sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Letharia vulpina


Letharia vulpina sobre Quercus petraea. Parque Nacional Picos de Europa. Foto: ENABIO.

Link:

Lentinus tigrinus

Lentinus tigrinus, sobre chopo. Foto: ENABIO.

Link:

Amanita caesarea

Amanita caesarea. Castañares de El Bierzo. Foto: ENABIO.

Link:

Fistulina hepatica

Hígado o Lengua de Buey (Fistulina hepatica), sobre castaño. Foto: ENABIO.

Link:

Armillaria mellea

Armillaria mellea en un tocón de rebollo. Foto: ENABIO.

Link:
http://enabio.blogia.com/2013/111801-alcornocal-de-cobrana-congosto-..php

Tricholoma colossus

Tricholoma colossus. Sierra de Gredos (Hoyos del Espino). Foto: ENABIO.

Especie ectomicorrícica asociada a pinares maduros de pino silvestre, en suelos ácidos oligótrofos. Este gran Tricholoma está presente en todo el continente europeo, con mayor presencia en la zona septentrional. En la Península Ibérica es más escasa, siendo los registros que se conocen en su mayoría -pero no exclusivamente- de la franja norte, donde aparece en contadas localidades (también en la provincia de León).

Aparece ya recogido en el Anexo 1 de las 33 especies de hongos amenazados de Europa, así como en la Lista Roja de Macromicetos Amenazados de la Península Ibérica, debiendo considerarse la especie como rara.

Link:

Chlorophyllum agaricoides,

Chlorophyllum agaricoides, en pradera adehesada termófila de encina. Vega de Santa María (Ávila). Foto: ENABIO.

Con una morfología que recuerda un Agaricus sin láminas y con una gleba bien desarrollada (hongo secotioide), la especie está incluida actualmente dentro del género Chlorophyllum (Agaricales, Agaricaceae), habiendo sido considerado hasta ahora como uno de los llamados gasteromicetes agaricoideos.

Link:

Amanita phalloides

20131127181655-amanita-phalloides.jpg
Amanita phalloides. Foto: ENABIO.
Link:

Pesquisa estuda uso de plantas medicinais como defensivos agrícolas

Amazonas: Conheça o projeto Farmácia Viva

Alagoas: Seminário irá discutir a importância das plantas medicinais e fitoterapia

Apresentar e discutir o projeto de estruturação, consolidação e fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais (APL) em Plantas Medicinais e Fitoterápicos em Alagoas, além de sensibilizar os gestores, profissionais, agricultores e as universidades quanto à importância da execução do projeto. Com este objetivo, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realiza na próxima terça-feira (3), no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió, o I Seminário sobre Plantas Medicinais e Fitoterápicos em Alagoas.

Destinado aos prefeitos, profissionais de assistência farmacêutica, professores e estudantes universitários, além de agricultores e integrantes do Comitê Gestor do APL de Fitoterapia de Alagoas, o seminário está sendo organizado pela Diretoria Estadual de Assistência Farmacêutica (DAF), que pretende introduzir a fitoterapia na Atenção Básica. Para isso, segundo a diretora da DAF, Erivanda Meireles, a Sesau pretende incentivar o cultivo de plantas medicinais, realizar o manejo, manipulação e transporte, além de transformá-las em medicamentos fitoterápicos, que são obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais.

O projeto, que contará com a parceria da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), do Serviço Brasileiro das Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), terá o investimento de R$ 1,4 milhão. A iniciativa, segundo Erivanda Meireles, representa um programa inédito em Alagoas, e tem o objetivo de reduzir os custos com medicamentos fitoterápicos para os municípios, além de trazer eficácia no tratamento de pacientes atendidos no Programa Saúde da Família (PSF).

Com a criação da APL da Fitoterapia, o Governo do Estado pretende estimular a agricultura familiar, por meio dos Arranjos Produtivos Locais. Através do projeto, os agricultores serão sensibilizados para que passem a cultivar plantas medicinais, que irão incrementar a renda familiar mensal, já que elas serão compradas para a fabricação dos medicamentos fitoterápicos, segundo explica a diretora de Assistência Farmacêutica da Sesau, Erivanda Meireles.

“O projeto seguirá uma legislação específica, que foi criada pelo Ministério da Saúde. No primeiro momento, ocorrerá a sensibilização dos agricultores que irão cultivar as plantas medicinais, cujas mudas serão produzidas pelo Centro de Ciências Agrárias (Ceca) da Ufal. Posteriormente, os agricultores irão passar por treinamento relacionado ao cultivo, manipulação e transporte para as ervas medicinais”, informou Erivanda Meireles, ao informar que serão priorizados os índios e quilombolas para cultivar as plantas.

A diretora de Assistência Farmacêutica da Sesau informou que os municípios de Palmeira dos Índios, Arapiraca, Maceió, Coruripe e Marechal Deodoro já mostraram interesse em utilizar os medicamentos fitoterápicos no tratamento de pacientes da Atenção Básica. “Alguns deles já fazem uso desta medicação e, com a produção ocorrendo em Alagoas, com certeza iremos reduzir o preço, gerando economia para os cofres públicos”, salientou.

por Agência Alagoas

Data: 27.11.2013
Link:

Mediterranean Diet Without Breakfast Best Choice for Diabetics

In the study the effect on blood glucose, blood lipids and different hormones after meals were compared using three different macronutrient compositions in patients with type 2 diabetes. The three diets were a low-fat diet, a low-carbohydrate diet and a Mediterranean diet. The scientists included 21 patients that tested all three diets in a randomized order. During each test day blood samples were collected at six time points.

The low-fat diet had a nutrient composition that has traditionally been recommended in the Nordic countries, with about 55% of the total energy from carbohydrates. The low-carbohydrate diet had a relatively low content of carbohydrate; approximately 20% of the energy was from carbohydrates and about 50% of the total energy came from fat. The Mediterranean diet was composed of only a cup of black coffee for breakfast, and with all the caloric content corresponding to breakfast and lunch during the other two test days accumulated to one large lunch.

Furthermore, the total caloric content included energy from 150 ml (women) to 200 ml (men) of French red wine to ingest with the lunch. The food in the Mediterranean diet had an energy content from carbohydrates that was intermediate between the low-fat and the low-carbohydrate meals, and sources of fat were mainly olives and fatty fish.

"We found that the low-carbohydrate diet increased blood glucose levels much less than the low-fat diet but that levels of triglycerides tended to be high compared to the low-fat diet," says Doctor Hans Guldbrand, who together with Professor Fredrik Nystrom was the principal investigator of the study.

"It is very interesting that the Mediterranean diet, without breakfast and with a massive lunch with wine, did not induce higher blood glucose levels than the low-fat diet lunch, despite such a large single meal," says Professor Nyström.

"This suggests that it is favorable to have a large meal instead of several smaller meals when you have diabetes, and it is surprising how often one today refers to the usefulness of the so-called Mediterranean diet but forgets that it also traditionally meant the absence of a breakfast. Our results give reason to reconsider both nutritional composition and meal arrangements for patients with diabetes," says Professor Nystrom.

Journal Reference:
Hanna Fernemark, Christine Jaredsson, Bekim Bunjaku, Ulf Rosenqvist, Fredrik H. Nystrom, Hans Guldbrand. A Randomized Cross-Over Trial of the Postprandial Effects of Three Different Diets in Patients with Type 2 Diabetes.PLoS ONE, 2013; 8 (11): e79324 DOI:10.1371/journal.pone.0079324

Link:

Publicação: produção integrada lima-ácida


http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/68889/1/Doc88.pdf

Peso favorável

Tese da Faculdade de Medicina revela que a obesidade pode contribuir para a saúde do idoso

Luana Macieira
Alline: hábitos saudáveis podem influenciar mais que o peso

A obesidade não é fator preponderante para que as pessoas vivam menos. Pelo menos para um grupo de idosos de Bambuí, no Centro-Oeste de Minas, acompanhados durante 10 anos por pesquisadores da Faculdade de Medicina e do Instituto René Rachou. A constatação está no centro da tese de doutorado defendida por Alline Maria Beleigoli, no Programa de Pós-graduação de Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto da Faculdade de Medicina da UFMG, uma das vencedoras do Prêmio Capes de Tese 2013. O objetivo foi observar se o excesso de peso e o tamanho da circunferência abdominal influenciavam na mortalidade de idosos.

