sábado, 24 de agosto de 2013

Informática aplicada às ciências agrárias

Educação ambiental como educação científica

Cultiva Setas en casa

Por Dibujando una vida sostenible El 16 de agosto de 2013

Facilísimo, cultiva tus propios hongos comestibles, esos tan caros del supermercado por muy poquísimo con un rendimiento máximo.

Algo tan fácil y tan poco difundido que se lleva haciendo años en todas partes del mundo sin ningún problema, de lo que se ha creado industria y puestos de empleo.

Click en las imágenes para verlas completas.
Que ayuda a la naturaleza y te ayuda a ti.

Los hongos no son ni plantas ni animales, son simplemente hongos, estos ayudan a las descomposición de la materia orgánica para que pueda ser asimilada por las plantas, en todo el mundo, sin excepción. Los hay también que trabajan en conjunto con los árboles para que su adaptación al medio y subsistencia sea aún mayor, dando en el 100% de los casos un aumento de la productividad, asimilación de nutrientes, la resistencia a enfermedades.
Recomiendo eso si, hacerlo con alguien que lo haya hecho antes o entienda del tema.

Cualquier pregunta podéis dejarla en los comentarios e intentaré responderlas.

Víctor Paiam
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Diretrizes ajudam jornalista a tratar do tema da alimentação

Lara Deus - lara.deus@usp.br 
Publicado em 23/agosto/2013
Os conceitos incentivam alimentos naturais e a reflexão sobre processo de produção

Alimentos milagrosos, comidas proibidas e dietas mirabolantes fazem parte do conteúdo da produção midiática atual sobre alimentação. Diante disto, uma pesquisa de mestrado em Ciências da Comunicação (PPGCOM) realizada na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP estabeleceu 32 diretrizes para profissionais da comunicação tratarem do tema, dando base para uma nova abordagem mais reflexiva da questão. As orientações foram elaboradas pela diretora de mídias sociais Tatiana Aoki, que pesquisou as práticas midiáticas e as políticas públicas no campo.

A cada edição, revistas e sites de dieta elegem um “vilão” e um “mocinho” da nutrição, promovendo alguns alimentos e proibindo outros. É o que constatou Tatiana, quando trabalhou em veículos deste segmento. Foi nesta época que começou a perceber também padrões nas matérias de alimentação, que sempre replicavam estudos científicos sem avaliar a veracidade e aplicabilidade dos mesmos. Pesquisando sobre o que levava os meios de comunicação a darem este tratamento ao tema, ela descobriu que há uma ideologia que guia a dieta ocidental e acaba beneficiando a indústria alimentícia: o nutricionismo.

O nutricionismo traz uma abordagem mais científica dos alimentos, afastando o público do entendimento real do que está comendo. O termo, que não é sinônimo de nutrição, aponta para a noção de que os alimentos são a soma de seus nutrientes. “Quando você separa um alimento em nutrientes, cada dia uma coisa pode mudar“, afirma Tatiana, referenciada por Michael Pollan, teórico que descreveu este pensamento. Nesse sentido, o nutricionismo depende de uma forma de dualismo, em que existe um nutriente mau para condenarem e um salvador para beatificarem.

Outro ponto marcante desta ideologia é a culpabilidade da pessoa por sua condição de saúde e alimentação. A pesquisadora aponta que, ao contrário, a saúde das pessoas é também influenciada por fatores externos, como a falta de espaços públicos destinados à prática de exercícios físicos e de acesso a alimentos naturais, sobretudo nas grandes cidades. Incentivar a implementação de políticas públicas em prol da saúde faz parte das orientações que a social media inseriu na conclusão de sua dissertação de mestrado.

As diretrizes

Tatiana, orientada por Alice Mitika Koshiyama, elaborou 32 diretrizes direcionadas àqueles que trabalham com informação sobre alimentação ou desejam fazer políticas públicas para o campo. Elas estão divididas em quatro partes. A primeira encoraja os profissionais a fazerem uma nova abordagem do assunto, desconfiando das pesquisas científicas, da validade dos alimentos e negando as dietas da moda e os ingredientes proibidos. A segunda parte fornece uma explicação a respeito das palavras usadas quando o assunto é dieta e saúde, como “integral” e “orgânico”. Isto porque, segundo ela, a indústria se apropriou destes termos e nem sempre utiliza o adequado quando anuncia seus produtos.

As conexões da comida com o meio ambiente são resgatadas no penúltimo tópico. Nele, há um grande incentivo à reflexão sobre a longa cadeia que a indústria alimentícia submete à comida. Com o nutricionismo, ingredientes naturais perdem valor. “Se a moda é o cálcio, um alimento artificial lotado de cálcio é melhor que do que o leite”, exemplifica a social media. Por último, são explicadas as questões políticas e econômicas que circundam um alimento e seu processo de produção. As diretrizes, na íntegra, podem ser conferidas aqui.

Projeto Educando com a Horta Escolar

A fonte midiática encontrada por Tatiana que contrastasse com o nutricionismo foi o Projeto Educando com a Horta Escolar, da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), ligada à Organização das Nações Unidas (ONU) e ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Ele consiste na distribuição de cartilhas a professores de escolas com baixo IDH – o Índice de Desenvolvimento Humano. No material, a organização incentiva não só a produção do próprio alimento, bem como o questionamento do que a indústria oferece à população.

Além disso, o projeto também trata do tema da segurança alimentar, que Tatiana levantou em sua pesquisa. No Brasil, enquanto 49% da população está acima do peso, 27% vive em situação de insegurança alimentar e nutricional, ou seja, não tem garantia se fará as três refeições do dia. A pesquisadora conclui também que a “alimentação é só um reflexo desse grande problema, que é a desigualdade social”. Segundo a pesquisa, com programas governamentais como o Fome Zero, houve melhora na questão da segurança alimentar, mas ainda faltam políticas que regulamentem o setor alimentício e diminuam os males causados pelo excesso de peso.

Foto: Marcos Santos / USP Imagens

Mais informações: email tati.aoki@gmail.com ou site http://www.behance.net/tatiaoki
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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Londres inaugura seu maior jardim vertical, com 350m²

Um jardim vertical de 21 metros de altura, contendo dez mil plantas e 16 toneladas de terra, foi inaugurado na capital britânica nesta semana. Com área de 350 metros quadrados, a parede viva, projetada por Gary Grant, da consultoria inglesa Green Roof, se tornou a maior parede de plantas de Londres.


Localizado na parte exterior do Hotel Palace, no distrito londrino de Victoria, o jardim é feito com diferentes plantas que foram recomendadas pelo The Royal Horticultural Society como os melhores polinizadores para atrair insetos e animais, como abelhas, borboletas e pássaros para o ambiente urbano.

O muro foi concebido em uma tentativa de reduzir os problemas ambientais locais, tais como inundações e poluição do ar. As 10 mil plantas são irrigadas por água da chuva, que é capturada e armazenada em tanques localizados na cobertura.

"A parede viva é irrigada usando água pluvial, recolhida dos telhados e armazenada em tanques, antes de alimentar a parede, a partir da qual a água se evapora," disse Grant. "Neste sentido, o projeto é um sistema de drenagem sustentável", completou.

O prefeito de Londres, Boris Johnson, está promovendo sistemas de drenagem sustentável para combater as inundações na capital, disse Grant. "O distrito de Victoria sofre com enchentes de água de superfície por causa da preponderância de superfícies impermeáveis, tais como estradas e telhados. Ocasionalmente, quando há chuva forte, o sistema de drenagem se sobrecarrega e as inundações acontecem”, explica.

