quarta-feira, 13 de agosto de 2014

SÓDIO: Saiba por que é importante reduzir o sal na alimentação

13 Agosto 2014
Foto: Lew Robertson/Corbis

O sódio é um dos componentes do sal de cozinha. O consumo excessivo aumenta o risco de doenças como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e renais. Por isso, a Organização Mundial da Saúde recomenda, no máximo, o consumo de 5 gramas de sal ao dia. De acordo com o Ministério da Saúde, 70% do sal consumido pelo brasileiro vêm da alimentação feita em casa e 30%, de produtos industrializados.

A coordenadora geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime, dá dicas para diminuir o consumo de sal no dia a dia. "O primeiro passo é reduzir o uso de saleiro à mesa, temperar os alimentos com menor quantidade de sal, utilizar outras formas de ressaltar o sabor dos alimentos como o uso de ervas aromáticas, salsinha, cebolinha, manjericão, para que tenhamos, no processo doméstico de preparação dos alimentos, menor quantidade de sal adicionado. Outra estratégia, é observar os rótulos dos alimentos e comparar entre produtos da mesma categoria a quantidade de sódio e escolher aqueles que têm menor teor de sódio", conta.

A aposentada, Norma Klein, há quatro anos decidiu reduzir a quantidade de sal na alimentação para controlar melhor a pressão arterial, que , na época, era alta. Hoje, graças ao novo hábito, ela conta que nem precisa mais de medicação."Teve uma época em que eu até estava tomando remédio e com isso eu consegui parar, não estou mais tomando remédio de pressão, minha pressão está estável. Duas consultas seguidas que eu fiz, de três em três meses, eu vi que minha pressão estava sempre normal e aí o médico suspendei o remédio e eu controlo só com isso."

Uma parceria firmada em 2011 entre o Ministério da Saúde e a Associação das Indústrias da Alimentação garantiu redução de sal em pães de forma, bisnaguinhas e macarrões instantâneos. A previsão é que a retirada de sódio nesses produtos alcance mais de mil e oitocentas toneladas até o fim deste ano e mais de 28 mil toneladas até 2020.

Fonte: Ana Cláudia Amorim/ Agência Saúde

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