sexta-feira, 17 de maio de 2013

Compostagem: uma alternativa inteligente para o lixo orgânico, por Marcos Rangel

Composteira. Foto: USP

[EcoDebate] Muita gente tem o desejo de contribuir para a preservação do meio ambiente mas não sabe nem o que fazer com o próprio lixo. Entre muitas maneiras de contribuir, uma delas é separar o lixo seco do molhado, ou seja, o orgânico do inorgânico. Para reciclar o inorgânico é muito fácil, basta lavar as embalagens e separá-las e encaminhar o material para uma estação de reciclagem. Caso a pessoa não tenha tempo, se colocar o lixo separado, já é uma grande ajuda para os catadores nos aterros sanitários.

Mas e o lixo orgânico, o que fazer com ele? Os resíduos orgânicos representam ao menos 50% do lixo gerado nas grandes cidades.

Muita gente não sabe, mas existe a reciclagem de resíduos orgânicos. Este processo, mais conhecido como compostagem, é uma técnica milenar que transforma o lixo orgânico em adubo. A compostagem acontece através do processo de decomposição aeróbica dos resíduos, acelerado por um inóculo. Adiciona-se carbono para elevar a relação carbono – nitrogênio, controla-se a umidade para que as bactérias possam ter contato com o oxigênio e atinge-se altas temperaturas como indicador do trabalho que está sendo realizado pelas bactérias.

No prazo médio de 35 dias, o resíduo orgânico, que era um problema, se transforma em um composto orgânico que pode ser usado como adubo na produção de orgânicos ou doméstica.

A compostagem nada mais é que uma reciclagem dos nutrientes presentes nos alimentos, evita a emissão de CH4 (metano) e chorume e uma excelente alternativa para um dos maiores problemas gerados pelo lixo. Através desse processo, pode-se deixar os aterros sanitários para o recebimento apenas que rejeitos, que sempre existirão.

Já existem empresas especializadas na coleta e compostagem de resíduos gerados por grandes corporações como a VideVerde que tem diversos clientes que aderiram à prática como L´oreal, CSA, Michelin, Glaxo, Supermercados Zona Sul, etc…….

EcoDebate, 17/05/2013

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