A parede também servirá como isolante acústico e térmico para o hotel, ajudando a amortecer os ruídos da cidade e mantendo os ambientes internos mais frescos no verão e mais quentes durante o inverno. Além disso, a vegetação pode interceptar poluentes microscópicos conhecidos como material particulado, que, em níveis elevados, podem causar doenças respiratórias.
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Publicada portaria que estabelece incentivo nutricional

22/08/2013

Sai incentivo financeiro para a estruturação e implementação de ações de alimentação e nutrição pelas secretarias estaduais e municipais de saúde (FAN)

Foi publicada no DOU de 20 de agosto de 2013 (Seção 1 páginas 22 a 24) a Portaria nº 1738, que Estabelece incentivo de custeio para estruturação e implementação de ações de alimentação e nutrição pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde com base na Política Nacional de Alimentação e Nutrição (Programa de Financiamento de Ações de Alimentação e Nutrição - FAN).

Este incentivo financeiro é repassado pelo Ministério da Saúde desde 2006 às Secretarias Estaduais de Saúde e às Secretarias Municipais de Saúde dos grandes municípios brasileiros (desde 2009 são contemplados os municípios com mais de 150 mil habitantes).

Segundo a Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN), a portaria 2013 apresenta importantes diferenças em relação às portarias de anos anteriores visando superar as constantes dúvidas e diferentes interpretações quanto à utilização do incentivo financeiro de custeio, que compõem o Bloco de Financiamento de Gestão do SUS, no seu componente para implantação de ações e serviços de saúde.

De acordo com o Artigo 2º da Portaria 1738, o incentivo financeiro deverá ser utilizado exclusivamente no custeio de serviços e despesas relacionadas à efetiva implementação de ações de alimentação e nutrição nas Redes de Atenção à Saúde, principalmente no âmbito da Atenção Básica, observadas as diretrizes e responsabilidades definidas na PNAN às Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e aos Municípios, priorizando-se:

I – a promoção da alimentação adequada e saudável;
II – a vigilância alimentar e nutricional;
III – a prevenção dos agravos relacionados à alimentação e nutrição, especialmente sobrepeso e obesidade, desnutrição, anemia por deficiência de ferro, hipovitaminose A e beribéri; e
IV – a qualificação da força de trabalho em alimentação e nutrição.

A portaria esclarece que se tratando de incentivo exclusivamente de custeio, voltado às ações estabelecidas no artigo 2º, fica vedada sua utilização para fins diversos aos ora previstos, tais como despesas de capital, tratamento de doenças ou reabilitação de pacientes, aquisição de alimentos, suplementos alimentares, fórmulas alimentares, de vitaminas ou minerais.

A previsão é que a transferência dos recursos financeiros definidos nesta portaria aos fundos estaduais e municipais de saúde ocorrerá em setembro deste ano.


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Oatcakes (Biscoitos de aveia)

De um blog legal para quem gosta de slow food

Um pouco de História
Publicado por Roberta Sá

Oatcakes (biscoitos de aveia) foram o pão nacional da Escócia, mantendo esta posição por muitos séculos. São feitas quase inteiramente de aveia, o único cereal que cresce no norte do país. Tradicionalmente, cada comunidade tem seu próprio moinho para descascar e moer a aveia da produção local e prover aveia em flocos para todas as famílias. Este cereal forma a dieta dos Highlanders baseada em mingau e biscoitos de aveia.

Os soldados escoceses do século XIV carregavam um prato de metal e um saco de aveia. De acordo com relatos contemporâneos, eles aqueciam o prato sobre o fogo, umedeciam um pouco de aveia e faziam um “bolo” para “confortar o estômago”. Por isso não era surpresa que os escoceses eram capazes de fazer marchas mais longas que quaisquer outros homens.

Samuel Johnson se referiu a esta dieta em seu dicionário, definindo a aveia:

Um grão que na Inglaterra é geralmente dado para os cavalos, mas na Escócia alimenta o povo.

Conheci as famosas Oatcakes (biscoitos de aveia) escocesas bem antes de pensar em morar na Escócia. Gostei tanto que até tentei desenvolver minha própria receita. Depois de várias tentativas, consegui algo semelhante, mas a seguir a receita oficial (com uma pequena mudança, afinal sou vegetariana).

A Receita

Ingredientes

  • 225 g de flocos de aveia finos
  • 1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
  • pitada de sal
  • 2 colheres de sopa de óleo vegetal (no original usa-se banha derretida)
  • 150 ml de água quente
  • um pouco mais de aveia para enrolar a massa

Procedimento

  • Ligue o forno na marca 5 ou um gril ou uma frigideira grossa;
  • Em uma tigela misture a aveia, o bicarbonato e o sal;
  • Adicione o óleo e a água quente;
  • Misture bem até que se forme uma pasta suave;
  • Espalhe um pouco de aveia em uma superfície;
  • Forme a massa em pequenas bolas e estique com um rolo o mais fino possível, adicionando aveia na superfície se for necessário para evitar que grude;
  • Corte a massa em 4 ou 6 pedacos (as tradicionais são triangulares ou redondas, que você pode cortar com um copo);
  • Para assar no forno: coloque em uma forma grande, sem untar, e asse por 15-20min;
  • Para assar no gril ou frigideira: até que as bordas dos biscoitos comecem a enrolar. Vire e asse o outro lado.
  • Não deixe que os biscoitos fiquem marrons, eles devem ter uma coloracão pálida.
  • Coloque-os em uma grade para esfriar. Ficam deliciosos servidos com queijo.

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Campanha alerta para riscos de consumir produtos naturais com medicamentos

13 | 05 | 2013 

O Observatório de Interações Planta-Medicamento (OIMP/FFUC) lança hoje uma campanha para sensibilizar a população dos riscos que corre ao consumir medicamentos com produtos naturais, como chás, suplementos ou até alimentos, combinações que nalguns casos podem conduzir à morte.

"É fundamental que o consumidor conheça os vários tipos de produtos disponíveis no mercado, o que contêm, para que servem, e o risco que pode correr quando os consome", disse à agência Lusa a coordenadora do Observatório, da Universidade de Coimbra, que estuda as interações planta-medicamento "mais frequentes e preocupantes" que ocorrem em Portugal para ajudar a preveni-las.

A leitura dos rótulos é essencial: "Se o produto estiver dentro da lei" dispõe a informação necessária para ajudar o consumidor a não correr riscos, explicou Maria da Graça Campos.
Destak/Lusa | destak@destak.pt

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Observatório alerta para reações adversas de medicamentos naturais nos doentes polimedicados

20 | 05 | 2013 

O Observatório de Interações Planta-Medicamento (OIPM/FFUC) alertou hoje que a toma de vários medicamentos aumenta o risco de reações adversas, sendo um "fator de grande preocupação" muitos doentes não contarem ao médico que consomem também produtos "ditos naturais".

"Há numerosos exemplos de plantas e produtos naturais que podem interferir com a medicação", adverte o observatório, que dedica o alerta desta semana da campanha "Aprender Saúde entre as Plantas e os Medicamentos" aos doentes polimedicados.

A professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Anabela Mota Pinto explicou à agência Lusa que a polimedicação é o consumo de, pelo menos, cinco medicamentos diferentes, sendo o seu uso mais prevalente nas mulheres e nos idosos.

Destak/Lusa | destak@destak.pt
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O alho faz parte da nossa alimentação, mas quando consumido em excesso pode provocar hemorragias

Do site:
[ 2012-06-04 ]

Desde o tempo de Hipócrates que o alho tem sido amplamente utilizado na medicina tradicional devido as suas propriedades antibióticas e antifúngicas, a sua elevada atividade fibrinolítica e inibição da agregação plaquetaria.

A influência do alho na inibição da função plaquetaria nos humanos, através da alimentação, não é ainda certa mas existem alguns casos descritos na bibliografia especializada e vários estudos demostraram que os extratos oleosos e aquosos de alho manifestam uma potente propriedade antiagregante plaquetar.