O estudo abrange 1.606 idosos que tiveram seu peso monitorado entre 1997 e 2007. Ao longo do período, eles foram acompanhados anualmente por meio de entrevistas e exames feitos pela professora da Faculdade de Medicina Maria Fernanda Lima Costa.No caso das medidas antropométricas, foram considerados os padrões da Organização Mundial de Saúde (OMS). Para calcular se um idoso apresentava sobrepeso, obesidade, peso normal ou desnutrição, a pesquisadora calculou o Índice de Massa Corporal (IMC) e o tamanho da circunferência abdominal dos indivíduos. No início do estudo, 514 idosos apresentavam sobrepeso e 189 eram obesos.

A hipótese era de que idosos com sobrepeso (IMC entre 25 e 29,9) ou que apresentassem obesidade (IMC maior ou igual a 30) estariam mais propensos a morrer. Mas os dados obtidos não corroboraram com essa suposição. Segundo a pesquisadora, as constatações do estudo reforçam a tese do chamado “paradoxo da obesidade”, fenômeno já conhecido por pesquisadores da área de saúde. “Usando os dados dos idosos da pesquisa de Bambuí, percebemos que aqueles que tinham sobrepeso ou eram obesos classe 1 viveram mais que os idosos que apresentavam peso normal. Damos a isso o nome ‘paradoxo da obesidade’, que é quando chegamos à conclusão de que uma pessoa acima do peso pode ser saudável”, aponta.

Reserva metabólica

Em sua pesquisa, Alline Beleigoli aponta justificativas para os resultados encontrados. A primeira delas é a importância que a gordura corporal pode ter no corpo do idoso, servindo como reserva metabólica que ajuda em sua recuperação em caso de doença. Uma segunda explicação abrange o modo como as medições de IMC são realizadas, pois, segundo Beleigoli, o cálculo leva em conta massa magra e massa gorda. Assim, uma pessoa com IMC elevado pode não ser obesa.

Já a terceira justificativa para os resultados da pesquisa baseia-se na suposição de que os idosos que começaram a ser acompanhados em 1997 podem ter falecido nos anos posteriores devido a problemas relacionados ao sobrepeso, à obesidade e à grande circunferência abdominal: 521 morreram no decorrer da pesquisa. “O acompanhamento dos idosos da nossa pesquisa começou em 1997 e nessa época todas as pessoas envolvidas já tinham mais de 60 anos. O que pode ter acontecido é que as pessoas em que a obesidade era realmente um problema de saúde faleceram antes de 2007, o que fez com elas não fossem acompanhadas pelo nosso estudo. Isso nos leva a crer que sobrepeso e obesidade não são ruins para todo mundo”, aponta.
Análise de peptídeos

A segunda etapa da pesquisa baseou-se na análise da relação entre a mortalidade e a presença do peptídeo natriurético tipo B no organismo dos idosos. Esse peptídeo, produzido pelo coração quando o organismo apresenta algum tipo de sobrecarga, aumenta a quantidade de urina gerada pelo organismo e a consequente eliminação de sódio do corpo.

“Quando a pessoa tem pressão alta ou doença cardíaca, por exemplo, o natriurético tipo B se eleva no sangue. Como a obesidade é um estágio em que o indivíduo apresenta sobrecarga por possuir uma massa maior, queríamos descobrir se pessoas com maior IMC e maior circunferência abdominal apresentariam aumento das taxas desse peptídeo no sangue”, diz a pesquisadora.

A análise dos dados, mais uma vez, levou ao “paradoxo da obesidade”, uma vez que foi constatado que as pessoas de peso normal apresentavam nível desse peptídeo superior ao registrado em pessoas obesas e com IMC e circunferência abdominal altos. “Além eliminar sódio, esse peptídeo reduz a quantidade de tecido adiposo, o que nos levou a refletir: se os obesos têm menos peptídeo, será que eles não estão obesos justamente por causa disso? Será que o peptídeo baixo não é uma das causas desses idosos serem obesos? A continuação da pesquisa poderá esclarecer esse assunto”, diz Beleigoli.

Segundo a pesquisadora, as conclusões do estudo são importantes para os profissionais da área de saúde que têm o costume de indicar pesos ideais para os seus pacientes. “Eles às vezes falam para o paciente idoso que é preciso ter o peso ‘x’. Essa pesquisa indica que não é bem assim, pois idosos que faziam atividade física e não fumavam viviam muito mais, independentemente do peso. O mais importante é promover os hábitos de vida saudáveis e não apenas controlar o peso. Existem pessoas com sobrepeso e obesidade de classe 1 que são saudáveis”, conclui.

Tese: Relações entre medidas antropométricas, peptídeo natriurético tipo B e mortalidade em dez anos de idosos do estudo de Bambuí sobre saúde e envelhecimento
Autora: Alline Maria Rezende Beleigoli
Orientador: Antônio Luiz Pinho Ribeiro
Defesa: em agosto de 2012 no Programa de Pós-graduação em Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto da Faculdade de Medicina da UFMG

Link:

Got the winter blues? Vitamin B12 and other B vitamins may help alleviate depression

(NaturalNews) Adding vitamins to your diet can help reduce the feeling of depression, winter blues or seasonal affective disorder (SAD). B vitamins, especially vitamin B12, have been shown to help those suffering from feelings of anxiety or depression. Simply adding nutritional supplements can help lift the blues, especially during stressful periods of life. Many vitamins can be sourced from foods, but some, like vitamin B12, are difficult to source from food, so vitamin supplements are suggested. Winter depression and seasonal affective disorder are not only mental conditions. B vitamins are major contributors to how the brain and nervous system function, so getting proper nutrients in the diet can improve mood.


Vitamin B12

Vitamin B12 is needed to make red blood cells and nerves, and natural sources of vitamin B12 are only found in animal products, such as meat, poultry, eggs and dairy, and cannot be made in the body. As there are no vegetarian sources of vitamin B12, vegetarians need to supplement. Stomach acid is needed to absorb vitamin B12 from foods, and many people do not have enough stomach acid to break down foods in order to obtain this vital nutrient, especially as aging decreases the amount of stomach acid secretion. For this reason, the National Institute of Medicine recommends that those over the age of 50 add supplemental B12 to their diet. Early symptoms of a vitamin B12 deficiency include numbness or tingling in the hands, joint pain, loss of taste or smell, and balance problems. A severe deficiency can create symptoms of depression and even delusional thinking.

Biotin

Biotin is one of the water-soluble B vitamins. Known as B7 or vitamin H, biotin is used to turn sugar into energy in the body. Necessary for the walls of every cell in the body, biotin is also used in maintaining the nerve cells. Studies have shown that biotin can also reduce stress by maintaining the proper functioning of the nerves. Biotin added to the diet can help symptoms of depression, or the lassitude and somnolence associated with the winter blues.

Niacin

Another B vitamin, niacin, known as vitamin B3, has been shown to help with depression and chronic brain syndrome, or dementia. Niacin is made in the body and can also be found in a variety of foods such as milk, eggs, yeast, beans, meat and fish. Niacin may also help improve memory, according to some sources.

Thiamin

Thiamin, or vitamin B1, is used to make energy by breaking down sugar in the body. It is also utilized in creating red blood cells. Thiamin can be found in foods such as grains and yeast, as well as in dairy products. Thiamin has been found to help treat symptoms of depression and irritability.

Other remedies for winter blues

Other vitamins and minerals can also help alleviate lower brain function and symptoms of depression, including zinc, iodine, magnesium, vitamin C and the omega-3 fatty acids. Some people find the use of a light therapy device or full spectrum lighting can be helpful in dealing with seasonal affective disorder as well.

