with Moroccan tea). It can also be used to make a sorbet. In addition, it has anti-Candida albicans activity.

Lemon Verbena (Lippa tryphilla) is a perennial shrub growing to 2 –3 m high. The 8 cm long glossy, pointed leaves are slightly rough to the touch and emit a powerful lemon scent when bruised. It is sensitive to cold, losing leaves at temperatures below 0°C although the wood is hardy to -10°C.

Lemon verbena extract containing 25% verbascoside showed strong antioxidant capacity, especially in a lipophilic environment. The capacity of verbascoside to act as an effective radical scavenger in lipophilic environments was also shown. Verbascoside-enriched extracts might have interesting applications in cosmetic, nutraceuticals or functional food. 
Rosmarinus officinalis, commonly known as Rosemary, is a woody, perennialherb with fragrant, evergreen, needle-like leaves and white, pink, purple or blue flowers, native to the Mediterranean region. It is a member of the mint family Lamiaceae. The name "rosemary" derives from the Latin for "dew" (ros) and "sea" (marinus), or "dew of the sea" because in many locations it needs no water other than the humidity carried by the sea breeze to live.

Rosemary is used as a decorative plant in gardens and has many culinary and medical uses. The plant is said to improve the memory. The leaves are used to flavor various foods, like stuffings and roast meats.

Rosemary contains the antioxidants carnosic acid and rosmarinic acid, and other bioactive compounds including camphor, caffeic acid, ursolic acid, betulinic acid, rosmaridiphenol, and rosmanol. Some of these may be useful in preventing or treating cancers, strokes, and Alzheimer's Disease.

The results of a study suggest carnosic acid, found in rosemary, may shield the brain from free radicals, lowering the risk of strokes and neurodegenerative diseases like Alzheimer's disease and Amyotrophic lateral sclerosis,and is anti-inflammatory. Carnosol is also a promising cancer chemoprevention and anti-cancer agent.

Data: 23.08.2012
Link: 

Árvores medicinais representadas em selos da República Dominicana