Caso reportado: Um homem de 87 anos deu entrada no hospital com início agudo de desconforto abdominal com paralisia bilateral completa sensorial e motora dos membros inferiores. Antes da entrada no hospital o senhor tinha boa saúde e costumava trabalhar no seu jardim. No dia da admissão sentiu desconforto abdominal agudo com distensão associada, tomou um antiácido e foi descansar apesar de não ter feito grande esforço físico anteriormente. Aproximadamente 30 minutos depois começou a sentir fraqueza e entorpecimento dos membros inferiores. Afirmou nunca ter sentido dor nas costas.

O senhor negou ter tomado anti-inflamatórios não esteroides, aspirina ou outro medicamento que se saiba produzir sangramento e não tinha história pessoal ou familiar de tendência hemorrágica, no entanto, na semana anterior notou uma tendência anormal a formar hematomas. Não fumava nem tomava bebidas alcoólicas mas consumia em média 4 dentes de alho por dia (aproximadamente 2g) como mediada preventiva de doenças cardíacas.

O exame patológico verificou um hematoma agudo e o tempo de sangramento era 5 vezes mais prolongado que o normal. A hemorragia foi causada por um distúrbio qualitativo, transitório das plaquetas refletido no tempo de sangramento prolongado apesar de uma contagem adequada das plaquetas, devido ao crónico e excessivo consumo de alho. 

Bibliografia: 
Ken D. Rose, M. D., Paul D. Croissant, M. D., F.A.C.S., Connie F. Parliament, R.N., B.S.N., and Murray B. Levin, M.D. Spontaneus Spinal Epidural Hematoma with Associated Platelet Dysfunction from Excessive Garlic Ingestion: A case report. Neurosurgery 1990; 26 (5): 880-882.

Link:

Beterraba-açucareira - alerta sobre o uso em pacientes diabéticos

Do site:
[ 2013-03-01 ]
A beterraba (Beta vulgaris) pode diminuir significativamente os níveis de açúcar no sangue e assim perturbar a tolerância à insulina.

O sumo da polpa das raízes e as folhas da planta são usadas na medicina popular para tratar agumas doenças como a anemia, tendo sido usada como afrodisíaco pelos Romanos. Atualamente é vista como um alimento-funcional, tirando partido da betanina presente na sua raiz, considerada como um potencial protetor contra o stress oxidativo.

No entanto, aconselha-se um consumo com precaução em doentes com diabetes mellitus ou pré-diabéticos, indivíduos com hipoglicémia, polimedicados e doentes com insuficiência renal. (As preparações com folha de Beterraba podem provocar cálculos renais)

Além do que foi relatado, a Beterraba pode interagir com alguns medicamentos, podendo agravar o estado de doença, entre os quais se destacam os medicamentos que diminuem o colesterol e alguns dos que são consumidos por via oral, visto que a sacarina da beterraba (fibra) pode diminuir a velocidade de eliminação destes fármacos no organismo. O consumo de beterraba implica a monitorização dos níveis de açúcar no sangue, da terapêutica e vigilia do estado de saúde do doente.

Bibliografia:

Briskin, BS and Demidov, DA. [Enterosorption with pectin-containing medication in the treatment of peritonitis]. Khirurgiia (Mosk) 2005;(4):14-19. Cossack, ZT and Musaiger, AO. Effect on lipid metabolism of beet fibre in desert nomads with low habitual fibre intake, Eur J Clin Nutr 1991; 45(2):105-110. Stevens, J, Ahn, K, Juhaeri, et al. Dietary fiber intake and glycemic index and incidence of diabetes in African-American and white adults: the ARIC study. Diabetes Care 2002;25(10):1715-1721 Tamme, T, Reinik, M, Roasto, M, et al. Nitrates and nitrites in vegetables and vegetable-based products and their intakes by the Estonian population. Food Addit Contam 2006;23(4):355-361

Saber ler bem os Rótulos - Cetona de Framboesa e outras plantas

Do site:
[ 2013-03-07 ]

A cetona de framboesa é um composto químico isolado da framboesa da espécie Rubus idaeus L., cultivada em Portugal. Este composto cetónico é por vezes incluído em formulações (ex.: concentrados líquidos para beber) para complementar os programas de perda de peso. No entanto, não existem evidências clínicas nem provas científicas que apoiem esta alegação. A escassez de estudos a longo prazo, limita as conclusões a nível da segurança e do risco para a saúde, associados ao consumo de produtos que contêm cetona de framboesa. Porém, é sabido que pode causar perturbações orgânicas em doentes com hipertensão, asma ou DPOC devido às suas potencias propriedades estimulantes.

Tão importante como o facto de ser uma substância química incluída em produtos cuja indicação aborda a perda de peso, é a quantidade em que se encontra nestes. Este e outros casos, servem de recomendação e alerta para quem consome ou pretende começar a consumir um produto deste tipo. No momento que antecede a toma é extremamente importante saber ler o rótulo e perceber o que lá está efetivamente, ou seja, saber o que o produto contém e em que quantidades, pois na maioria das vezes o “nome” do produto traduz apenas um tipo de composto, e não a mistura que realmente está dentro da embalagem e que pode provocar importantes danos no organismo.

Como exemplos temos:

- O CHÁ VERDE (Camellia sinensis L.) que possui grande quantidade de cafeína, um estimulante do sistema nervoso central contra-indicado em casos de hipertensão e perturbações de ansiedade. 

- O VINAGRE DE MAÇÃ, que além de diminuir os níveis de potássio no sangue e assim interferir com alguns medicamentos (Digoxina e Diuréticos tiazídicos, por exemplo), pode provocar corrosão nos tecidos que revestem o estômago e assim evoluir para úlcera. 

- O MANGOSTÃO, demonstrou diminuir a atividade de algumas enzimas hepáticas, pondo em causa a disponibilidade de alguns medicamentos no organismo (Varfarina , Ácido valpróico, fenitoína, paclitaxel, por exemplo).

Bibliografia:

Miller, L. G.; D. Pharm. BCPS. Selected Clinical Considerations Focusing on Known or Potential Drug-Herb Interactions. Arch Intern Med. 1998;158(20):2200-2211. Foti, R.S.; Pearson, J.T.; Rock, D.A.; Wahlstrom, J.L.; Wienkers, L.C. In Vitro Inhibition of Multiple Cytochrome P450 Isoforms by Xanthone Derivatives from Mangosteen Extract. Drug Metabolism and Disposition 2009; 37:1848-1855.

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FAO levará experiência brasileira com merenda escolar para América Latina e África

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) vai levar a experiência do Brasil em alimentação escolar para países da América Latina e África. A intenção é que o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) sirva de base para que os países aprimorem os próprios programas de oferta de merenda.

“O objetivo é fortalecer o programa de alimentação escolar que já existe nos países. Não queremos iniciar programa nenhum. Queremos fortalecer os programas a partir da realidade deles. Levamos os desafios e oportunidades que já conhecemos no Brasil, tudo dentro do respeito e da soberania de cada país”, explica a coordenadora do projeto Fortalecimento dos Programas de Alimentação Escolar da FAO Brasil, Najila Veloso.

Segundo Najila, o foco na alimentação escolar é fundamental pois a escola é estratégica para a discussão da segurança alimentar e nutricional das pessoas. A cooperação foi uma iniciativa brasileira e teve início em 2009 com cinco países da América Latina. Atualmente, 11 países fazem parte do projeto que atende a mais de 19 milhões de pessoas.
Um acordo firmado na semana passada incluiu a África no programa com expectativa de investimento de quase US$ 2 milhões. A América Latina recebeu no ano passado US$ 4 milhões para o desenvolvimento do projeto.

Como parte do programa, a FAO elaborou um estudo que foi apresentado esta semana para os gestores e sociedade civil dos países latino-americanos. Os países foram analisados com base em 16 diretrizes consideradas essenciais pela organização, para um programa de alimentação escolar de sucesso.