Sources include:


About the author:
Talya Dagan is a health advocate and health coach, trained in nutrition and gourmet health food cuisine, writing about natural remedies for disease and nutrition and herbal medicine.

Learn more:

Governo vai lançar plano de apoio ao agroextrativismo na Amazônia

O governo vai lançar, no 2º Chamado da Floresta, evento que reúne mil lideranças extrativistas dos nove estados que compõem o bioma amazônico, um plano nacional de fortalecimento do agroextrativismo. O evento começou ontem (28) e termina hoje (29) na Reserva Extrativista (Resex) Gurupá-Melgaço, no município de Melgaço, no Arquipélago do Marajó, no leste do Pará. Organizado pelo Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), o encontro pretende debater e propor políticas públicas para o desenvolvimento sustentável de quem vive nas florestas da Amazônia.

Hoje, as ministras do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e o secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República, Diogo de Sant’Ana, vão anunciar uma série de medidas nas áreas de educação, saúde, energia, transporte, moradia e assistência técnica para as populações das reservas extrativistas e de desenvolvimento sustentável e dos projetos de assentamento extrativista.

Izabella Teixeira ressaltou que serão anunciadas medidas para a regulamentação do uso das reservas extrativistas e para a regularização fundiária. “As reservas têm desafios enormes. As populações que lá estão muitas vezes não têm acesso à infraestrutura, energia elétrica, casa. Vamos anunciar assistência técnica para que essas pessoas possam trabalhar o manejo florestal”, disse.

Segundo ela, em 2006, apenas 3.800 famílias tinham título de propriedade nas reservas. Hoje, são 34 mil, e a meta é chegar no ano que vem a 54 mil famílias. “A primeira maneira de combater o ilícito é dar regularização da terra. Vou assinar o regulamento de uso das reservas extrativistas, o que nunca foi feito. As Resex são criadas e se deixa o povo meio solto. Isso é uma demanda enorme das populações extrativistas”, disse Izabella.

Com o tema Conservar a Floresta e Proteger a Vida, o encontro também vai lembrar os 25 anos da morte do líder seringueiro Chico Mendes, assassinado em Xapuri, no Acre, no dia 22 de dezembro de 1988. “Queremos trazer a memória e a luta de Chico Mendes. Vamos lembrar que, mesmo com sua morte, outros camponeses foram assassinados e ainda há muitos ameaçados de morte”, disse a vice-presidente do CNS, Edel Moraes.

De acordo com ela, os extrativistas vão reivindicar ao governo a regularização fundiária de suas terras, a criação de novas reservas e a efetiva implantação de políticas públicas. “Sempre houve muita exploração dos recursos naturais da Amazônia e descaso com as populações ribeirinhas. Falta implementar efetivamente as unidades de conservação com seus planos de manejo sustentável. Queremos mostrar que na floresta tem gente que vive, produz e preserva o meio ambiente”, disse Edel, que lembrou que a cidade onde o evento é realizado tem o menor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do país.

Edição: Graça Adjuto

Reportagem de Ana Cristina Campos, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 29/11/2013

Link:

Pesquisadores questionam mosquitos transgênicos no combate à dengue

Método que utiliza manipulação genética para reduzir população do “Aedes aegypti” é criticado por não monitorar eventuais consequências no ecossistema. Coordenadora do projeto na Bahia defende pesquisa em campo.
Desde julho, moradores do município baiano de Jacobina participam indiretamente de um estudo que pretende conquistar um aliado na luta contra a dengue. Na cidade de 45 mil habitantes, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a ONG Moscamed, tentam comprovar que a liberação de mosquitos Aedes aegypti geneticamente modificados no meio ambiente reduz drasticamente o tamanho da população de transmissores da doença – diminuindo assim o número de infectados, que neste ano já chega a 1,5 milhão de pessoas, segundo o Ministério da Saúde.

Desenvolvido pela empresa britânica Oxitec, que detém a patente, o método consiste em inserir um gene letal no mosquito macho, que o repassa à fêmea selvagem durante a cópula. Ela, por sua vez, gera filhotes destinados a morrer prematuramente. Em Jacobina, levantamentos mostram que a população de transmissores da dengue em seis meses de experimento já é 50% menor, de acordo com pesquisadora da USP Margareth Capurro, coordenadora do Projeto Aedes Transgênico (PAT).

O método já havia sido testado em menor escala em algumas vilas de Juazeiro, também na Bahia, com sucesso, resultando numa diminuição de até 90% da população do mosquito da dengue.

“Ratos de laboratório”

Apesar da euforia, o estudo gerou a desconfiança de cientistas ligados à transgenia. “A população de Jacobina está sendo feita de cobaia, são ratinhos de laboratório da Oxitec”, critica José Maria Gusmão Ferraz, professor da Universidade Federal de São Carlos e membro da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).

Integrante do Grupo de Estudos em Agrobiodiversidade do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ferraz esteve em Jacobina para fazer um relatório sobre o PAT. Ele diz que a população local não foi devidamente informada sobre o tipo de pesquisa e afirma não haver um código de ética com detalhes sobre os procedimentos em campo, onde 4 milhões de mosquitos transgênicos são liberados no ecossistema toda semana.
Mosquito macho geneticamente modificado gera prole destinada a morrer ao copular com fêmea silvestre

“Eu perguntei às pessoas o que era o tal ‘mosquito do bem’ e vi que ninguém sabe o que está acontecendo de verdade”, conta o biólogo em entrevista à DW Brasil, referindo-se à campanha de marketing iniciada pela Moscamed.

Gabriel Fernandes, assessor técnico da ONG Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa (AS-PTA), afirma que toda pesquisa que envolve diretamente seres humanos e meio ambiente precisa passar por protocolos. Ele lamenta que “muito foi investido em propaganda, mas pouco para informar a população sobre o que é realmente um transgênico”.

Gene terminator

Um dos criadores da campanha “Brasil ecologicamente livre de transgênicos e agrotóxicos”, Fernandes ainda acusa os responsáveis pelo PAT de não monitorarem a parcela de fêmeas geneticamente modificadas que acabam sendo produzidas na fábrica de mosquitos da Moscamed no Nordeste. Ferraz questiona ainda que, sem um devido estudo, não se pode assegurar que essas fêmeas – que segundo ele chegam a 3% da produção – não ajudarão a formar uma segunda população, que poderá crescer mais rápido do que a silvestre e se tornar eventualmente “mais agressiva” na transmissão da dengue.

Outra possível falha, afirma o membro da CTNBio, seria o não monitoramento de um possível aumento do número de mosquitos Aedes albopictus, diante da supressão do aegypti. O albopictus é vetor para várias doenças tropicais como malária e febre amarela.

A tecnologia do mosquito transgênico já foi testada em alguns países como Malásia e nas Ilhas Caymann. Em uma grande comunidade, porém, a pesquisa brasileira é pioneira. “Há ainda o temor de que a ideia por trás seja dar os primeiros passos para a aprovação no Brasil do gene terminator, ou exterminador, também nas plantas. Esse é aquele gene que faz com o grão passe a ser apenas um grão, e não mais uma semente”, afirma Ferraz.
O incentivo à eliminação de criadouros de mosquito da dengue deve ser mantido, diz pesquisadora

Eficiência nos métodos

“Fizemos um trabalho sério de comunicação junto à população tanto em Jacobina, quanto em Juazeiro”, rebate Margareth Capurro. A coordenadora do PAT admite, porém, que o grupo de pesquisa não buscou anuência de todos os 45 mil moradores do município baiano – “isso seria inviável”, diz ela.

Capurro afirma ainda que as hipóteses levantadas pelo biólogo de São Carlos não preocupam sua equipe. Ela garante que o número de fêmeas liberadas pela fábrica é de apenas uma em cada sete mil machos e explica ainda que a prole dessas fêmeas geneticamente modificadas também morrem prematuramente. A pesquisadora afirma ainda que um aumento da população do Aedes albopictus diante do extermínio do aegypti está fora de cogitação, uma vez que as duas espécies coexistem no mesmo ambiente, mas se desenvolvem em microssistemas distintos.

Para ela, o método desenvolvido pelo PAT deve ser enxergado com bons olhos. “É mais eficaz do que inseticidas, altamente tóxicos e que matam outras espécies também”, defende, ressaltando que a manipulação genética não deve ser usada como único meio para combater o transmissor da dengue. Medidas simples, como eliminar reservatórios de água parada em casa, devem continuar sendo incentivadas junto à população.

Lucros milionários

Apesar das críticas, os testes com o mosquito geneticamente modificado continuam e o governo não descarta que, caso se confirme a eficiência do método na redução de casos de dengue, ele poderia ser adotado em larga escala no país. Segundo o Ministério da Saúde, uma reunião com especialistas está marcada para março do próximo ano para avaliar resultados tanto em Juazeiro quanto em Jacobina.
Agente público de saúde no Rio: cidade é uma das principais afetadas pela dengue no Brasil

“A implantação de qualquer nova tecnologia de combate à dengue deve obedecer critérios de custo, efetividade e segurança”, afirma o ministério, questionado pela DW Brasil. O órgão ressalta ainda que, para que seja incorporada ao SUS e reproduzida comercialmente por empresas privadas, a tecnologia precisa ter a aprovação de diversas entidades, como a CTNBio, a Anvisa e o Ibama.

Margareth Capurro rejeita as críticas de que a pesquisa, financiada em maior parte com recursos da Secretaria de Saúde da Bahia, tenha um caráter estritamente comercial. Ela lembra que remédios e vacinas, por exemplo, têm um efeito positivo importante na saúde pública e também geram lucros milionários às indústrias. “Além disso, o Brasil não será obrigado a comprar essa tecnologia”, afirma.

Um dos pontos que ainda precisam ser verificados com segurança é o impacto epidemiológico – ou seja, a redução no número de infectados pela dengue – alcançado com o método dos mosquitos transgênicos. A diminuição da população de Aedes aegypt não necessariamente é diretamente proporcional ao volume de casos da doença, como explica a pesquisadora Vanessa Morato, da Secretaria de Saúde da Bahia: “Um índice de 1% de infestação predial já é suficiente para permitir a circulação viral e o aparecimento de casos”.

O crescente número de infectados com dengue no Brasil nos últimos anos fez com que a doença se tornasse foco de preocupação por parte das autoridades. Levantamento divulgado pelo MS na semana passada mostra que 157 municípios brasileiros estão em situação de risco. O Ministério da Saúde anunciou ainda que dobrará, para 1,2 bilhão de reais, o volume de recursos repassados para combate à dengue.

Matéria de Mariana Santos, na Agência Deutsche Welle, DW, reproduzida pelo EcoDebate, 29/11/2013

Link:

Guarulhos: Semana da Cultura de Paz e Despertar da Consciência

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Fumo passivo afeta memória e aprendizado de animais

Por Valéria Dias - valdias@usp.br
Publicado em 28/novembro/2013

Experimentos realizados na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP demonstraram que a exposição à fumaça de cigarro no período pós-natal (logo após o nascimento) induziu alterações em processos críticos do desenvolvimento do sistema nervoso central (SNC) e a diminuição da atividade locomotora na infância e na adolescência. Os testes foram feitos em camundongos durante a pesquisa de doutorado da farmacêutica Larissa Helena Lobo Torres.
Segundo a OMS, 40% das crianças no mundo são expostas ao fumo passivo

Segundo o estudo, a fumaça de cigarro prejudicou os processos de mielinização (formação da bainha de mielina que é a camada protetora dos neurônios) e de sinaptogênese (formação e refinamento das sinapses). “Nossos resultados sugerem que, com a exposição à fumaça do cigarro não há reversão dos efeitos observados no aprendizado e memória ou mesmo nos níveis das proteínas pré-sináptica na adolescência e na fase adulta”, aponta a farmacêutica.

“Até o momento, este é o único estudo experimental em roedores que associa dados bioquímicos e comportamentais ao avaliar os efeitos do fumo passivo no inicio do desenvolvimento do SNC e as possíveis consequências na adolescência e na fase adulta, dos animais”, destaca a pesquisadora. A tese Avaliação do desenvolvimento do sistema nervoso central de camundongos Balb/c expostos à fumaça do cigarro no início do período pós-natal foi defendida na FCF no dia 24 de outubro, sob a orientação da professora Tania Marcourakis.

De acordo com a pesquisadora, a exposição à fumaça do cigarro ocorreu durante as duas primeiras semanas de vida dos camundongos “pois esse período é crítico para os processos de sinaptogênese e mielinização”.

Cigarros 3R4F

Os animais foram expostos à fumaça de cigarros 3R4F, que foram produzidos pela Universidade de Kentucky (EUA) exclusivamente para pesquisa. “Realizamos a exposição com uma mistura de fumaça central e fumaça lateral numa câmara de polipropileno”, explica.

A fumaça lateral é a que sai pela ponta acesa do cigarro e a central é aquela que é tragada pelo fumante. Os animais foram expostos à fumaça duas vezes por dia, durante uma hora no período da manhã (8 horas) e uma hora à tarde (16 horas). Foi utilizado um sistema que produz vácuo e que permitiu que a fumaça fosse ‘tragada’ pelos animais. Os camundongos foram avaliados na infância, com 15 dias de vida; na adolescência, com 35 dias; e na fase adulta, com 65 dias.

Para avaliar a sinaptogênese, foram quantificadas proteínas sinápticas (sinapsina I e sinaptofisina) e o BDNF, um fator neurotrófico envolvido na manutenção da sobrevivência neuronal e na plasticidade sináptica. Essas análises foram realizadas em diferentes estruturais do encéfalo: hipocampo, cerebelo, córtex pré-frontal e estriado. O processo de mielinização foi avaliado por meio de microscopia eletrônica de transmissão do nervo óptico e da quantificação da proteína básica de mielina no telencéfalo, diencéfalo, cerebelo e tronco encefálico. “Realizamos ainda estudos comportamentais para avaliar os efeitos da fumaça do cigarro na aprendizagem e memória, na atividade locomotora e ansiedade”, conta.

Resultados

Os resultados indicaram diminuição dos níveis de BDNF e de sinapsina e sinaptofisina no hipocampo, cerebelo, córtex pré-frontal e estriado. A fumaça também induziu a diminuição na porcentagem de fibras mielinizadas no nervo óptico e aumento da proteína básica de mielina (PBM) no cerebelo na infância, além de diminuição da PBM no telencéfalo e tronco encefálico na adolescência e no cerebelo na fase adulta.

“Estes dados são condizentes com outra pesquisa que demonstrou que crianças e adolescentes expostos ao fumo passivo apresentam deficiência de aprendizado evidenciado por um pior desempenho escolar. Em conjunto, esses resultados representam uma ferramenta que pode direcionar futuras pesquisas que visem a prevenção dos danos causados pelo fumo passivo”, estima a pesquisadora.

Fumo passivo

O fumo passivo é um problema de saúde pública e diversos trabalhos comprovam os prejuízos causados por essa exposição, principalmente no sistema respiratório. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% das crianças no mundo são expostas ao fumo passivo, que é responsável por elevada morbidade respiratória e mortalidade em crianças de baixa idade.

“Apesar desses dados, poucos trabalhos têm como foco os efeitos do fumo passivo no SNC, em especial, durante o período de desenvolvimento”, finaliza a farmacêutica.

Imagem: Marcos Santos / USP Imagens

Mais informações: email laristorres@yahoo.com.br, com a pesquisadora Larissa Helena Lobo Torres
Link:

Herbário virtual disponibiliza informações e imagens sobre a flora amazônica

Data: 26.11.2013
Ana Laura Lima

A Embrapa Amazônia Oriental lança neste dia 27, o Herbário Virtual IAN que disponibiliza informações e imagens de exsicatas (amostras de plantas desidratadas), e coleções de madeiras, flores, frutos, sementes e plântulas da Amazônia. É o primeiro herbário do Brasil a adotar o sistema Brahms – Botanical Research and Herbarium Management System, desenvolvido pela Universidade de Oxford para manejar dados botânicos. O sistema foi introduzido no Brasil pela Embrapa Amazônia Oriental. 