Com o levantamento, diz a coordenadora, o Brasil pode também avaliar o próprio programa. “A infraestrutura das nossas escolas está aquém da de alguns outros países. Aqui não temos refeitórios como referência na construção das escolas, como acontece em alguns países da América Latina. Nossos meninos ainda comem em pé, ainda usam pratos e talheres de plástico [mais difíceis de lavar] e muitas vezes têm que usar colheres para comer alimentos que exigem garfo e faca, como carnes”, diz Najila.

De acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pelo Pnae, o Brasil atende diariamente 43 milhões de alunos e serve 130 milhões de refeições em creches e centros de ensino. Sobre a origem dos alimentos, pelo menos 30% vem da agricultura familiar.
A coordenadora do Pnae, Albaneide Peixinho, destaca os avanços do programa nos últimos dez anos – como a ampliação de atendimento para creche e ensino médio e lembra que, quando criado, o Pnae atendia a apenas alunos do ensino fundamental e da pré-escola.

Além disso, Albaneide ressalta a importância da agricultura familiar para o envolvimento da comunidade com a escola. “Grande parte desses agricultores é analfabeto e passa a frequentar o ambiente escolar, a entender a escola como um espaço público. Com eles, os estudantes aprendem sobre os alimentos. Os que moram nas cidades entendem que um frango não vem do supermercado, um ovo não vem da indústria, que existem pessoas por trás disso”.

O orçamento do Pnae para 2013 é de R$ 3,5 bilhões, para beneficiar estudantes da educação básica e de jovens e adultos. Parte desse valor, R$ 1,05 bilhão deve ser investido na compra direta de produtos da agricultura familiar.

Edição: Denise Griesinger

Reportagem de Mariana Tokarnia, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 23/08/2013

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Não podemos aceitar a naturalização da violência e dos impactos das Mudanças Climáticas

Professor-pesquisador da EPSJV analisa divulgação de pesquisa científico que associa a violência a mudanças climáticas.

Tempo de violência
Por: Cesar Baima
(O Globo, 2 de agosto de 2013)

O aquecimento global também deverá deixar as pessoas com a cabeça mais quente, aumentando o número de conflitos sociais em todo mundo. A previsão é de pesquisa publicada na edição desta semana na revista “Science”, que congregou dados de 60 estudos realizados nos últimos anos em busca de ligações entre períodos de mudanças climáticas e eventos meteorológicos extremos com casos de violência, abrangendo desde brigas domésticas na Índia e Austrália a assaltos, assassinatos e estupros nos EUA e Tanzânia, brutalidade policial na Holanda, invasões de terras no Brasil, guerras civis na África ou mesmo o colapso da civilização Maia no primeiro milênio depois de Cristo. (Leia a matéria na íntegra )

ANÁLISE

Por André Burigo, professor-pesquisador da EPSJV/Fiocruz

O texto do caderno Ciência, do O Globo, de 2 de agosto de 2013, busca comunicar ao leitor do jornal uma relação entre Mudanças Climáticas e as palavras guerra, violência e conflitos sociais. Essa mensagem fica clara nas três frases de chamada da matéria no topo da página. A matéria de página inteira ainda tem três figuras: uma grande foto com centenas de pessoas sobre um trilho de trem que,segundo a legenda, são integrantes do MST, embora não haja na foto qualquer bandeira do Movimento e nem texto faça qualquer citação à foto; — e outros dois mapas planos do mundo, que tratam do tema das mudanças climáticas mas também não recebem qualquer comentário no texto. Para os muitos leitores de jornal impresso que não se detêm ao texto, mas optam por uma leitura mais superficial, lendo somente as manchetes e as imagens, gráficos ou quadros, pode ficar estabelecida uma relação entre violência e MST, e que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra existe porque há Mudanças Climáticas.

Para estabelecer a relação entre Mudanças Climáticas e Violência, O Globo escolheu um estudo quantitativo publicado na revista Science, que buscou estabelecer relação estatística entre 60 outros diferentes estudos quantitativos sobre mudanças climáticas, eventos meteorológicos extremos e casos de violência de várias regiões do mundo, contabilizando desde brigas domésticas, assassinatos e estupros, passando por brutalidade policial, conflitos agrários, guerras civis e até colapso civilizatório. Não nos dedicaremos nessa analise ao estudo, mas à matéria do jornal. Mesmo assim, pelas informações da pesquisa revelada em O Globo, trata-se de um estudo audacioso, de conclusões matemáticas possíveis, porém de interpretações limitadas, sujeitas a manipulações. Os autores do estudo concluem que as alterações do clima têm impacto signifativo no comportamento violento da sociedade e na eclosão de conflitos, apesar de os pesquisadores reconhecerem que essa ligação entre clima e violência não é a única ou principal causa dos conflitos.

Apresento três críticas mais gerais a esta matéria. A primeira delas é que as limitações do estudo (reconhecidas pelos autores) só aparecem nas últimas linhas do texto (ocupa menos de 10% do seu conteúdo). Desta forma, mesmo apresentando a informação para o leitor que leu toda a matéria (só para este leitor), no seu conjunto, prevalece a informação de que são as mudanças climáticas responsáveis pela violência na sociedade.

A segunda crítica mais geral é sobre a escolha do estudo. Ao escolher essa pesquisa e não outra, O Globo optou por passar para seus leitores a ideia de que os conflitos sociais são decorrentes de fenômenos do clima. Para deixar mais clara essa crítica, apresento como contraponto parte dos resultados de um outro artigo científico, também quantitativo e de pesquisadores da mesma Universidade da Califórnia, EUA, em Berkeley.

Publicado na revista EcoHealth em 2007, com o título Climate Change and Global Health: Quantifying a Growing Ethical Crisis (Mudança Climática e Saúde Global: quantificando o crescimento da Crise ética), o estudo de Patz e colaboradores compara as emissões acumuladas de dióxido de carbono (CO2) por país entre 1950-2000 com a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) em quatro resultados na saúde: malária, desnutrição, diarreia e mortes relacionadas a inundações fluviais e costeiras.

O CO2 é considerado o princial gás responsável pelo efeito estufa e foi contabilizado no estudo pegando as informações de emissão acumulada para cada país (tonelada/habitante/ano) durante a segunda metade do século XX. A estimativa de crescimento de doenças atribuíveis ao aumento da temperatura da OMS leva em consideração o período entre 2000 e 2030, calculada pela mortalidade de milhões de pessoas.

O Cartograma ao lado apresenta uma distorção dos tamanhos dos países, no primeiro mapa identificando a contribuição nas emissões de CO2 e no segundo a estimativa do impacto sofrido em doenças sensíveis ao clima. Essa distorção revela de forma didática para o leitor do estudo o desequilíbrio entre as populações que mais sofrem de um aumento de doenças sensíveis ao clima contra as nações que mais causam o aquecimento global.

Segundo o estudo, em 2004 os Estados Unidos apresentavam emissões per capita próximas de 6 toneladas/ano. As emissões per capita dos países em desenvolvimento eram de aproximadamente de 0.6 tC/ano, e mais de 50 países apresentavam resultado abaixo de 0.2 tC/ano (ou 30 vezes menos que um americano médio). Os EUA têm sido tanto o contribuinte principal do mundo para gases de efeito estufa, como está entre os maiores consumidores de energia do mundo per capita, com o Canadá e a Austrália não muito atrás.

Por outro lado, as mesmas regiões ou populações que mais devem sofrer entre 2000 e 2030 com os impactos das mudanças climáticas já vêm apresentando um maior aumento de doenças atribuíveis ao aumento da temperatura nos últimos 30 anos. Por exemplo, a África, um continente onde se estima que de 70% a 80% da malária ocorre, tem algumas das mais baixas emissões per capita de gases de efeito estufa. De fato, a OMS mostra que 99% da carga de doença das mudanças climáticas que vêm ocorrendo nos países em desenvolvimento e 88% desses impactos ocorrem em crianças menores de 5 anos, sendo outro grande eixo da desigualdade.

Enquanto os países ricos acumulam os lucros do modelo de desenvolvimento que eles mesmos impoem ao mundo (altamente poluidor), sobre os países pobres que concentram as piores condições de infraestrutura e de acesso a políticas sociais (entre elas as de saúde como ações de cuidado e vigilância) recaem as maiores cargas dos impactos negativos. Esse tipo de violência tem elementos de uma situação que é chamada por alguns pesquisadores e organizações da sociedade civil internacional de Injustiça Ambiental.

Essa mesma Injustiça Ambiental apresentada acima entre países se manifesta nas diferentes regiões e dentro dos países, das cidades. A Injustiça Ambiental é caracterizada: a) pela concentração dos benefícios àqueles que já concentram poder e vivem em melhores condições; b) concentra os prejuízos, os principais impactos, aos povos empobrecidos, étnica e culturalmente vulnerabilizados na sociedade; c) pela violência que se expressa na própria falta de democracia: as comunidades afetadas não participam da tomada de decisão que resulta em sua realização, ainda que em nome do desenvolvimento; d) perpetua-se o acesso desigual aos recursos naturais e a desigual distribuição dos seus benefícios e impactos.

Nem todas das situações de Injustiça Ambiental estão relacionadas às mudanças climáticas, nem respondem por todos os tipos de violência. Por outro lado, ainda que os desatres naturais aumentem em função das mudanças climáticas, como vários estudos tem demonstrado, não podemos aceitar a naturalização da violência e dos impactos das Mudanças Climáticas.

Se o MST existe e está envolvido em conflitos sociais isso se deve muito mais a histórica e profunda concentração de terras no Brasil e aos impactos sociais e ambientais do agronegócio que se expande em nosso país desterritorializando comunidades camponesas, tradicionais e indígenas do que às mudanças climáticas.

Por fim, a terceira crítica, relacionada com a segunda, é de que outras categorias precisam ser contempladas para um estudo que pretende explicar a violência no mundo, ou seja, a violência sofre influências diversas, a depender do tipo de violência. Por exemplo, a violência relacionada a guerra civil provavelmente vai sofrer maior influência do acesso a armas do que propriamente das mudanças climáticas.

Nesse sentido, para agregar um último dado a esta analise apresento abaixo outro cartograma (Figura 2). Nele podemos encontrar a distorção dos tamanhos dos países de acordo com os gastos militares. As guerras são produção social, assim como a indústria bélica que também concentra poder e riqueza.
Em 2002, os gastos militares em todo o mundo foram estimados em 789 billões de dólares. Somente os Estados Unidos gastaram 45% desse valor, quase nove vezes mais do que o segundo maior gastador, o Japão. Este valor cobre os custos de pessoal militar, incluindo o recrutamento e treinamento, suprimentos, armas e equipamentos, e construção. Também está incluído os gastos com assistência militar a outros territórios.

Análise na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, publicada pelo EcoDebate, 23/08/2013

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Bombas relógio que ameaçam a Natureza em Minas Gerais, por G. Wilson Fernandes e Newton P. U. Barbosa

Com um dos patrimônios ambientais mais ricos do país, estado se ressente de negligência e irresponsabilidade pela introdução de espécies invasoras

Por G. Wilson Fernandes e Newton P. U. Barbosa

[EcoDebate] A invasão de uma área por espécies animais e vegetais (invasão biológica) é um dos maiores problemas ambientais atuais. Esse processo manifesta-se pela introdução espontânea ou intencional de animais e plantas em locais onde elas não ocorrem naturalmente. As espécies invasoras geralmente crescem muito mais rapidamente que as nativas, provocando problemas que só serão sentidos e registrados anos mais tarde.

Um dos mais sérios problemas com essas invasões é a extinção das espécies nativas, por perda de áreas, que passam a ser ocupadas pelas invasoras, ou por simples eliminação pela produção de compostos tóxicos pelas invasoras ou ainda por competição, que podem manifestar-se por um simples sombreamento.

Outro problema, aqui, é o efeito direto e devastador que as espécies invasoras podem ter sobre o ambiente, como por exemplo a ocupação de nascentes, modificação da paisagem, impacto na produtividade da agricultura e silvicultura, potencialização dos efeitos maléficos do fogo no ambiente e introdução de novos inimigos naturais, para citar uns poucos. No Brasil, os custos para controlar as “espécies indesejáveis” já superam os US$ 50 bilhões por ano.

As invasões biológicas são muitas vezes facilitadas pelas atividades humanas que desconsideram as características ecológicas das espécies e dos habitats. Um exemplo disso é a introdução de espécies de plantas para a recuperação de áreas degradadas em locais onde normalmente elas não ocorrem. Essas espécies acabam invadindo áreas vizinhas como parques nacionais, pastagens, plantações e até o ambiente urbano.

Minas Gerais tem, talvez, o maior conjunto de ambientes naturais do país e é um estado muito rico em número de espécies de plantas e animais e em recursos hídricos, sem falar nos seus recursos minerais. A exploração desses recursos naturais pode provocar profundos impactos ambientais e uma forma de amenizar esse efeito é restaurar o ambiente degradado com espécies nativas. Mas em Minas, apesar dos avanços do conhecimento em décadas recentes ainda ocorre a introdução intencional de espécies invasoras exóticas em ambientes prístinos do Cerrado e Mata Atlântica para a revegetação de áreas degradadas. Essa prática, na realidade, é outro crime ambiental, pois suas sequelas permanecem por décadas, com graves prejuízos à sociedade.

Um bom exemplo disso é o da condenação da biodiversidade e paisagem das serras que compõem a cordilheira do Espinhaço pela introdução proposital de espécies invasoras. No majestoso e imponente conjunto de serras que se origina ao sul de Belo Horizonte, lá pelas bandas de Ouro Branco e se estende até o território baiano são encontradas as maiores reservas de ferro do mundo, diamantes, ouro e topázios e suas nascentes nutrem os rios Doce, Rio das Velhas, São Francisco, e tantos outros que amenizam a seca do nordeste árido. Sobre essas serras, ora verdes, avermelhadas ou mesmo azuis, reside fauna e flora espetaculares da Caatinga, Mata Atlântica e do Cerrado e sem suas espécies o ambiente do Cerrado seria apenas uma savana qualquer.

Mesmo com toda essa riqueza e o reconhecimento da importância do capital natural, da importância da conservação e do mal que as espécies invasoras podem nos trazer, assistimos mais um crime contra este patrimônio. Basta uma viagem pelas estradas que cortam a região da Serra do Cipó, Conceição do Mato Dentro, Morro do Pilar, Congonhas do Norte, Serro, Diamantina para deparar com a introdução de espécies exóticas em áreas de proteção ambiental.

Na frente de mineradoras, que deveriam ser as primeiras a dar exemplo por estarem diretamente se beneficiando dos bens providos de graça pelos ecossistemas naturais, ocorrem paredões de espécies exóticas, que “esperam”, oportunisticamente, apenas um pequeno distúrbio natural ou provocado pelo homem (fogo, degradação, etc) para invadir as matas virgens, os campos rupestres e se espalhar se apossando de tudo à sua volta: das águas, da terra, das espécies nativas que florescem e transformam o ambiente montanhoso e seus campos em paisagens singulares. Essas espécies são verdadeiros exércitos alienígenas esperando por décadas a fio, sem pressa.