São quase 24 mil imagens micro e macro de madeiras, plantas, flores e frutos com informações sobre o local de coleta, características de campo, nome de quem coletou, data da coleta e informações sobre o uso tradicional da planta. Além disso, o herbário virtual disponibiliza informações e imagens de dois mil tipos confirmados e classificados. Os tipos são os primeiros registros das plantas no campo, considerados os produtos mais valiosos dos herbários. 

Os números do herbário mudam a cada instante com a inserção de mais amostras no sistema e com o intercâmbio com outras instituições. Para a coordenadora do trabalho, pesquisadora Regina Célia da Silva, o sistema facilita o intercâmbio entre instituições e pesquisadores com o empréstimo virtual do material. E também diminui os custos de transporte de material para os institutos de pesquisa e universidades. “Normalmente pesquisadores e estudantes vêm em busca de informações e imagens sobre as plantas que estão estudando ou trazem novos materiais para identificação. É esse processo que enriquece o acervo do herbário”, explica a pesquisadora. 

O sistema permite diferentes tipos de busca nas seis mil exsicatas digitalizadas até o momento: por família, gênero, espécie, produto (imagens de lâminas ou fotos), local de coleta, coletor, entre outros. Além disso, todas as amostras possuem código de barras, o que facilita o controle dos materiais. 

História

O herbário físico da Embrapa Amazônia Oriental está localizado no Laboratório de Botânica da instituição e é um dos mais tradicionais do País e um dos três maiores herbários da Amazônia brasileira. Desde 2005, o Herbário IAN está credenciado como Fiel Depositário junto ao Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN), do Ministério do Meio Ambiente. 

Fundado em 1945, ainda no antigo Instituto Agronômico do Norte, pelo engenheiro agrônomo João Murça Pires, possui atualmente 191 mil exsicatas e uma coleção de madeiras com cerca de oito mil amostras, números que estão em constante atualização. Para ter ideia da movimentação do herbário, em 2012 foram realizados quase três mil empréstimos de amostras botânicas e seus profissionais – taxinomistas e botânicos – realizaram 1.300 identificações de plantas.

O herbário é um dos mais especializados sobre as plantas amazônicas do País e “a sua versão virtual é mais um passo para agilizar o processo científico e avançar o conhecimento sobre a Amazônia”, finaliza a pesquisadora. Para acessar o herbário virtual, visite o site

Serviço:

Lançamento do Herbário Virtual IAN
Data: 27/11/2013
Hora: 9h
Local: Laboratório de Botânica da Embrapa Amazônia Oriental (Trav. Dr. Enéas Pinheiro, s/n).
Contatos: Ana Laura Lima – (91) 3204-1099 / 8469-5115

Ana Laura Lima, jornalista (MTB 1268/PA)
Embrapa Amazônia Oriental
Telefone: (91) 3204-1099

Saúde investe R$ 2,8 milhões em plantas medicinais

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, aprovou nesta quarta-feira (27) a Portaria nº 2.846 que repassa R$ 2,8 milhões para investimento e custeio da estruturação e do fortalecimento da Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais e Fitoterápicas em 24 estados e municípios brasileiros.

Os municípios que receberão os maiores investimentos são Goiânia (GO) e Rio Branco (AC), com R$ 330 mil para cada capital.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil reúne a maior biodiversidade do planeta, que associada a uma rica diversidade étnica e cultural e a um conhecimento tradicional do uso de plantas medicinais, tem o potencial necessário para o desenvolvimento cada vez maior dessa parte da medicina alternativa.

Fonte:
Data: 27.11.2013
Link:

Você sabia que brasileiro bebe cerveja de milho?

Uma das bebidas mais “proclamada” pelos brasileiros, é a cerveja, que é feita de cevada maltada, na verdade é quase uma bebida alcoólica de milho. Sim, é isso mesmo. Uma pesquisa da USP e da Unicamp mostra que cervejas brasileira possuem 45% de milho em sua composição, percentual máximo permitido pelo Governo. E para piorar, eles querem que o governo aprove um percentual de 50%.

Ou seja eles querem que uma cerveja possa ter em sua composição até 50% de milho ou arroz, que são bem mais baratos que a cevada.

Muitas cervejarias artesanais no mundo todo ainda seguem à risca uma tradição alemã, baseada na Reinheitsgebot, que é a Lei da Pureza da Cerveja, instituída na Baviera, região sul da Alemanha, em 1516 e expandida para toda a Alemanha em 1906, a qual determinava que a cerveja deveria conter apenas água pura, malte e lúpulo.

Porém, em outras escolas de cerveja, tal qual a belga, existe uma liberdade criativa maior em relação aos ingredientes para a produção de certos estilos de cerveja, o que extrapola a lei da pureza, onde uma infinidade de combinações de ingredientes podem ser encontrada nas inúmeras cervejas produzidas por lá, o que faz com que tal escola não siga a Reinheitsgebot e ainda assim seja digna de digna de ilustres elogios dos paladares mais apurados e exigentes.

Vale lembrar que mesmo as cervejas de trigo, do estilo Weiss (e outras da escola alemã), seguem a Reinheitsgebot, uma vez que elas são produzidas a partir de malte (que é o grão que começou a germinar e teve sua germinação interrompida através de secagem), nesse caso malte de cevada, em sua maioria, e malte de trigo, portanto elas se enquadram na tal lei.

Voltando ao Brasil, para aqueles que tiverem curiosidade em saber quais cervejas levam outros ingredientes que não sejam água, malte e lúpulo, basta conferir em seus rótulos, uma vez que a legislação brasileira obriga as cervejarias a indicarem para o consumidor quais são os ingredientes presentes na bebida. Basta notar que muitas cervejas como a Brahma, Skol, Antarctica (incluindo a Antarctica Original), Kaiser, Bohemia e muitas outras levam em sua composição pelo menos água, malte de cevada, cereais não maltados (que pode ser o milho e também o arroz, que é muito comum nas grandes cervejarias industriais dos EUA) e lúpulo, sendo que muitas ainda levam “carboidratos”, além de antioxidantes e estabilizantes. Esses carboidratos e cereais não maltados são conhecidos como adjuntos cervejeiros e quando adicionados a uma cerveja como as citadas acima, fazem com que elas se enquadrem no estilo “Standard American Lager” e não no estilo “Pilsen”, como se costuma pensar por aqui.
São inúmeros os estilos de cerveja e que cada pessoa sempre vai ter os seus estilos favoritos e que também existem cervejas para todas as ocasiões, daí podemos entender o porquê de muitos brasileiros optarem por consumir as American Standard Lager, em detrimento de muitas outras cervejas mais encorpadas, como a Pilsen verdadeira (que não é dos estilos mais encorpados, mas ainda é mais encorpada do que as “pilsen feitas de milho”), o que pode ser justificado pelo nosso clima tropical, mais quente e propício a se beber algo mais “leve”.
E vale sempre lembrar que a diversidade de cervejas está ficando cada vez mais evidente para os brasileiros e que o crescimento da produção de cervejas artesanais no Brasil já se tornou uma realidade. Para tanto, é só lembrarmos do Festival Brasileiro da Cerveja. Isso torna possível que os brasileiros venham experimentar cervejas com uma maior porcentagem de malte em sua composição, muitas delas com 100% de malte, e conhecer assim os mais diversos sabores e prazeres que as cervejas artesanais e especiais podem oferecer.

Ademilson Tiago de Miranda Ramos 
E-mail – contato@engenhariae.com.br

Link:

The Mushrooms, My Friend, Are Blowing in the Wind…

Nov. 25, 2013 — Plants use a variety of methods to spread their seeds, including gravity, forceful ejection, and wind, water, and animal dispersion. But what of the mushrooms, whose spores also need to be strewn far and wide to ensure their propagation?