Dessa maneira, ao longo dessas estradas, nas minerações, nos plantios de eucalipto e de pastagens implantaram-se verdadeiras bombas relógio. A conta dessa atrocidade não é paga pelas empresas ou por aqueles que autorizam ou tem permitido e facilitado essas atuações.

Essa conta pesada e perfeitamente evitável é paga por toda a sociedade, que, em boa parte dos casos, não tem a mínima noção da invasão iminente.

Geraldo Wilson Fernandes é professor da Universidade Federal de Minas Gerais e Newton P. U. Barbosa é do Centro Universitário UNA
PARA CONHECER MAIS:

Barbosa, N.P.U.; Fernandes, G.W.; Carneiro, M.A.A. & Júnior, L.A.C. (2010) Distribution of non-native invasive species and soil properties in proximity to paved roads and unpaved roads in a quartzitic mountainous grassland of south-eastern Brazil (rupestrian fields).Biological Invasions, 12, 3745-3755.

Domingues, S.A.; Karez, C.S.; Biondini, I.V.F.; Andrade, M.A.; Fernandes, G.W. (2012) Economic Environmental Management Tools in the Serra Do Espinhaço Biosphere Reserve.Journal of Sustainable Development, 5, 180-191.


Fernandes, G.W.; Barbosa, N.P.U.; Magalhães, A.L.B.; Maurício, R.M.; Domingues, S.A. (2009) Sierra del Espinazo. In: Elke Schüttler & Cláudia Santiago Karez (Org.). Especies exóticas invasoras en las Reservas de Biosfera de América Latina y el Caribe. Montevideo: UNESCO Office Montevideo, p. 76-80.

Laboratório de Ecologia Evolutiva e Biodiversidade – http://www.icb.ufmg.br/labs/leeb/

EcoDebate, 23/08/2013

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Herbal Medicine

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Senado aprova veto de guloseimas em escolas


Refrigerantes, salgadinhos e doces podem estar com os dias contados nas cantinas e lanchonetes das escolas. A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou na quarta-feira 21 o projeto de lei que proíbe a venda de bebidas com baixo teor nutricional, como os refrigerantes, ou alimentos com quantidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans ou sal.

O objetivo do projeto é tirar tais guloseimas das cantinas das escolas de educação básica do Brasil e uniformizar a qualidade dos alimentos e estimular ações de educação nutricional. O texto depende agora da aprovação dos deputados federais.

Data: 22.08.2013
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Hunter-Gatherers' Taste for Spice Revealed

Aug. 22, 2013 — Our early ancestors had a taste for spicy food, new research led by the University of York has revealed.
Early contexts from which spices have been recovered, with photomicrographs of globular sinuate phytoliths recovered from the pottery styles illustrated. (Credit: Saul H, Madella M, Fischer A, Glykou A, Hartz S, et al. (2013) Phytoliths in Pottery Reveal the Use of Spice in European Prehistoric Cuisine. PLoS ONE 8(8): e70583. doi:10.1371/journal.pone.0070583)


Archaeologists at York, working with colleagues in Denmark, Germany and Spain, have found evidence of the use of spices in cuisine at the transition to agriculture. The researchers discovered traces of garlic mustard on the charred remains of pottery dating back nearly 7,000 years.

The silicate remains of garlic mustard (Alliaria petiolata) along with animal and fish residues were discovered through microfossil analysis of carbonised food deposits from pots found at sites in Denmark and Germany. The pottery dated from the Mesolithic-Neolithic transition from hunter-gathering to agriculture.

Previously scientists have analysed starches which survive well in carbonised and non-carbonised residues to test for the use of spices in prehistoric cooking. But the new research, which is reported in PLOS ONE, suggests that the recovery of phytoliths -- silicate deposits from plants -- offers the additional possibility to identify leafy or woody seed material used as spices, not detectable using starch analysis. Phytoliths charred by cooking are more resilient to destruction.

Lead researcher Dr Hayley Saul, of the BioArCH research centre at at the University of York, said: "The traditional view is that early Neolithic and pre-Neolithic uses of plants, and the reasons for their cultivation, were primarily driven by energy requirements rather than flavour. As garlic mustard has a strong flavour but little nutritional value, and the phytoliths are found in pots with terrestrial and marine animal residues, our findings are the first direct evidence for the spicing of food in European prehistoric cuisine.

"Our evidence suggests a much greater antiquity to the spicing of foods in this region than is evident from the macrofossil record, and challenges the view that plants were exploited by hunter-gatherers and early agriculturalists solely for energy requirements, rather than taste."

The research also involved scientists at the Institució Catalana de Recerca i Estudis Avançats, Institución Milá i Fontanals, Spanish National Research Council, Barcelona, Spain; the Danish Agency for Culture, Copenhagen, Denmark; the Institute of Prehistoric and Protohistoric Archaeology, University of Kiel, Kiel, Germany. And Stiftung Schleswig-Holsteinische Landesmuseen, Schloβ Gottorf, Schleswig, Germany.

The research was funded by the UK Arts and Humanities Research Council.

Journal Reference:
Hayley Saul, Marco Madella, Anders Fischer, Aikaterini Glykou, Sönke Hartz, Oliver E. Craig. Phytoliths in Pottery Reveal the Use of Spice in European Prehistoric Cuisine. PLoS ONE, 2013; 8 (8): e70583 DOI:10.1371/journal.pone.0070583

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Sticking Power of Plant Polyphenols Used in New Coatings

Aug. 22, 2013 — A simple kitchen sink experiment helped Northwestern University researchers discover that green tea leaves not only can be used to steep a good cup of tea, but they make an excellent antibacterial coating, too.

And so can red wine, dark chocolate and cacao beans, they found. It's the powerful and healthful polyphenols at work in a new way. (Polyphenols are naturally occurring molecules found in plants whose functions include structural support and defense against bacteria and oxidative damage.)

Polyphenols are sticky, and the researchers exploited this useful property, while also retaining some of the compounds' well-known biological properties. They made new multifunctional coatings based on tannic acid and pyrogallol -- inexpensive compounds resembling the more complex polyphenols found in tea, wine and chocolate.

Simply dissolving polyphenol powder in water with the proper dash of salt quickly produces colorless coatings that have antioxidant properties, are non-toxic and can kill bacteria on contact.

The coatings -- which can stick to virtually anything, including Teflon -- could be used on a wide range of consumer, industrial and medical products, from catheters and orthopedic implants to membranes for water purification and materials used in food processing, packaging and preparation.

The study is published today (Aug. 22) in the journal Angewandte Chemie.

"We discovered a way to apply coatings onto a variety of surfaces that takes advantage of the sticky properties of the polyphenol compounds," said Phillip B. Messersmith, who led the research. "It's a very simple dip-coating process, and the antibacterial and antioxidant properties are preserved in the coating."

One could take a stainless-steel hip implant, he said, apply the process to it, and the coating that emerges spontaneously and with no other modifications will kill bacteria and quench reactive oxygen species, such as free radicals.

Messersmith is the Erastus O. Haven Professor of Biomedical Engineering at Northwestern's McCormick School of Engineering and Applied Science.

Messersmith's team tested all kinds of materials -- medically relevant polymers, engineering polymers, metals, inorganic substrates and ceramics -- and a coating stuck to each one. The researchers also demonstrated they can easily modify the coatings to give them additional functions, such as an antifouling property to prevent cells from building up on a surface, such as a pacemaker.

"What's interesting is that the raw materials we regularly encounter in our diets can benefit us in a way we had never envisioned -- as coatings on medical devices," said Tadas S. Sileika, a graduate student in Messersmith's lab and first author of the paper.

"The coatings innately have properties that are very beneficial to saving lives and keeping people healthy. Without any further modification, they can help prolong the life of a medical device, reduce inflammation in a patient and prevent bacterial infections," he said.

For 15 years, Messersmith's lab has been developing new biomedical materials, including another coating called polydopamine, also based on phenols, which are found in the sticky glue that marine mussels use to stick to rocks. Because of their chemical similarities, Messersmith and his colleagues wondered if the phenol compounds found in plant-derived red wine, green tea and dark chocolate might have similar sticking power.

This curiosity led to the kitchen sink experiments in which the researchers detected a colorless residue left behind on containers exposed to green tea and red wine. Experiments using polyphenol-rich food extracts from green tea, red wine, dark chocolate and cacao beans also produced coatings.

Messersmith and his team then went one step farther: after finding this behavior also holds for low-cost polyphenols and similar compounds, they developed a simple method for producing the multifunctional coatings.

They found that immersing objects into a saline solution of tannic acid or pyrogallol results in spontaneous coating deposition, just like what happened with the extracts and beverages. Using these inexpensive precursors instead of the extracts improves the speed and lowers the cost of the process, increasing its commercial viability, the researchers said.

"The stickiness of plant polyphenols is behind the so-called astringency effect that people can experience when drinking red wine high in tannins," Messersmith said. "The tannins stick to, or bind, saliva proteins, producing the sensation of puckering and dryness. We've put this stickiness to work in a novel way."

Polydopamine has shown great promise as a biomedical coating, but the plant polyphenol-based coatings can trump it in two important ways: The plant polyphenol-based coatings are colorless, so they don't alter a material's optical properties, and the compounds used to produce them are roughly 100 times cheaper. And that's in addition to their innate antibacterial and antioxidant properties.

The coatings also are only between 20 and 100 nanometers thick, depending on the material being coated, so would not alter biomedical instruments in a negative way.

Journal Reference:

Tadas S. Sileika, Devin G. Barrett, Ran Zhang, King Hang Aaron Lau, Phillip B. Messersmith. Colorless Multifunctional Coatings Inspired by Polyphenols Found in Tea, Chocolate, and Wine. Angewandte Chemie International Edition, 2013; DOI: 10.1002/anie.201304922

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Red Delicious or Wolf Apple? Brazilian Savanna Fruits High in Antioxidants

Aug. 22, 2013 — Native Brazilian fruits grown in arid climates and poor soil have similar antioxidant activity to conventionally grown Red Delicious apples, according to research published August 21 in the open access journal PLOS ONE by Sandra Fernandes Arruda from the University of Brazil and colleagues from other institutions.

Twelve fruit species grown on the Cerrado, a savanna with acidic soils, were compared to conventional Red Delicious apples purchased at local markets; the researchers found that several of these native species had higher proportions of bioactive compounds and pigments than the apples. The proportion of these compounds correlated with antioxidant properties of the fruit extracts when experimentally tested. Based on these results, the authors conclude that native fruits grown in sub-optimal conditions can confer similar nutritional benefits to apples, which are considered among the most antioxidant-rich foods.

The fruits studied here include indigenous species such as lobeira, also called 'wolf apple', tucum, a variety of palm, and other fruits which grow in the arid climate and poor soil of the Cerrado. Though commonly consumed fruits like apples or strawberries have been extensively studied for their chemical constituents, the nutritional benefits of fruits grown in such conditions are not well-known. The authors conclude, "Such fruits can provide a source of new bioactive compounds with functional properties beneficial to health, which should stimulate the pharmaceutical and food industries for the development of new products, promoting the sustainable development of regions with the characteristics of the Cerrado."

Journal Reference:

Egle Machado de Almeida Siqueira, Fernanda Ribeiro Rosa, Adriana Medeiros Fustinoni, Lívia Pimentel de Sant'Ana, Sandra Fernandes Arruda. Brazilian Savanna Fruits Contain Higher Bioactive Compounds Content and Higher Antioxidant Activity Relative to the Conventional Red Delicious Apple. PLoS ONE, 2013; 8 (8): e72826 DOI:10.1371/journal.pone.0072826

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El color de los alimentos dice mucho acerca de sus propiedades

Aunque aveces no lo pensemos, todos los alimentos que ingerimos tienen un impacto en nuestro organismo. Y la realidad, es que el tipo de alimentos y sobre todo, el color de estos, son muy importantes porque cada uno nos aporta algo diferente. En este post vamos a ver que el color de los alimentos pueden ayudarnos, y mucho, a saber qué beneficios aportan a nuestro organismo.

Colores de los alimentos y sus características

Un estudio dirigido por investigadores holandeses de la División de Nutrición Humana de la Universidad de Wageningen (Países Bajos) ha comprobado el efecto preventivo y protector para la salud vascular de los vegetales según su color. En dicho estudio prospectivo, de 10 años de duración, participaron 20.069 hombres y mujeres de entre 20 y 65 años y libres de enfermedades cardiovasculares al inicio de la investigación. El trabajo sigue el criterio de una de las investigaciones más relevantes en relación al valor cromático de los alimentos, la llevada a cabo por Pennington y Fisher. La misma busca asociar a esta clasificación por colores un beneficio fisiológico añadido al que ya proporcionan las frutas o las hortalizas en general como grupo de alimentos por su valor nutricional. Los autores del estudio catalogaron los vegetales en cuatro grupos cromáticos: verde, rojo-anaranjado, morado-azulado y blanco, e identificaron en cada caso sustancias con efectos funcionales relevantes en la salud.

Vegetales verdes: magnesio y relajación muscular. Las verduras verdes comoespinacas, brócoli, coles de Bruselas, lechugas (las de hoja más oscura),guisantes o judías son, en comparación con el resto, las más ricas en ciertos nutrientes como el magnesio. Una deficiencia del consumo de estos alimentos junto con el seguimiento de una dieta basada en alimentos refinados y un frecuente consumo de azúcares puede conducir a déficit de dicho mineral. El magnesio participa en el proceso de relajación muscular, de ahí que las consecuencias físicas de su deficiencia se manifiesten con sensación de cansancio sin una causa aparente que lo justifique, tensión muscular y calambres.

Naranja-amarillo intenso: antioxidantes que nutren y protegen la piel. Los carotenoides -tales como betacaroteno, astaxantina, licopeno y retinolson- son derivados de la vitamina A. Estos compuestos son muy efectivos como antioxidantes y se ha documentado que poseen propiedades fotoprotectoras al contrarrestar las alteraciones inducidas por los rayos UVA. Esto se traduce en capacidad para reducir o minimizar la flacidez de la piel y las arrugas. Las zanahorias, la calabaza, el boniato, el mango y la papaya son los vegetales con mayor concentración de dichos compuestos. Le siguen en importancia otras frutas y hortalizas como los cítricos (pomelo, naranja y mandarina), el melocotón y el albaricoque.

De color blanco: protección vascular. Los autores de la mencionada investigación holandesa comprobaron cómo un mayor consumo de frutas de carne blanca como las peras y las manzanas (las más consumidas por los participantes), se asoció a una mayor reducción del riesgo de accidente cerebrovascular o ictus. En este grupo cromático, además de frutas como las manzanas y las peras, se incluye el plátano y hortalizas y verduras como ajos, puerros, cebollas, endibias, pepino, setas y coliflor.

Rojo-morado: salud cardiovascular. Los flavonoides son los pigmentos colorantes más sobresalientes en las frutas y hortalizas de color rojo intenso y/o morado. A estos compuestos antioxidantes se suma otro con idéntico efecto y de presencia indiscutible en este grupo cromático de alimentos: el licopeno, de color rojo intenso, abundante en eltomate. A estas sustancias se les atribuyen propiedades preventivas en la salud cardiaca y coronaria, como la mejora del perfil de riesgo cardiovascular, tal y como queda recogido en la revisión de estudios epidemiológicos y clínicos realizada por el Departamento de Ciencias Nutricionales de la Universidad Estatal de Oklahoma (EE.UU). En la misma línea de destacar las propiedades cardiosaludables se perfila el ensayo dirigido por Cassidy y colaboradores, en el que comprobaron que la ingesta habitual de alimentos ricos en antocianinas y otros flavonoides contribuye a la prevención de la hipertensión por sus propiedades vasodilatadores.