Biologists have long thought that the spores produced by a mushroom’s cap simply drop into the wind and blow away. The problem with that notion, said Emilie Dressaire, a professor of experimental fluid mechanics at Trinity College in Hartford, Conn., is that spores can be dispersed even when the air is still. So how do the mushrooms do it? Dressaire, along with Marcus Roper of the University of California, Los Angeles (UCLA), believe they have found the answer: they make their own wind.

Dressaire will present the findings in a talk today at the 66th Annual Meeting of the American Physical Society’s (APS) Division of Fluid Dynamics (DFD), held Nov. 24-26, 2013, in Pittsburgh, Pa.

Using high-speed videography and mathematical modeling of spore dispersal in commercially grown oyster and Shiitake mushrooms, Dressaire, Roper, and their students found that the fungi created their wind by releasing water vapor. The vapor cools the air locally, and this creates convective cells that move the air around in the mushroom’s vicinity.

Dressaire said these air movements are strong enough to lift the spores clear of the mushroom. As a result, she continued, “mushrooms are able to disperse their spores even in the most inhospitable surroundings.”

The team believes this evaporative cooling process might be used to some degree by all mushroom-producing fungi, including those that cause disease in plants, animals, and humans.

“Most people, even scientists, think of mushrooms simply as machines for producing spores,” Roper said. “The more spores each machine produces, the more likely it to successfully colonize new habitats.” But the new work suggests that there is much more going on.

“Our research shows that these ‘machines’ are much more complex than that: they control their local environments, and create winds where there were none in nature,” Dressaire said. “That’s pretty amazing, but fungi are ingenious engineers.”

Link:

How Scavenging Fungi Became a Plant's Best Friend

Nov. 25, 2013 — Glomeromycota is an ancient lineage of fungi that has a symbiotic relationship with roots that goes back nearly 420 million years to the earliest plants. More than two thirds of the world's plants depend on this soil-dwelling symbiotic fungus to survive, including critical agricultural crops such as wheat, cassava, and rice. The analysis of the Rhizophagus irregularis genome has revealed that this asexual fungus doesn't shuffle its genes the way researchers expected. Moreover, rather than having lost much of its metabolic genes, as observed in many mutualistic organisms, it has expanded its range of cell-to-cell communication genes and phosphorus-capturing genes.
These are spores and hyphae (root-like extensions) of an arbuscular mycorrhizal fungi (AMF), R. irregularis, grown among carrot hairy roots. (Credit: Guillaume Bécard (University of Toulouse))

A team led by the French National Institute for Agricultural Research (INRA) and including researchers from the Department of Energy Joint Genome Institute (DOE JGI) reported the complete genome of R. irregularis (formerly Glomus intraradices) in a paper published online November 25 in the journal Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). The fungus is a member of the Glomeromycota family and frequently colonizes many plants important to agriculture and forestry. Glomeromycota, also called arbuscular mycorrhizal fungi (AMF), play a vital role in how phosphorus and carbon cycles through the atmosphere and land-based ecosystems, but exactly how it does this vital job is poorly understood.

"This is the first sequenced genome of arbuscular mycorrhizae, the type that is dominant on the planet," said Igor Grigoriev, one of the senior authors on the paper and lead for the Fungal Genomics Program at the DOE JGI.

It was a long hard road to a sequenced arbuscular mycorrhizal fungus. In 2006, shortly after the DOE JGI sequenced the first tree genome, Populus trichocarpa, it became apparent that it took a village (of other organisms) to raise a poplar tree. Researchers Jerry Tuskan of Oak Ridge National Laboratory and Francis Martin of INRA, recommended that the assembly ofPopulus-associated fungi and bacteria be sequenced to inform research on perennial plant growth, ecosystem function and plant microbe interactions. This long passage is outlined in an earlier publication in New Phytologist. Rhizophagus irregularis, is the next in this linage to be released by the DOE JGI, it follows the ectomycorrhizal fungal symbiont Laccaria, the poplar rust pathogen Melampsora, and dozens of bacterial genomes.

A relic of fungal evolution, AMF diverged early on from other forms of fungus. They form dense clusters of branched structures -- called arbuscules -- in root cells, much like a tight, many-fingered handhold. The arbuscules are the main route of nutrient exchange between plants and fungi. Unable to live on their own, AMF are entirely dependent on their plant hosts for the sugars they need for food. They have carefully established their relationship with host plants, keeping them alive while sapping nutrients from them.

But AMF are also adept at capturing phosphorus from the soil and making it available for their hosts. Phosphorus, a critical element for cellular function, is otherwise difficult to extract from the soil and is often the limiting factor for how quickly a plant grows.

Scientists theorize that the benefits these fungi provided enabled ancient plants to evolve during the Paleozoic era, about 250 to 500 million years ago. Over time, plants adapted their essentially rootless primordial form and developed deeper and stronger roots to take advantage of the nutrients that underground AMF fed them. In exchange, plants provided nutrients the fungi couldn't obtain themselves.

Analysis of the R. irregularis genome also revealed several surprising details. The research team found that the genome is among the largest fungal genomes sequenced, weighing in at 153 million base pairs (Mb). For comparison, the button mushroom (Agaricus bisporus), also sequenced and published by the DOE JGI, has a genome of about 30 Mb. Through several generations, portions of R. irregularis's genome were duplicated, invaded by repeated transposable elements, famously known as 'jumping genes'. Unlike many other fungi, R. irregularis seems to lack mechanisms that can keep these transposable elements from running amok.

"Among the expanded portions of its genome, R. irregularis had several genes for phosphorus metabolism, which are probably responsible for its large appetite for phosphorus," said Francis Martin, one of the senior authors on the paper and lead for the Cluster of Excellence, Advanced Research on the Biology of Tree and Forest Ecosystems (ARBRE) at the INRA. "They also have an abundance of genes for communication between cells via signaling proteins, including small secreted effectors highly expressed during symbiosis. Plant roots send out a plethora of chemical signals and these genes probably help AMF interact with plants, picking up the signals plants pump out."

Another surprise for the research team was in the genes that govern metabolism. "Obligate parasites often have broken metabolism, missing some genes in critical metabolic pathway which make them dependent on their host," Grigoriev said. "We did not find such genes here." R. irregularis has retained much of its metabolic machinery, unlike many other obligate parasitic organisms. It leads a double-life, extracting minerals from the soil while still living in harmony with its host plant.

Though it has nearly 30,000 protein-encoding genes, R. irregularis has also lost hundreds of genes as a result of its close association with plants. For example, it can't make most of the toxins other plant-interacting fungi release, probably, the researchers speculate, to avoid setting off the host plant's immune system. It has also cast off most of its genes for breaking down plant cell walls, a critical ability for free-living fungi that feed off dead organic matter in soils.

Teasing apart the complex relationship between soil fungi and plants is likely to have an impact on improving biofuel production from plant biomass. "Through analysis of this and other mycorrhizal genomes, we can help to better understand interactions and conditions critical for a sustainable growth of bioenergy plants, but also staple crops, a prerequisite to help feeding the world," said Martin.

Journal Reference:

E. Tisserant et al. Genome of an arbuscular mycorrhizal fungus provides insight into the oldest plant symbiosis. Proceedings of the National Academy of Sciences, 2013; DOI:10.1073/pnas.1313452110

Link:

Flower Power – Researchers Breed New Varieties of Chamomile

Nov. 26, 2013 — Plants can reproduce in a multitude of different ways, unlike humans and animals. Scientists at the University of Veterinary Medicine Vienna have been working on developing new varieties of chamomile that can be cultivated as a medicinal plant. The researchers have been trying to identify varieties that will bloom longer and make its cultivation easier. 

Chamomile is a medicinal plant used mainly in the treatment of stomach and intestinal diseases, including the field of veterinary medicine. Agricultural scientist Bettina Fähnrich from the Institute of Animal Nutrition and Functional Plant Compounds has been focusing on the genetics of chamomile (Matricaria recutita). She has been looking for chamomile varieties with a triploid (threefold) set of chromosomes instead of the natural diploid (double) set. Plants with the triploid form produce blooms that last longer and have a longer harvesting period. An additional advantage of a triploid variety of chamomile is that most of the seeds produced would be sterile. This slows down the reproductive cycle so that the plant would not germinate in the following season, when the farmer wants to grow another crop in the field. This means less chamomile has to be removed as a weed in subsequent years. But finding such a triploid variety did not turn out to be an easy task.

Chamomile is genetically conservative

Many plants change their number of chromosomes spontaneously and naturally -- it's an evolutionary process that enables them to adapt to external circumstances. Not so with chamomile, however. "It is very difficult to do research on chamomile because this species is rather conservative, in genetic terms. That means that it doesn't change its genetics easily. Other plants are much more flexible," Fähnrich explains. Producing triploid chromosome sets has become common practice when cultivating ornamental plants such as marigolds and begonias, but it proved harder in chamomile.

Developing a suitable chamomile cultivar

In the hope of finding one of these elusive triploid chamomiles, the scientists searched for spontaneous triploids in different varieties of the plant. Since the number of sets of chromosomes in plants can vary, the researchers hoped to find a triploid variety among them. However, when they screened naturally occurring diploid and artificially generated tetraploids (with fourfold chromosome sets), what they found in the tetraploids were frequent deviations from the expected set of chromosomes. It appears that the artificially mutated genomes in the tetraploids have a less stable genome than the natural forms; but even so, they did not produce any triploid varieties.

Investigating fertilization in chamomile

"If one wants to propagate plants successfully, it is vital to know how they reproduce," says Fähnrich. To find out, the chamomile geneticist analysed over 300 different varieties of chamomile plants from six different breeds, focusing on their capacity for fertilization. She crossed all these cultivars in both parental directions. The fertility of the pollen produced by the subsequent generation diminished significantly. The next step was to identify which crosses produced offspring that were almost infertile in pollen. These varieties would be the most promising for breeding, because they could be used as suitable mother lines for targeted plant crossing.

Generally, there are plants that can only fertilize themselves, and then there are plants that only fertilize others. Some plants can do both. Determining the extent of these different types of fertilization was one of Fähnrich's research aims. For breeding, the researchers are looking for varieties that cannot do self-fertilisation, because these types could easily be crossed with specific father plants.

Research for herbal medicine

Herbal medicine has become increasingly important in recent years, and including the field of Veterinary Medicine. Chamomile is widely used in alternative medicine but is rarely grown in Austria. Currently, the majority of chamomile that is processed in Austria is imported from South America, Egypt and Eastern Europe. Therefore one of Fähnrich's aims is to make chamomile an attractive crop for Austrian and Central European farmers again.

Journal References:
Fähnrich, B. et al. Self-incompatibility and male sterility in six Matricaria recutita varieties. Journal of Applied Botany and Food Quality, 2013
Faehnrich, B. et al. Ploidy Level and Reproductive Trait Analysis in Three Matricaria recutita Cultivars.CYTOLOGIA, 2013

Link:

Marijuana's Potential for Treating Autoimmune Disorders

Nov. 25, 2013 — A new study from researchers at the University of South Carolina provides evidence that THC (tetrahydrocannabinol), a principal ingredient in marijuana, may be beneficial in treating those with autoimmune disorders.

The study, published in the Journal of Biological Chemistry, is the first to explore how tiny, yet powerful molecules called microRNAs are influenced by THC. MicroRNAs are a recently discovered class of non-coding RNAs that play a pivotal role in the regulation of gene expression. The ability to alter microRNA expression could hold the key to successful treatments for a whole host of autoimmune diseases, including arthritis, multiple sclerosis and type 1 diabetes.

The study was performed by researchers from USC's School of Medicine by injecting laboratory mice with THC and analyzing 609 microRNAs. The researchers identified 13 unique microRNAs that were highly altered by THC.

MicroRNAs have profound effects on the immune system, acting as 'brakes' that target more than 60 percent of all gene expression. Since microRNAs normally suppress the expression of genes, when a microRNA is overexpressed, the affected gene gets silenced. But when microRNA is turned off, the affected gene is expressed at an elevated level.

The authors also studied how a specific microRNA--miRNA-690--that was highly overexpressed in response to THC functionally targets an important protein called C/EBPα. This molecule in turn triggers unique cells known as MDSC that suppress inflammation. When the researchers successfully knocked down miRNA-690, the effect of THC was reversed.

Lead authors Drs. Prakash and Mitzi Nagarkatti have studied how marijuana can alter immune functions and inflammation for over a decade. They were the first to show that marijuana components trigger MDSC to suppress inflammation. The current study performed by Dr.

Venkatesh Hegde along with others from their team suggested that marijuana can act as a double-edged sword--on one hand suppressing inflammation and thereby increasing susceptibility to certain diseases, while on the other serving as effective treatment modalities against inflammatory and autoimmune diseases.

Dr. Mitzi Nagarkatti, chair of the Department of Pathology, Microbiology and Immunology at USC's School of Medicine, said the latest study demonstrates that understanding how to control microRNA expression holds tremendous potential for new medical breakthroughs.

"MicroRNA therapeutics is an important, rapidly growing area with major pharmaceutical companies getting into this discovery and development," Nagarkatti said. "While our study identifies the molecular mechanism of immune-altering effects of marijuana, select microRNA identified here could serve as important molecular targets to manipulate MDSC activity in cancer and inflammatory diseases."

Journal Reference:
V. L. Hegde, S. Tomar, A. Jackson, R. Rao, X. Yang, U. Singh, N. P. Singh, P. S. Nagarkatti, M. Nagarkatti. Distinct microRNA expression profile and targeted biological pathways in functional myeloid-derived suppressor cells induced by 9-Tetrahydrocannabinol in vivo: Regulation of CCAAT/enhancer binding protein alpha by microRNA-690. Journal of Biological Chemistry, 2013; DOI:10.1074/jbc.M113.503037

Link:

BOLETIM PSIFAVI 15 anos: Um exemplo de teimosia!



Muitos medicamentos podem apresentar efeitos indesejados (reações adversas) que podem causar diversos danos à saúde, inclusive levar à morte. Os medicamentos que agem no sistema nervoso central, chamados de psicofármacos, merecem atenção especial, pois alguns podem causar dependência. Alguns exemplos de psicofármacos são a fluoxetina, diazepam e o lítio. Também existem muitas plantas com ação no sistema nervo central, por ex., Coffea arabica (café) e Hypericum perforatum (hipérico); inclusive, ambas com grande potencial de interação medicamentosa com psicofármacos. Para maiores informações sobre farmacovigilância de plantas acessem o Boletim Planfavi do CEBRID.
Infelizmente, muitos efeitos indesejados serão conhecidos apenas quando o medicamento já está sendo comercializado, como exemplo o famoso caso da Talidomida®, lançado no mercado em 1957 e usada como sedativo e alívio das náuseas por gestantes. Este medicamento foi responsável por milhares de casos graves de deformidades (focomelia – aparência de foca) em crianças recém-nascidas; foi retirado do mercado apenas em 1961. Por isso que é importante a atuação rígida dos sistemas de vigilância de medicamentos ou farmacovigilância. Os profissionais da saúde e mesmo o paciente devem informar, via notificação, os sistemas de farmacovigilância (ANVISA) sobre qualquer suspeita de reação adversa. Posteriormente, essa informação será disponibilizada para os profissionais.

Em 1998 o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID) desenvolveu, em colaboração com colegas de diversos Estados, o PSIFAVI (Sistema de Psicofarmacovigilância), para notificar suspeitas de reações adversas a psicofármacos. Além disso, também são distribuídos boletins informativos para os profissionais da saúde.