También hay evidencia de que protegen la piel contra las quemaduras solares y aumentan la defensa contra la luz ultravioleta. Para lograr estos efectos saludables se aconseja la presencia diaria de alimentos coloridos como cerezas, uvas, fresas o la sandía. Entre las hortalizas se incluyen la remolacha roja, la col lombarda, el pimiento rojo(también el pimentón, un potente condimento antioxidante) y el tomate en todas sus presentaciones (al natural, en zumo y en salsa).

Como siempre nos repiten los expertos, lo importante para llevar una dieta equilibrada es variar los alimentos que tomamos a diario. Ahora que sabemos que los colores de los alimentos nos aportan información acerca de sus características, deberíamos crear platos dignos de un arcoiris. Sin olvidar añadir especies en nuestros platos, que aumentan el sabor de cada uno de nuestros platos y nos invitan a comer de una forma más sana y sabrosa.

Data: 22.08.2013

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Anfíbio Phyllomedusa nordestina é o objeto de estudo do potencial antimicrobiano e antiparasitário da secreção cutânea.

A biodiversidade do Piauí ainda é muito pouco estudada, ainda mais sob o ponto de vista do potencial farmacológico/biotecnológico incluindo aplicações significativas à saúde humana e veterinária. Pesquisadores do Núcleo de Pesquisa em Biodiversidade e Biotecnologia (Biotec/UFPI) publicaram um artigo na revista internacional "Molecules" sobre a identificação de vários peptídeos antimicrobianos e com potencial antiparasitário isolados a partir da secreção de um anfíbio da fauna do Delta de Parnaíba.

Uma das importâncias da descoberta é a possível aplicação destas moléculas para uso na leishmaniose cutânea, pois resultados in vitro foram satisfatórios, agora pesquisadores da UnB em parceria com o grupo do Piauí estão trabalhando nos ensaios in vivo em cobaias. O principal autor do trabalho, Dr. Guilherme D. Brand, foi bolsista DCR da Fapepi entre os anos 2008 e 2010, ressaltando a importância deste programa para o incremento da pesquisa científica em nosso Estado. A pesquisa contou ainda com 2 alunos de iniciação científica do grupo (PIBIC/CNPq).

O projeto iniciou com o Programa PROBID (Projeto Biodiversidade do Delta) em 2008, quando o grupo Biotec identificava pela primeira vez a biodiversidade da região, sendo escolhido este anfíbio como animal alvo para estudos mais específicos na área de bioquímica e microbiologia. O projeto contou ainda com o fomento dos programas PPP/FAPEPI, fluxo contínuo/FAPEPI e Universal/CNPq e com parcerias de pesquisadores do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella (IDTNP), Faculdade de Medicina da UnB e ainda do Departamento de Química da Universidade do Porto (Rede REQUIMTE de Química Verde).

Segundo o coordenador do projeto, Prof. Dr. José Roberto Leite, "a importância do programa DCR vai além da fixação do doutor durante 2 ou 3 anos, permite pesquisas mais aprofundadas e relevantes e com cunho regional, além da relação entre os pós-doutorandos e os alunos de graduação, contribuindo para a formação de recursos humanos de alto nível. Por exemplo as duas alunas que trabalharam neste projeto junto ao bolsista estão hoje no mestrado em biotecnologia."

Veja artigo na integra no link: http://www.mdpi.com/1420-3049/18/6/7058
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Luz artificial azul trastorna el ciclo circadiano y puede causar depresión

Altera el preciso ciclo fisiológico de 24 horas y actúa además en las zonas del cerebro que influyen en el estado de ánimo

Por Anastasia Gubin - La Gran Época
Dom, 11 Ago 2013
Una lámpara con luz azul usada en plantas (Clasificados- Biotec México)

Fuentes modernas de luz artificial que contienenlongitudes de onda azules pueden ser particularmente perjudiciales para al ser humano, para su humor, y generar depresiones.

La luz azul altera el sistema circadiano, que repite en el cuerpo del ser humano cada 24 horas ciertos procesos fisiológicos, destaca el estudio publicado el 8 de agosto por la investigadora Tracy Bedrosian, graduada del programa de Neurociencia de la Universidad de Ohio.

“Nuestros resultados demuestran que la exposición a la luz artificial nocturna influye en el comportamiento y la plasticidad neuronal y que este efecto está probablemente mediado por las células intrínsecamente fotosensibles ganglionares de la retina (ipRGC)", destaca el informe publicado en la revista de Neurociencia.

En los mamíferos, la luz es también detectada por bastones y conos, que median la función visual, sin embargo son las células ipRGC, las que actúan como mediadoras de este efecto.

Estas células ganglionares de la retina ipRGC se extienden principalmente hacia el núcleo supraquiasmático (SCN) en el hipotálamo y de esa manera regulan los ritmos circadianos.

“La vida en la tierra es arrastrada a un ciclo solar de 24 horas que sincroniza los ritmos circadianos en con la fisiología y el comportamiento”, destaca el estudio que también incluye a los investigadores, Celynn A. Vaughn, Anabel Galan Ghassan, Daye Zachary y Randy J. Nelson, todos del mismo equipo de Neurociencia.

Una evidencia reciente, demuestra que además de actuar en el ritmo circadiano, “las células ganglionares de la retina ipRGCs también se extienden hacia las regiones límbicas del cerebro, lo que sugiere que, a través de esta vía, la luz puede tener un papel en la cognición y el estado de ánimo”, agrega el estudio.

“Por lo tanto, se deduce que la exposición a la luz artificial puede tener consecuencias negativas para el estado de ánimo o la conducta”, concluye.

Trace Bedrosian destaca que actualmente hay una “exposición excesiva a la luz en la noche y en particular a las luces de longitud de onda azul".

El nuevo estudio aporta evidencias a la causa de una hipótesis previa que indicó que la exposición a la luz nocturna induce a respuestas depresivas y altera la estructura neuronal en los hámsteres (Phodopus phodopus).

En los estudios actuales se observó que la luz roja no logra inducir los efectos de la luz azul y de las longitudes de onda más corta.

Alteración del ritmo circadiano, clave en enfermedades neuropsiquiátricas

El humor alterado, la depresión forman parte de las enfermedades que aumentan en la era moderna. El preciso ciclo circadiano del ser humano, si es alterado también altera al metabolismo interno y las fases del sueño. "La desincronización interna de los sistemas circadianos es un componente clave en las enfermedades neuropsiquiátricas", señala Bedrosian.

"Estoy interesado en la comprensión del papel de la interrupción circadiana en el estado de ánimo. Actualmente estoy estudiando perturbaciones circadianos tanto ambientales como innatas", destaca la investigadora en un comunicado.

"En primer lugar, la contaminación lumínica nocturna se ha convertido en omnipresente en el siglo pasado y se ha relacionado con un mayor riesgo de cáncer y otras enfermedades", señala la investigadora.

"Estoy investigando cómo la luz en la noche puede afectar los circuitos neuronales subyacentes afecto depresivo. 

Bedrosian además observó que el sistema circadiano sufre cambios naturales durante el envejecimiento, que también tiene implicaciones para el estado de ánimo, lo cual afecta la ansiedad y puede generar comportamientos agresivos. 

Otros estudios se centran en la falta de sueño y los efectos del fotoperíodo sobre el comportamiento y estado de ánimo relacionados con la agresión.

Con el nuevo estudio, los científicos ponen atención a la necesidad de frenar el aumento de la luz nocturna y en especial las que se detectaron más nocivas, las luces azules.

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