Os boletins são uma forma de contribuir com a necessária atualização profissional sobre reações adversas a psicofármacos, possibilitando ajustes na prescrição e detecção de problemas. Sua principal vantagem é o fácil acesso e o grande volume de informações curtas e de fácil entendimento, permitindo rápida leitura, mas com assuntos de grande relevância.

O Boletim Psifavi possui uma breve descrição de alertas de reações adversas emitidas por agências sanitárias e outras instituições de saúde, publicações científicas, análise crítica de notícias veiculadas pela mídia e divulgação de alguns cursos e eventos na área. Todos os dados são apresentados com as respectivas referências bibliográficas para que o leitor possa acessar o trabalho citado.

A supervisão geral do boletim é feita pelo Prof. Dr. Elisaldo Carlini (MD) e a coordenação do boletim é feita por Julino Soares, mestre em Ciências pelo Departamento de Medicina Preventiva e doutorando pelo Departamento de Psicobiologia da UNIFESP. A revisão é feita por Joaquim Mauricio Duarte Almeida, e Marta Jezierski, psiquiatra, especializada em dependências de substâncias psicoativas.
Julino Soares é biólogo, doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo.

A Touch of Garlic Helps Kill Contaminants in Baby Formula

Nov. 25, 2013 — Garlic may be bad for your breath, but it's good for your baby, according to a new study from the University of British Columbia.

The study, recently published in Applied and Environmental Microbiology, is the first to identify two compounds derived from garlic -- diallyl sulfide and ajoene -- that significantly reduce the contamination risk of Cronobacter sakazakii in the production of dry infant formula powder.

The discovery could make the product safer to consume, easing the minds of new mothers who can't or opt not to breastfeed.

"A trace dose of these two compounds is extremely effective in killing C. sakazakii in the food manufacturing process," says Xiaonan Lu, corresponding author and assistant professor of food safety engineering in the Faculty of Land and Food Systems. "They have the potential to eliminate the pathogen before it ever reaches the consumer."

C. sakazakii is a foodborne pathogen that is sometimes present in dry infant formula powder and other fortified foods. C. sakazakii infection is rare, but often fatal for infants. It can poison a baby's bloodstream and lead to life-threatening cases of meningitis. Outbreaks of C. sakazakii have occurred worldwide.

According to Lu, the garlic compounds could be used to preventC. sakazakii contamination on food contact surfaces and in every step of food production -- from processing, packaging and delivery.

"Pipes used in the manufacturing of milk products are typically cleaned with chemicals like chlorine, but these garlic compounds are a natural alternative," says Lu. "We believe these compounds are more beneficial in protecting babies against this pathogen."

Journal Reference:
S. Feng, T. P. Eucker, M. K. Holly, M. E. Konkel, X. Lu, S. Wang. Investigating Cronobacter sakazakii responses to garlic-derived organosulfur compounds: a systematic study of pathogenic bacteria injury using high-throughput whole transcriptome sequencing and confocal micro-Raman spectroscopy. Applied and Environmental Microbiology, 2013; DOI: 10.1128/AEM.03460-13

Link:

Vitamins: Potential Damage to Body's Defences

Nov. 26, 2013 — Vitamin supplements are a billion-dollar industry. We want to stay healthy and fit and help our bodies with this. But perhaps we are achieving precisely the opposite?

"We believe that antioxidants are good for us, since they protect the cells from oxidative stress that may harm our genes. However, our bodies have an enormous inherent ability to handle stress. Recent research results show that the body's responses to stress in fact are important in preventing our DNA from eroding. I fear that the fragile balance in our cells can be upset when we supplement our diet with vitamin pills, says Hilde Nilsen to the research magazine Apollon. Nilsen is heading a research group at the Biotechnology Centre, University of Oslo.

Maintenance of genes

Our DNA - the genetic code that makes us who we are - is constantly exposed to damage.

In each of the hundred trillion cells in our body, up to two hundred thousand instances of damage to the DNA take place every day. These may stem from environmental causes such as smoking, stress, environmental pathogens or UV radiation, but the natural and life-sustaining processes in the organism are the primary sources of damage to our DNA.

How can the repair of damage to our DNA help us stay healthy and live long lives?

A small worm provides the answer

To answer this question, Hilde Nilsen and her group of researchers have allied themselves with a small organism - a one millimetre-long nematode called Caenorhabditis elegans (C. elegans). This roundworm, which lives for only 25 days, is surprisingly sophisticated with its 20,000 genes; we humans only have a couple of thousand more.

C. elegans is a fantastically powerful tool, because we can change its hereditary properties. We can increase its ability to repair DNA damage, or we can remove it altogether. We can also monitor what happens when damage to DNA is not repaired in several hundred specimens and through their entire lifespan. Different "repair proteins" take care of various types of damage to the DNA. The most common ones are repaired by "cutting out" and replacing a single damaged base by itself or as part of a larger fragment.

Affecting lifespan with the aid of genes

In some specimens that do not have the ability to repair the damage, the researchers observe that the aging process proceeds far faster than normal. Is it because the damage accumulates in the DNA and prevents the cells from producing the proteins they need for their normal operation? Most researchers have thought so, but Hilde Nilsen doubts it.

One of the genes studied by the researchers has a somewhat shortened lifespan: on average, this mutant lives three days less than normal. Translated into human terms, this means dying at the age of 60 rather than at 70. -"We were surprised when we saw that these mutants do not in fact accumulate the DNA damage that would cause aging. On the contrary: they have less DNA damage. This happens because the little nematode changes its metabolism into low gear and releases its own antioxidant defences. Nature uses this strategy to minimize the negative consequences of its inability to repair the DNA. So why is this not the normal state? Most likely because it comes at a cost: these organisms have less ability to respond to further stress ‒ they are quite fragile.

Hilde Nilsen and her colleagues have now -for the very first time -"shown that this response is under active genetic control and is not caused by passive accumulation of damage to the DNA, as has been widely believed.

This provides an opportunity to manipulate these processes. And that's exactly what we have done: we have re-established the normal lifespan of a short-lived mutant by removing other proteins that repair damage. Hence, the cause could not be accumulation of damage, since there is no reason to assume that a mutant with no other alternative ways to repair its DNA will be less exposed to damage. There must be something else.

The researchers have gone on to discover that this "something else" in fact is the other repair proteins. They believe that the proteins inhibit damage that they fail to repair completely.

The consequence is that they establish a barrier - a road block. This triggers a cascade of signals that reprogram the cell.

Wouldn't this imply that the repair proteins defy their own purpose -"after all, the result is a shorter lifespan?

We need to remember that most likely, the purpose of the DNA repairs is to ensure that we produce healthy offspring -"not necessarily that we live as long as possible after our reproductive age interval. Initiating a survival response that reinforces the antioxidant defences means that a lack of ability to repair the DNA has less impact than it would otherwise have on our reproduction. To the species as a whole, it's a small cost that some individuals will be less good at handling stress and have a shorter life.

Because this is an active process within the cells, the researchers refer to it as reprogramming.

"We have found several proteins that trigger this reprogramming. The process has the same effect as a reduction in caloric intake, which we know helps increase the lifespan in many species. In other words, there are two routes to a long life. When we stimulate both of these two routes in our nematode at the same time, we can quadruple its normal lifespan," Nilsen says.

Can do great harm

The balance between oxidants and antioxidants is crucial to our physiology, but exactly where this equilibrium is situated varies from one person to the next.

"This is where I start worrying about the synthetic antioxidants. The cells in our body use this fragile balance to establish the best possible conditions for themselves, and it is specially adapted for each of us. When we take supplements of antioxidants, such as C and E vitamins, we may upset this balance," the researcher warns.

"It sounds intuitively correct that intake of a substance that may prevent accumulation of damage would benefit us, and that's why so many of us supplement our diet with vitamins. Our research results indicate that at the same time, we may also cause a lot of harm. The health authorities recommend that instead, we should seek to have an appropriate diet. I'm all in favour of that. It's far safer for us to take our vitamins through the food that we eat, rather than through pills," Hilde Nilsen states emphatically.

Link: