sábado, 25 de janeiro de 2014

Baru - Nativo pra lá de gostoso!

Saiba que alimentos vão fazer sua pele ‘brilhar’ nesse verão

20/01/2014
Piscina, praia, sol, e muito calor. O verão é uma delícia, mas os cuidados com a pele devem ser intensificados durante essa estação, já que a exposição ao sol pode causar alguns danos. Além dos cuidados externos, como protetor solar e chapéu, cuidar de “dentro para fora” é um dos segredos para ter uma pele radiante durante o verão – e no resto do ano também!Para começar, a hidratação é fundamental. “O ideal é que o organismo absorva 2 litros de água por dia”, alerta o dermatologista Adriano Almeida. Vitaminas C e E, licopeno e betacaroteno também são importantes nessa época. “Isso auxilia na manutenção da pigmentação da pele e protege mais a pele da radiação ultravioleta, evitando manchas”, explica a dermatologista Helua Mussa Gazi, que indica a ingestão de cápsulas antioxidantes para complementar a alimentação. A dermatologista Buna Bravo dá ênfase na vitamina C para o ano inteiro. “Todos os alimentos ricos em vitamina C devem ser consumidos por quem deseja ter uma pele mais bonita”, diz ela.

Confira cinco dicas de alimentos recomendados por especialistas que não podem faltar no cardápio veranil:

Kiwi, morango, framboesa, laranja, e acerola - essas frutas são ricas em vitamina C, que auxiliam no processo de cicatrização da pele.

Abóbora, manga, cenoura, mamão, batata doce, e nabo - ricos em vitamina A, ajudam a restauração da pele, aumentando a proteção natural contra o sol, e ainda dão uma “mãozinha” no bronzeado.

Azeite de oliva, castanhas, amêndoas, nozes, carne vermelha, vegetais de folha verde, cereais, gérmen de trigo, e gema de ovo - a vitamina E presente nesses alimentos estimula a produção de colágeno, contribuindo para manter a firmeza e viscosidade da cútis.

Aveia, farelo de trigo, e granola - fibras em geral são extremamente importantes na desintoxicação do organismo, o que contribui para manter a pele saudável.

Vinho tinto, frutas vermelhas, e amendoim - são ricos em resveratrol, que ajuda a manter o bronzeado e proteger naturalmente a pele dos raios ultravioletas, além de ser uma poderosa substância anti-idade para a pele.

Por Carolina Ruiz/gnt
Link:

Globosat - Mata Atlantica e Os Ciclos da Vida

Neste verão, fique atento à hidratação das crianças

Muitas famílias costumam viajar nas férias escolares com seus filhos e desfrutar do calor do verão nas praias, campos e parques brasileiros. As crianças aproveitam esses períodos para brincar o dia todo e passando horas debaixo do sol. Se os pais não prevenirem os filhos, eles certamente irão sentir os efeitos desagradáveis da desidratação.

Tanto as crianças quantos os idosos são mais vulneráveis à desidratação. Isso ocorre devido a uma série de fatores fisiológicos do próprio corpo das crianças e idosos. Esse esclarecimento é feito pelo coordenador da Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Paulo Bonilha, que também é médico pediatra. “Tem também a questão da criança depender que o adulto lhe ofereça os líquidos. Muitas vezes ela fica brincando, e se ninguém pará-la para tomar suco ou água, ela não vai tomar”, explica Paulo.

Quando Érika de Paula Pinto, Ecóloga de 35 anos, leva seu filho de cinco anos para brincar em parques ou clubes debaixo do sol quente, ela costuma ter dificuldades em convencê-lo a ficar bebendo água. “Ele é meio agoniado e não gosta de parar a brincadeira e tomar água, então tenho fazer algumas brincadeiras para incentivá-lo. Outra saída é dar fruta em vez de só líquidos. Fruta com bastante caldo, como a laranja. Ele até prefere”, relata Érika.

Minimizar a exposição excessiva ao sol, procurar lugares mais arejados e frescos, e oferecer líquidos frequentemente às crianças são algumas das sugestões do pediatra Paulo Bonilha para mantê-las hidratadas. “A oferta frequente de líquidos deve ser, especialmente, entre as refeições. Não se deve tomar muito líquido nas refeições porque atrapalha a digestão”, explica Bonilha. “Deve-se também usar protetor solar, além de boné e camiseta”, completa.

Apesar de frisar que o mais importante é ingerir água, o Dr. Paulo também acha interessante complementar com outros líquidos, como sucos ou água de coco. “Esses outros líquidos trazem a oferta de sais minerais, cuja perda é maior no verão devido à transpiração”, ressalta o coordenador da Saúde da Criança e Aleitamento Materno.

Paulo Bonilha assegura que dificilmente a questão climática leva a uma desidratação grave, a não ser que a criança esteja com diarreia ou vômito. “De qualquer maneira, deve ser evitada porque traz um mal estar à criança, ela fica desanimada e diminui sua atividade”, lembra o coordenador. Alguns sinais para perceber a desidratação, segundo o especialista, são os longos períodos sem urinar, a boca sem saliva ou o choro sem lágrima.

Em casos de desidratação grave – que geralmente nas crianças está associada à diarreia ou vômitos – deve-se buscar na unidade de saúde mais próxima os sais ou soluções de hidratação oral, que são soros para repor o líquido perdido durante a desidratação.
Lucas Pordeus Leon / Blog da Saúde

Link:

Seu ALIMENTO é seu VENENO ou seu TRATAMENTO?

Intolerâncias e alergias alimentares: veja aqui como podem causar, manter ou piorar todo e qualquer sintoma ou doença que você tenha:


Texto do link:

Sua alimentação pode ser a causa das suas doenças – Explicando de forma simples:

Quando um alimento não faz bem pra você (por exemplo porque você tem intolerância a ele ou mesmo alergia) mas você continua ingerindo-o recorrentemente, seus intestinos são agredidos e por isso tornam-se inflamados (tudo o que é agredido no organismo INFLAMA), o que te traz 3 conseqüências básicas:

- Lesão direta dos seus intestinos, pelas agressões sofridas;

- Produção de mediadores inflamatórios e imunocomplexos que, uma vez no seu sangue, viajam e podem “inflamar à distância”, assim causando inflamações em centenas de outros locais possíveis no seu corpo e até cérebro

- Abertura de micro-poros, anômalos, nos intestinos que permitem a passagem de toxinas e até mesmo bactérias e fungos para o seu sangue, onde não só ficam mas atingem todo o organismo.

* Ainda outro lado desta história é que existem alimentos (ingestão freqüente de leite, carne vermelha, trigo/glúten, etc) que estimulam a proliferação de bactérias e parasitas ruins nos seus intestinos e estes, ao “alimentar-se”, acidificam e produzem substâncias tóxicas que inflamam seus intestinos…

As conseqüências disto tudo, portanto, são simples:

- Má absorção de nutrientes

- Perturbações do ritmo intestinal (diarréias e às vezes constipação)

- Chegada de toxinas ou mesmo bactérias/parasitas à corrente sangüínea

- Distúrbios inflamatórios dos intestinos

- Inflamação causada ou piorada em várias partes do corpo

Também sobre Intolerância Alimentar – Muito útil e interessante… Leiam: “Muitas pessoas exibem reações inflamatórias crônicas de sensibilidade a alimentos para antígenos de alimentos específicos. Diferente dos efeitos imediatos da alergia, medida por IgE, as reações de sensibilidade a alimentos mediada por IgG podem levar vários dias para aparecerem.

Depressão, ganho de peso, dermatite, constirpação, diarréia, artrite, fadiga e a síndrome do intestino irritável estão associadas a intolerância a alimentos.

Dieta com remoção controlada dos alimentos que causam problema irá, em muitos casos, rapidamente, melhorar a condição do paciente.

Portanto, o conhecimento dos alimentos que podem causar reações mediadas por IgG é de grande ajuda ao profissional de saúde, permitindo que este oriente a dieta de seu paciente, para melhor qualidade de vida”.

Fonte: Teste de IgG para Intolerância Alimentar, em

Ainda mais em:

Entendeu agora que alergia alimentar é diferente de intolerância alimentar, e a gravidade do problema?

Ficou claro? Sugestões são sempre bem vindas para melhorar este texto e torná-lo ainda mais útil a quem lê!

Boa semana

Dr. Ícaro Alves Alcântara

* Gravura extraída de:
Link:

Dez documentários que irão mudar suas ideias sobre alimentação


les debatem obesidade, uso descontrolado de agrotóxicos, crueldade com animais. E propõem encarar boa comida como parte essencial da cultura humana 

Por Constantino Oliveira, no Obvious

Acredito que o ser humano se condiciona a determinados hábitos para facilitar a sua vida diária na sociedade. Criamos rotinas, processos e conceitos sociais para vivermos de forma harmoniosa entre nossos pares e para usufruir de um convívio pacífico e prazeroso. Muito do que fazemos são heranças atávicas de como os nossos pais nos criaram e dos valores que nos foram passados durante a nossa infância. E essa cultura e seus valores estão impregnados no nosso inconsciente, fazendo com que nos comportemos de uma ou de outra maneira. De certa forma, agimos e tomamos decisões nas nossas vidas baseados em crenças e valores das quais não temos consciência e não discernimos.

Assim, a nossa relação com a comida é também exercida, na sua maior parte, de maneira inconsciente. A mesa não é apenas um local para nos abastecer nutritivamente, mas um local de convívio importante. Um local de encontros familiares ou encontro com os amigos. Também é um local para relaxar e se desligar do trabalho, seja sozinho, com uma boa conversa, ouvindo uma música ou um noticiário, ou assistindo à televisão. Nesse sentido, a comida é um elemento agregador e de apaziguamento interno.

A comida também serve como um refúgio psicológico contra o estresse. Para algumas pessoas, quanto mais estressados e ansiosos, maior o desejo de comer. Assim, a comida funciona com uma válvula de escape para as nossas frustrações diárias.

A nossa relação atávica e social com a comida não se refere só à forma em que nós comemos, mas, principalmente, ao que comemos. Desde pequeno, ouve-se que uma criança saudável é aquela gordinha e bochechuda. Já, na mais tenra idade, o indivíduo cria estereótipos que vão se perpetuar ao longo da sua vida. Um docinho como prêmio por ter comido todo o prato, um sorvete pelo mérito de alguma conquista, um lanche em uma franquia fastfood midiática, no final de semana, para sair da monotonia doméstica. Mensagens subliminares que vão sendo incorporadas a nossa percepção sobre alimentação e sobre a nossa relação com a comida.

Dessa forma, chegamos a práticas alimentares que destoam, verdadeiramente, do que o nosso corpo está apto a receber. Somos produtos daquilo que ingerimos, seja mental ou fisicamente, portanto aquilo que lemos, assistimos, ouvimos e comemos é causa, na razão direta, daquilo que nos tornamos. Devemos analisar o tipo de alimento que estamos ingerindo e repensar, distante dos nossos atavismos e das nossas conveniências sociais, o que é melhor para o nosso corpo. Hoje, 33% das crianças brasileiras pesam mais do que deviam e, pela primeira vez, essa geração de crianças vem apresentando sintomas de doenças que só existiam anteriormente em adultos.

Longe de querer doutrinar ou propagar ideais vegetarianos ou de qualquer outra forma, penso que o dialogo, mais do que as disputas de filosofias e crenças pessoais, é extremamente relevante. Nunca fiz, nem acredito que regimes, em sua conotação estrita, funcione a longo prazo. Mas, creio que possamos melhorar nossos hábitos alimentares diários. Também entendo que não há uma “receita de bolo” para todos os indivíduos, mas acho que podemos tirar proveito da quantidade e qualidade (tem que filtrar muita coisa!) de informações que estão disponíveis nas livrarias, locadoras e na internet, e nos questionar sobre aquilo que realmente é importante para nós. Hoje, podemos agir melhor informados, diferentemente do que fomos “programados” a pensar durante a nossa vida, seja através da nossa cultura familiar, nossa cultura social, de uma cultura médica totalmente descompromissada ou das informações midiáticas da nossa indústria de alimentos. Podemos discernir melhor sobre o que é importante para uma criança e para um adulto ingerir.

Abaixo, segue a relação dos dez documentários que achei mais interessantes. Alguns desses documentários estão disponíveis nos seus próprios sites e outros se encontram facilmente no youtube ou por outros meios na internet. Boa sorte!

DOCUMENTÁRIOS

1. Muito além do Peso (Way Beyond Weight)

Pela primeira vez na história da raça humana, crianças apresentam sintomas de doenças que antes só existiam em adultos. Problemas de coração, respiração, depressão e diabetes tipo 2. Todos têm em sua base a obesidade. Esse documentário discute por que boa parte das crianças brasileiras pesam mais do que deviam. As respostas envolvem a indústria, o governo, os pais, as escolas e a publicidade. Com histórias reais e alarmantes, o filme promove uma discussão sobre a obesidade infantil no Brasil e no mundo.

2. A Carne é Fraca

Esse documentário mostra aspectos da indústria da carne de aves e gado que normalmente não são divulgados. Através de depoimentos de técnicos ambientais, médicos, pediatras e de jornalistas, ele nos possibilita entender a realidade de como e por que comemos.


3. Terráqueos (Earthlings)

Talvez, desta lista, é o documentário contém as imagens mais impactantes sobre como os animais são tratados até chegarem ao nosso prato. É um documentário sobre a absoluta dependência da humanidade em relação aos animais (para estimação, alimentação, vestuário, diversão e desenvolvimento científico).

https://www.youtube.com/watch?list=PLB337A6B3E0BAB5E6&v=tZ8oxD9WLNo

4. Forks over Knives (Garfos ao invés de Facas)

Esse documentário talvez seja o que traga o maior número de dados substanciais para a mudança de um novo paradigma alimentar. Apesar dos avanços das tecnologias médicas, o ser humano se encontra cada dia mais doente. Cerca de 50% da população dos EUA toma, ao menos, um remédio receitado e as cirurgias de grande porte viraram rotina. Doença cardíaca, câncer e AVC são as três principais causas de morte no país, mesmo gastando-se bilhões anualmente para combatê-las. Os dados científicos mostrados nesse documentário são impactantes e instigantes.


5. Meet the Truth – Uma Verdade Mais que Inconveniente

Meat the Truth é um documentário que fala sobre o porquê tem se ignorado, repetidamente, uma das mais importantes causas da mudança climática no mundo: a pecuária intensiva. O documentário demonstra com dados estatísticos que a criação de gado gera mais emissões de gases de efeito estufa em todo o mundo que todos os carros, caminhões, trens, barcos e aviões somados. O título é uma provocação ao documentário de Al Gore e o porquê do ex-vice-presidente dos EUA não mencionar coisa alguma sobre o dano ecológico da pecuária intensiva no seu filme.


6. Food Matters (O Alimento é Importante)

Esse documentário é extremamente provocativo sobre diferentes aspectos dos nossos hábitos alimentares. Ele é contrário ao argumento da medicina moderna de que existe uma pílula para cada doença (a pill for every ill). Esse filme propõe educação e não medicação como uma forma de melhorar a vida do indivíduo.
7. Food Inc (Comida S/A)

O documentário concorreu ao Oscar em 2010. É um filme que traça muito bem o perfil sobre como são criados e abatidos os animais pela indústria de carnes, utilizando de excessos de hormônios e antibióticos. Através de entrevistas com pessoas que mudaram seus hábitos alimentares, ele também aponta possíveis soluções.


8. Planeat

O documentário fala da historia de três homens que dedicaram as suas vidas para descobertas de uma dieta alimentar que seria a mais indicada para o ser humano. Ele apresenta uma variedade de alimentos que são verdadeiramente importantes para a saúde e o meio ambiente. Esse documentário serviu de “matéria-prima” para o filme Forks over Knives.


9. Hungry for Change (Faminto por Mudança)

Dos mesmos diretores e produtores de “Food Matters”, esse é mais um filme que, de forma bem orquestrada, dá importantes argumentos para mudança de hábitos alimentares. Esse documentário mostra que, nós educando sobre o que se come e de onde vem a comida, nos podemos ter o controle da nossa aparência, da nossa saúde e da nossa vida.


10. Fat, Sick & Nearly Dead (Gordo, Doente & Quase Morto)

Finalizo essa seleção com um documentário leve, mas inspirador. O documentário fala da saga de alguns personagens que, através da mudança de hábitos e da alimentação, conseguiram mudar as suas vidas e contornar doenças físicas e emocionais.


Link:

Dependência de drogas: o problema é a gaiola

Em quadrinhos (ver em http://outraspalavras.net/blog/2014/01/21/dependencia-de-drogas-o-problema-e-a-gaiola/), o experimento científico que derrubou o mito segundo a qual substâncias psicoativas são por natureza nocivas e viciantes

Por Cauê Seignermartin Ameni

Ao estampar em sua capa, na última quinta-feira (16/1), a imagem de uma paciente do novo programa para usuários de drogas de S.Paulo fumando crack após o trabalho, a Folha de S.Paulo praticou um atentado à privacidade da pessoa em tratamento médico, desencadeando crise de choro e revolta. E foi além. Na tentativa de “demonstrar” uma tese conservadora (a de que as terapias humanizadas são ineficazes para dependentes de drogas), ele ignorou um experimento científico realizado há mais de trinta anos. Já no final da década de 1970, o psicólogo canadense Bruce Alexander demonstrou que a socialização é, claramente, o melhor caminho (se não o único) para enfrentar a dependência química. Sua pesquisa, que passou a influenciar profissionais de saúde em todo o mundo, está descrita até em formato de quadrinhos – inclusive traduzidos para o português (veja-os ao fim deste post). O fato de prevalecer até hoje, entre os velhos jornais brasileiros, a velha crença em métodos de punição e encarceramento só demonstra o atraso destas publicações.

Alexander, que trabalhava na Universidade Simon Fraser, questionou o pensamento predominante em sua época, segundo o qual as substâncias psicoativas produziam dependência, por sua natureza – e por isso deveriam ser proibidas. Para tanto, precisou enfrentar um problema. Em favor da crença comumente aceita, havia dezenas de experimentos “científicos”, geralmente realizados com ratos, e sempre com resultados semelhantes. “Demonstravam” que, uma vez em contato com drogas, os animais tornavam-se incapazes de viver sem elas.

O psicólogo canadense observou, porém, que talvez a causa destes resultados recorrentes não estivesse na correção da hipótese que eles supostamente “comprovavam” — mas num erro metodológico comum a todos os experimentos. Em todo os casos, os ratos testados eram confinados em gaiolas. Tinham um canudo implantado cirurgicamente no sistema circulatório. Eram treinados a movimentar uma alavanca e receber, diretamente no sangue, doses de morfina, heroína ou cocaína. Ao final de algum tempo, preferiam a droga aos alimentos ou à própria água, sendo levados à morte. “Concluía-se cientificamente” que as substâncias eram nocivas e altamente perigosas, e deveriam ser proibidas para humanos. As pesquisas foram um poderoso reforço ao proibicionismo e, mais tarde, à chamada “Guerra contra drogas”, em curso até hoje.

Bruce Alexander resolveu testar outra hipótese. Ao invés confinar os ratos em gaiolas minúsculas e solitárias, construiu para eles um parque 200 vezes maior com túneis, perfumes, cores. Mais importante, colocou outros ratos para interação. A experiência ficara conhecida como Rat Park – algo como Ratolândia em português. Para completar a “festa”, os roedores tinham acesso a duas fontes jorrando, incessantemente, água e morfina. Nestas novas condições, que reproduzem muito melhor a vida real, os resultados foram impressionantes. Percebeu-se, entre outros fatos, que os ratos livres consumiam 19 vezes menos psicoativos que seus iguais enjaulados.

Hoje, com avanço da ciência, há um maior entendimento sobre o funcionamento químico cerebral. O jornalista Denis Russo Burgierman, autor do livro O Fim da Guerra, explica como se dá essa relação: ”O centro da questão é um químico chamado dopamina, o principal neurotransmissor do nosso sistema de recompensa. Quando animais sociais ficam isolados e sem estímulos, seus cérebros secam de dopamina. Resultado: um apetite enorme e insaciável pela substância. Drogas – todas elas – têm o poder de aumentar os níveis de dopamina no cérebro, aliviando essa fissura. O nome disso é dependência. Ou seja, não é a droga que causa dependência – é a combinação da droga com uma predisposição. E o único jeito de curar dependência é curar essa predisposição: dando a esse sujeito uma vida melhor, como Bruce Alexander fez com os ratinhos do Rat Park.”

O paralelo com a situação brasileira é evidente. As políticas tradicionais tratam o usuário de drogas como pária a ser afastado do convívio social. Esta posição é radicalizada por autoridades e profissionais de saúde mais conservadores — para quem é preciso internar de forma compulsória os dependentes. Em contrapartida, a nova atitude adotada em São Paulo oferece a eles alojamento digno e ocupação e volta ao convívio social.

Por que são tão fortes e persistentes as teorias retrógradas, mesmo quando descoladas totalmente da realidade? O neurocientista Carl Hart, professor neurocientista da Columbia University, entrevistado recentemente pela New York Times respondeu a essa questão: “Oitenta a 90 por cento das pessoas não são afetadas negativamente pelo uso de drogas, mas, na literatura científica, quase 100 por cento dos relatórios são negativos. Há um foco distorcido em patologia. Nós, os cientistas, sabemos que teremos mais dinheiro, se continuarmos dizendo ao governo que vamos resolver este terrível problema. Temos um papel desonroso na guerra contra as drogas”. Bruce Alexnder e Carl Hart são duas incômodas exceções. Enquanto ao resto, a industria farmacêutica e bélica agradecem o proibicionismo.

O link do texto e onde constam também a história em quadrinhos:

Práticas Integrativas e Complementares - Fitoterapia (parte 2)

Práticas Integrativas e Complementares - Fitoterapia (parte 1)

A treasure trove of Arabic terms

Are the terms alcohol and kohl related? Yes, if we trace their origins. An Arabic etymological term base, the first of its kind, can provide new knowledge about Arab identity and cultural history.

Arabic is one of the world's most widely spoken languages, with an estimated 250 to 300 million native speakers. Despite this fact, there is still no Arabic etymological dictionary. However, the dictionary is on its way. Stephan Guth, Professor of Arabic at the University of Oslo, has taken the initiative to pursue this research project.

"There has been a lot of etymological research, but it has not been collected anywhere," the professor explains.

The plan is to establish an electronic database, EtymArab. In an upstart phase, the website will be based on words and concepts from Modern Standard Arabic (MSA) only, but these are also chosen to shed light on roots and concepts that have a special importance in Arab intellectual and cultural history, from ancient times until the present day.

"The history of their language helps us understand who the Arabs are -- and were," Guth says. He points out that the database will also present the narratives that emerge when a word is traced back in time. As such, EtymArab will be more than a standard etymological dictionary.

Words unlock the doors to history

"Alcohol is a word that you will not find in dictionaries of Classical Arabic. In the final analysis, however, this word is of Arabic origin. It is derived from the Arabic al-kuhl, which means 'kohl'. When the Europeans became familiar with this substance in Andalusia, which was also used for medical purposes, they referred to it and gradually all other fine powders, and subsequently all kinds of volatile essences, as alcohol. In Catalan, kohl is still called alcofoll.

In the meaning "essence of wine, spirit," the word later returned to the Arabs and became al-kuhul, Guth explains.

"Today, we thus have two Arabic words: The one that started this development, i.e. al-kuhl, which still means 'kohl', and the loan word al-kuhul, which means 'alcohol'.

"When a word is opened, several doors to history are unlocked," Guth points out. Kohl (kuhl) turns out to have been a commodity which was widely used in the Orient, and it was probably already known in Ancient Egypt and Mesopotamia.

"Almost each time I go to the root of a word, I discover new nuances, new narratives," the professor says.

The first step: a thousand-word prototype

The research project, launched in 2012, builds upon the many studies undertaken so far in the West and in Arab countries.

"It's a comprehensive work we have ahead of us. As for myself, I do not expect to see the database completed," Guth says.

The first step is a prototype that will contain approximately 1,000 words and concepts.

"Everything will need quality assurance, of course. This is a major challenge. We need expertise from a number of other disciplines to interpret our findings correctly. For example philosophy, theology and medicine, as well as all the major philologies of the Ancient Orient, in particular Semitic languages such as Akkadian, Aramaic, Hebrew, Ethiopic and Old South Arabian. But also all stages of Persian. Gradually, we wish to open the database to the entire world, according to the Wikipedia model."

Etymology is a sensitive issue

"Why a European project, and not an Arabic one?"

"The fact that the Arabs themselves have not produced an etymological dictionary so far is probably due to the sacred status of the Arabic language. A historic approach, such as ours, is more common in the European tradition than in the Arabic one," Guth explains. He has previously lived in Arabic-speaking countries, in Cairo and Beirut.

"Arabs tend to be hesitant about cooperating with the West with regard to projects that touch upon Arab and Muslim identity. Etymology, like archaeology, can be a very sensitive area. It was not always like this, however. Until the mid-20th century such cooperation was far more relaxed. Matters were later complicated by the establishment of the state of Israel, the Palestine refugee tragedy, and other traumatic experiences such as the invasion of Lebanon in 1982 and the Gulf Wars."

He adds, however, that attitudes to the West have changed somewhat in recent years.

"We now have contact with scholars in Qatar. A group of Arab researchers have embarked on a promising project, a dictionary that addresses Arabic language history."

Even the Koran is full of loanwords

"Many Arabs claim that Arabic is essentially a pure language," Professor Guth points out.

"As a result of the anticolonial national movement, several purist language academies emerged, striving to keep the language 'pure'."

According to etymological research, however, Arabic has always been a linguistic cocktail.

"But Arabic is also a conservative language. Loanwords tend to be Arabized," he says, using the word 'train' as an example.

"The Arabs became familiar with trains as a means of transport in the 19th century. But instead of adopting the French or English word 'train', as the Turks did, they chose an old Arabic word instead: qitar, which until then had been used to describe a train of camels."

Throughout various historical epochs, Arabic has been influenced by several other languages.

"Even though most Arabic words look 'purely Arabic', many of them are loanwords, which points to the fact that there has always been close contact between the cultures. Even the Koran is full of loanwords, most of which originate from Syrian-Aramaic and Hebrew. This is a result of the presence of Christian and Jewish groups in Arabia at the time."

Islamic theology impossible without Hellenism

"Islamic theology and other sciences would look much different, or perhaps would not exist at all, had the Arabs not absorbed the Hellenist legacy," Guth points out.

"The culture of the Arab royal courts during the 'Golden Age' is basically Persian royal court culture."

The culture and history of the Arabs are hidden in their words.

"That's why this research project is important. That's why it is essential to put in place an etymological dictionary such as this one. It may provide answers to questions such as: Who are the Arabs today? Who were the Arabs before the birth of Islam?"

Story Source:
The above story is based on materials provided by University of Oslo.Note: Materials may be edited for content and length.

Cite This Page:
University of Oslo. "A treasure trove of Arabic terms." ScienceDaily. ScienceDaily, 24 January 2014. <www.sciencedaily.com//releases/2014/01/140124082656.htm>.

Link:

Aromatic Medicine

Do blog
http://belfastherbalist.blogspot.com.br/

The use of aromatics goes back to the Sumerian and Babylonian cultures but became more fully realised in the Egyptian dynasties. Today many people are familiar with aromatherapy but less so with aromatology and use of essential oils within herbal medicine. 

I have been trying to encourage the teaching of a wider therapeutic form of aromatology within herbal medicine so it was a pleasure to catch up with my old friend Nikki Darrell and co-host a weekend workshop at Coachford Co Cork in aromatic medicine.

Nikki runs a herb school teaching a very genuine form of traditional herbal medicine which is otherwise in danger of getting lost in many of the overly-academical institutions who seem more concerned with ingratiating themselves to reductionist paradigms and the dogma of scientism than perpetuating the great heritage, art and philosophy of Western Herbal Medicine.

The school runs a number of courses throughout the year as well as full apprenticeships leading to practitioner qualification. For further info visit Veriditas Hibernica. I will no doubt be back teaching there again at some point.

Link:

Venenos mais letais da história

Esta lista foi extraída e adaptada do Listverse. Nesta postagem são citados exemplos a base de plantas, e foram extraídos do texto "10 venenos mais letais da história (http://www.historiadigital.org/curiosidades/10-venenos-mais-letais-da-historia/


1- Cicuta
Sócrates ingere cicuta, gravura de 1907

A cicuta é uma planta altamente tóxica encontrada na Europa e África do Sul. Foi um veneno popular entre os gregos antigos, que a usavam para matar seus prisioneiros. Para um adulto, a ingestão de 100 mg de cicuta (ou cerca de 8 folhas da planta) é fatal. A morte vem na forma de paralisia, a mente fica em alerta, mas o corpo não responde e, eventualmente, o sistema respiratório é desligado. Provavelmente, o envenenamento por cicuta mais famoso é o do filósofo grego Sócrates. Condenado à morte em 399 a.C., ele recebeu uma infusão muito concentrada de cicuta.

2- Acônito
O poderoso veneno acônito causa asfixia, uma vez que provoca uma arritmia cardíaca que leva à sufocação. A intoxicação pode ocorrer mesmo depois de tocar as folhas da planta sem o uso de luvas, pois ela rápida e facilmente absorvida. Devido à dificuldade de identificar o veneno no organismo, foi muito utilizado em crimes anônimos. Uma vítima famosa do acônito foi o imperador Cláudio, que disse ter sido envenenado por sua mulher, Agripina, que despejou acônito em um prato de cogumelos.

3- Beladona
Beladona era um dos venenos favoritos das madames! O nome desta planta significa mulher bonita, na língua italiana. Isso porque ele foi usado na Idade Média para fins cosméticos – diluído e aplicado nos olhos, dilatava as pupilas, tornando as mulheres mais atraentes. Além disso, esfregando na bochecha, deixava-a mais corada, como um rubor. Esta planta parece inocente mas, se ingerida uma única folha, é extremamente letal e é por isso que foi usado para envenenar ponta de flechas. Os frutos desta planta são ainda mais letais que as folhas.

Veja os demais venenos no link:

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Cientista busca no Cerrado remédio para tratar malária, doença de Chagas e leishmaniose

Tese foi eleita a melhor das Ciências Médicas da UnB e indicada para concorrer a prêmio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)

Cecília Lopes
Da Secretaria de Comunicação da UnB

O Laboratório de Farmacognosia da UnB guarda a diversidade do segundo maior bioma do Brasil em vidrinhos de papinha de neném. Os frascos abrigam cerca de 2 mil extratos de plantas do Cerrado, armazenados num freezer a temperatura de -20 °C. No laboratório, além de possíveis medicamentos contra os mais diversos males, uma jovem doutora dedica-se, desde a iniciação científica, a estudar como a natureza pode combater doenças.

Lorena Albernaz, professora da Faculdade de Ciências da Saúde, fez de sua tese de doutorado uma busca por compostos que possam virar fármacos para tratar a malária, a doença de Chagas e a leishmaniose visceral e cutânea. “Essas doenças são típicas de países subdesenvolvidos, e por isso, pouco interessante para grandes empresas farmacêuticas”, afirma.

Ela explica que os remédios disponíveis no mercado estão perdendo a eficácia porque os parasitos estão cada dia mais resistentes. Além disso, esses remédios apresentam alta toxidade ao paciente, pois atuam tanto no parasito quanto nas células humanas.

Dados da Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi) mostram que a malária mata 1 milhão de pessoas por ano. Já a doença de Chagas é endêmica em 21 países da América Latina e do Caribe, com cerca de 14 mil mortes por ano. Em países como Canadá, Japão e Estados Unidos cresce o número de casos por conta da migração de pessoas infectadas. A leishmaniose visceral mata aproximadamente 50 mil pessoas por ano.

AMIGOS DAS CÉLULAS - Os resultados da pesquisa são promissores. Lorena encontrou em duas espécies de plantas compostos novos, que além de inibirem a atividade dos parasitos da malária, doença de Chagas e da leishmaniose, responderam bem quando entraram em contato com células de mamíferos. “Os testes mostraram que um futuro medicamento elaborado a partir desses compostos não atacaria células normais de humanos, apenas combateria a doença”, explica. Ela alerta que esses são apenas exames preliminares. O próximo passo será testar em camundongos. “Poderemos ver como realmente esses compostos vão se comportar em organismos vivos. Até agora avaliamos apenas in vitro, sem interferência de outras atividades do corpo”, pondera.

Lorena contou com a ajuda do botânico José Elias de Paula para colher folhas, caule, raiz e frutos de plantas do Cerrado. De 217 extratos obtidos, duas espécies apresentaram excelente resposta no combate às doenças: a Spiranthera odoratissima, conhecida como acabadeira, sarrinha ou manacá e a Diospyros hispida, conhecida como olho-de-boi, caqui-do-cerrado, bacupari-bravo ou mucuíba.

A pesquisadora colocou as partes selecionadas das plantas para secar. A próxima etapa foi colocar em contato com diferentes solventes químicos para obter o extrato bruto. Esses extratos foram purificados e os compostos isolados. Cada extrato foi dividido em dez compostos. A planta manacá apresentou cinco compostos ativos. Na espécie do caqui-do-cerrado foram três compostos.
A esperança para encontrar o tratamento em plantas não é por acaso. Muitas doenças como hipertensão, diabetes e diferentes doenças infecciosas são tratadas com compostos de vegetais e animais. “O Cerrado é muito vasto e rico, temos boas chances de encontrar um possível medicamento”, comenta. Lorena estima que mais cinco anos de pesquisa seja tempo suficiente para produzir um fármaco. “Precisamos de financiamento. Com dinheiro as pesquisas evoluem em qualidade e velocidade”, argumenta a pesquisadora.

MÉRITO - A tese Atividades antiparasitárias e antifúngicas de plantas do Cerrado: spiranthera odoratíssima e diospyros hispida, foi eleita a melhor do programa de pós-graduação em Ciências Médicas da UnB em 2010, e concorre para a melhor tese nacional pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O resultado da disputa com outras pesquisas nacionais sai em julho de 2012. “Fico feliz em ter meu esforço reconhecido e me sinto motivada para seguir em frente”, afirma Lorena.
Lorena pesquisa uso medicinal de plantas do Cerrado desde a graduação

Ela desenvolveu a tese pela UnB em co-tutela com o Museu Nacional de História Natural de Paris, na França. Uma bolsa do programa Alban, destinada para fomentar a cooperação entre instituições da América Latina e União Européia, garantiu o intercâmbio. A pesquisadora ficou com duplo diploma, um em Ciências Médicas pela UnB e o outro em Química de Produtos Naturais pelo Museu. Além da bolsa Alban, Lorena contou com recursos da Capes. “Foi uma experiência maravilhosa. Pude conhecer novas metodologias de pesquisa, excelentes professores e usufruir de bons laboratórios”, conta.

Data: 24.01.2014
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Biblioteca virtual Fitociência

É notável o crescente uso da fitoterapia como prática médica integrativa em diversos países. No Brasil, marcos regulatórios como a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS e a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos apoiam e fomentam o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, através, por exemplo, do estabelecimento de estratégias de comunicação para divulgação do setor plantas medicinais e fitoterápicos.

Dessa forma a construção da biblioteca virtual FITOCIÊNCIA tem como objetivo a difusão de conhecimento pertinente ao tema plantas medicinais e fitoterápicos, especialmente as espécies constantes na lista da Relação Nacional de Plantas Medicinais com potencial de uso no SUS (RENISUS), abrangendo públicos-alvo distintos, como os setores acadêmico, de serviços, produtivo e a sociedade civil, através da disponibilização para acesso online e gratuito de uma base de registros bibliográficos da produção científica nacional e internacional.

Coordenação:

Prof. Dr. Attilio Provedel
Professor Associado do Departamento de Arquivologia
Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE)
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
attilio.provedel@ufes.br

Prof. Dr. Rodrigo Rezende Kitagawa
Professor Adjunto do Departamento de Ciências Farmacêuticas
Centro de Ciências da Saúde (CCS)
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
rodrigo.kitagawa@ufes.br

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Ceará UFC Abre A Feira De Plantas Medicinais

São Paulo proíbe testes de laboratório com animais para fabricação de cosméticos

Após uma série de protestos contra o uso de animais em testes de laboratórios para a fabricação de cosméticos, o governador Geraldo Alckmin sancionou ontem (23) o Projeto de Lei 777/2013, que proíbe essa prática. O veto inclui o desenvolvimento, experimentos e testes, no caso da produção de artigos para higiene pessoal, perfumes e seus componentes, e vale apenas para o estado.

A decisão foi anunciada após reunião do governador com ativistas que reivindicavam a proibição e representantes da indústria de cosméticos no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Alckmin explicou ter sido convencido que essa era a melhor solução, tomando por base o resultado de estudos e consultas à legislação internacional, além dos argumentos de defensores dos animais, de cientistas e demais segmentos envolvidos com a questão.

“Estudamos profundamente, inclusive a legislação internacional, ouvimos a entidade defensora dos animais, ouvimos a indústria, cientistas e pesquisadores da Fapesp [Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo], veterinários, médicos, biólogos, enfim, ouvimos todo o setor”, justificou.

Em caso de desobediência à lei, o infrator fica sujeito ao pagamento de multa no valor equivalente à 50 mil unidades fiscais do Estado de São Paulo (Ufesps) , por animal. Esse valor de referência, pelos cálculos do governo, alcança em torno de R$ 1 milhão. Se houver reincidência, será cobrado duas vezes esse valor, ou R$ 2 milhões. Além disso, o estabelecimento perderá, temporariamente, o alvará de funcionamento, podendo ocorrer a suspensão definitiva.

A punição deverá ser aplicada ainda aos profissionais que descumprirem a lei. Nesse caso, a multa é de 2 mil Ufesps, o equivalente a R$ 40 mil. Da mesma forma, na segunda desobediência, o valor da multa dobra.

Reportagem de Marli Moreira, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 24/01/2014

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Onde sobrevivem as mangabas, crônica de Mayron Régis

[Territórios Livres do Baixo Parnaíba] As Cabeceiras da Baixa Grande. Os moradores das Cabeceiras desconversaram quando Chico Freitas, vulgo Chico sem Freio, presidente da Associação de Proteção do rio Buriti, pediu que eles coletassem mangaba na Chapada e que vendesse a ele as suas produções.

Ele relembrou desse fato na casa do senhor Francisco, presidente da associação do povoado Cajueiro, município de São Bernardo, Baixo Parnaiba maranhense. O senhor Francisco vende diversas espécies de polpas de frutas e uma destas é a polpa de mangaba. Os mangabais se espalham por toda a Chapada do Cajueiro. A família do senhor Francisco coletou o suficiente para obter mais de cem quilos de polpa e quase tudo se vendera.

O pessoal das Cabeceiras, e as demais comunidades de São Bernardo também o fazem, assiste as mangabas se estragarem na Chapada ou servirem de alimento para os porcos ou outros animais porque acredita que despolpar mangaba não trará nenhum retorno financeiro dos mais gratificantes no curto prazo. Os agricultores afirmaram ao Chico sem Freio que a mangaba que coletariam não daria nenhum quilo de polpa.

A família do senhor Francisco do Cajueiro prova que não é bem assim. Além da polpa da mangaba, ela vende polpa de manga, de buriti, de caju, de acerola e de bacuri. Os freezers vivem abarrotados de polpas. As famílias do Cajueiro entenderam que a produção de polpa de fruta de qualidade se reverte numa busca constante por parte de compradores do município e de fora dele como no caso das lanchonetes de Parnaiba, município do Piaui, que enviam pessoas para comprar quilos e mais quilos de polpa de acerola. Elas também compreenderam a importância de evitar o máximo a derrubada de espécies de valor econômico de longo prazo para o extrativismo de frutas, entre elas a mangaba.

A mangaba é uma fruta típica do Cerrado maranhense e de suas transições. Quase ninguém provou o seu suco. Alguns jovens se lembram da bola de mangaba. Em algumas regiões do Maranhão, extinguiu-se a mangaba por conta dos desmatamentos dos plantadores de soja e de eucalipto. As mangabas sobreviveram em Morros, Barreirinhas e São Bernardo em assentamentos da reforma agrária.

* Mayron Régis, Colaborador do EcoDebate, é Jornalista e Assessor do Fórum Carajás e atua no Programa Territórios Livres do Baixo Parnaíba (Fórum Carajás, SMDH, CCN e FDBPM).

** Crônica enviada pelo Autor e originalmente publicada no blogue Territórios Livres do Baixo Parnaíba.

EcoDebate, 24/01/2014

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Calor, má posição e estresse podem fazer o corpo inchar

Foto: Corbis

Quem nunca sentiu, ao ficar parado em uma posição durante algum tempo, incomodo e inchaço? De acordo com o ginecologista do Hospital Federal da Lagoa (RJ), Napoleão Teixeira Leão, a falta de movimentação prejudica a anatomia das veias, o que dificulta o retorno venoso e faz o corpo inchar. “O calor também é um fator que pode causar inchaço. Isso porque ele faz com que as veias fiquem dilatadas e isso atrapalha a circulação do sangue. Já o estresse colabora para o aumento do nível hormonal, responsável pela retenção de líquido”, explica. Outros fatores como gravidez, excesso de sal, crises alérgicas e sobrepeso também contribuem para este mal-estar.

Segundo o ginecologista, para verificar se o inchaço é prejudicial ou não, é necessário apertar a região afetada com o dedo. “Dependendo do edema, a pele demora a voltar ao estado normal. Caso isso aconteça, pode ser um sinal de algo mais grave – como por exemplo uma doença relacionada ao coração, rim ou fígado. É melhor procurar um médico especialista para um tratamento adequado”, orienta. O risco é maior para mulheres, segundo Leão, e também para pessoas acima dos 40 anos. “Sedentários que já apresentam uma genética de veias fracas precisam adotar novos hábitos que favoreçam a circulação do sangue. Isso vai prevenir que algumas regiões inchem com maior facilidade.”

Exercícios periódicos, como caminhadas de 30 minutos, podem ser bons aliados no combate ao inchaço. No caso de quem trabalha durante todo o dia sentado, movimentar-se a cada duas horas também pode ajudar.

Dicas - Travesseiros ou almofadas para os pés e o calço na cama também são soluções, pois ao deixar os membros inferiores mais altos, a circulação fica facilitada. Outra dica é diminuir a ingestão de sal durante épocas de calor e priorizar alimentos mais leves e saudáveis. É importante lembrar também que, em viagens longas de carro ou ônibus, é preciso aproveitar os momentos de parada para alongar os braços e as pernas por pelo menos 10 minutos.

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Confira dicas para boa desintoxicação pós-férias

Foto: Lars-Olof Johansson-Johnér Images/Corbis

Depois das festividades, cardápios variados, descanso, viagens e período de férias, é normal voltar à rotina com aquela sensação de inchaço e de alguns quilinhos a mais. Entretanto, há certos alimentos que ajudam a desintoxicar o corpo após o verão. Para voltar a ter uma vida mais saudável, é importante que a pessoa repouse nos dias seguintes e procure ter uma alimentação mais balanceada, além de uma hidratação redobrada. O processo de desintoxicação envolve principalmente a retirada de alimentos industrializados do cardápio, congelados, refinados, ricos em sal, cafeína, açúcares e aqueles ricos em gorduras prejudiciais à saúde.

O ideal é eliminar do cardápio, por alguns dias, todos os compostos que comprovadamente prejudicam o organismo, causando inchaço, elevando as taxas de colesterol e triglicérides e propiciando o aumento de gordura corporal. A nutricionista Raquel Sanchez, da Coordenação de Atenção à Saúde do Servidor (CAS/CGESP/SAA/SE/MS), dá dicas de como voltar à rotina com uma alimentação saudável.

Uma dieta rica em hortaliças e frutas pode garantir vários nutrientes importantes ao organismo

Frutas e verduras contêm substâncias antioxidantes e desintoxicantes. O Guia Alimentar para a População Brasileira recomenda que sejam consumidas pelo menos três porções de frutas e três porções de hortaliças ao longo do dia. Além disso, o consumo de água é indispensável, pois é fundamental para manter a hidratação e também para auxiliar na eliminação de substâncias tóxicas ou não utilizadas pelo organismo. Recomenda-se uma ingestão de no mínimo 6 a 8 copos de água por dia, sendo que essa quantidade pode variar de acordo com a atividade física e/ou temperatura do ambiente.

Reduzir o consumo de sal e alimentos industrializados ajuda a diminuir o inchaço
O inchaço pode ter muitas causas, mas muitas vezes pode estar relacionado à retenção de líquidos pelo organismo. Para isso, algumas dicas são importantes, como reduzir a ingestão de sal e de alimentos industrializados – por exemplo, linguiça, salsicha, presunto, salame, conservas, temperos prontos, entre outros. Além disso, é fundamental aumentar o consumo de água e praticar atividade física regularmente.

O inchaço pode também estar relacionado a um inadequado funcionamento intestinal

A mudança de cardápio e ingestão de alimentos gordurosos ou ricos em açúcar, por exemplo, podem causar a famosa prisão de ventre. Para melhorar o funcionamento intestinal é importante aumentar o consumo de fibras, frutas e água. Além disso, praticar atividade física regulamente ajuda no bom funcionamento intestinal.

Para o adequado funcionamento intestinal, três fatores são fundamentais

É importante a ingestão adequada de água, o consumo de fibras e a prática de atividade física. As fibras auxiliam na formação do bolo fecal e, juntamente com a adequada ingestão de água e a prática de atividade física, contribui para estimular a motilidade (movimento espontâneo) intestinal. Mamão, laranja, ameixa e folhas em geral são exemplos de alimentos fontes de fibras que devem fazer parte da dieta. Os cereais integrais, pão integral, pão de centeio, farelo de aveia, farelo de trigo, arroz integral, entre outros, também colaboram para um bom funcionamento do intestino.

A dieta ideal é aquela equilibrada em macronutrientes

O melhor caminho é seguir uma dieta balanceada. O ideal é ingerir proteínas, carboidratos, lipídios e micronutrientes, como as vitaminas e minerais. Para garantir esse equilíbrio, deve-se ter uma alimentação variada, incluindo diariamente hortaliças e frutas, cereais integrais, leguminosas (feijão, lentilha, grão de bico, soja), carnes magras, peixes, óleos vegetais (óleo de canola, azeite de oliva) e oleaginosas (castanhas, amêndoas, nozes).

Confira o coquetel de “Laxante natural”

Ingredientes:
4 a 6 ameixas pretas secas
½ mamão papaia
1 copo de iogurte natural (desnatado)
1 colher de sopa de farelo de aveia ou linhaça

Modo de preparo:
Deixar as ameixas de molho da noite para o dia
Beber a água das ameixas em jejum
Bater os outros ingredientes com as ameixas no liquidificador

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Repelente x dengue

Grupo de São Carlos constrói equipamento robótico com laser para análise de elementos químicos presentes no solo e nas folhas

MARCOS DE OLIVEIRA | Edição 215 - Janeiro de 2014

Pequenos feixes de luz laser dirigidos sobre a folha de uma planta ou porção de solo podem se tornar comuns nas lavouras dentro de alguns anos. O laser está se tornando um meio confiável para analisar elementos químicos presentes em um vegetal e trazer informações importantes sobre a adubação, por exemplo. O melhor é que o teste pode ser feito em tempo real no próprio campo, em poucos minutos, contando inclusive com o suporte de localização por GPS. Chamada de espectroscopia de emissão com plasma induzido por laser (Libs na sigla em inglês), essa tecnologia está sendo utilizada pelo robô Curiosity, da Nasa, em Marte, para verificação de elementos como ferro, carbono e alumínio das rochas marcianas. Um equipamento semelhante foi desenvolvido na Embrapa Instrumentação, localizada em São Carlos, no interior paulista. “É o primeiro sistema Libs embarcado construído no Brasil”, diz a pesquisadora Débora Milori, da Embrapa, coordenadora do projeto dentro do Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica, um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) da FAPESP. Além do Cepid, a fundação apoia a pesquisa com uma bolsa de pós-doutorado do físico Jader Cabral.

Uma versão mais sofisticada da técnica Libs é a com duplo pulso. Neste caso, existe um atraso entre os dois feixes de lasers de nanossegundos a microssegundos. A vantagem sobre o sistema de um pulso, mais utilizado pela comunidade científica, é a possibilidade de aumentar em várias vezes a intensidade do sinal, melhorando o limite de detecção da técnica para quantificação dos elementos. A Embrapa também construiu recentemente um sistema Libs com duplo pulso com a colaboração do físico Gustavo Nicolodelli e bolsista de pós-doutorado da Fapesp.

“Há vários trabalhos demonstrando que o sistema Libs com duplo pulso proporciona melhor desempenho analítico, com aumento de sensibilidade e limites de detecção entre duas e 20 vezes melhores que os obtidos nos métodos que empregam configurações com um pulso do laser”, diz o professor Francisco Krug, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP. Ele coordenou um projeto financiado pela FAPESP entre 2005 e 2009 que avançou no conhecimento e desenvolvimento da análise de folhas e solo via espectrometria com plasma induzido por laser. O projeto contou com a participação de Débora e de outros pesquisadores da Embrapa. “Em geral, Libs com duplo pulso requer instrumentação um pouco mais complexa, mas ambos são relativamente simples. Atualmente, os sistemas portáteis, disponíveis no mercado, baseiam-se em medidas geradas por um pulso do laser”, diz Krug.

“De qualquer forma, certamente a tecnologia com duplo pulso incorporada aos equipamentos portáteis ampliará ainda mais o número de aplicações analíticas”, diz. “Já existem equipamentos comerciais que exploram outras áreas da espectroscopia instalados em máquinas agrícolas que possibilitam análise de solos em tempo real, e espera-se que o Libs possa contribuir muito em breve para avaliação do estado nutricional das culturas agrícolas também em tempo real.” O Grupo de Espectrometria Atômica do Cena-USP, sob a coordenação de Krug, é especializado no desenvolvimento e validação de métodos quantitativos para análise direta de amostras de interesse agronômico e ambiental.

“A quantificação pode ser feita por meio de modelos de calibração utilizando-se amostras de referência. A intensidade da emissão dos elementos é proporcional à concentração que ele tem na amostra. A calibração é bastante dependente da matriz, ou seja, é preciso construir um modelo para quantificar carbono no solo e outro para o carbono em plantas”, diz Débora. A análise com laser também é vantajosa em relação ao menor tempo gasto se comparada aos testes convencionais realizados em laboratórios, onde existe a necessidade de preparação da amostra com reagentes químicos. Sem esses produtos, o uso do Libs contribui para diminuir a geração de resíduos. “É uma técnica limpa”, diz Débora.

O objetivo dos pesquisadores da Embrapa foi construir um equipamento portátil e adaptá-lo a uma espécie de carrinho semelhante a um robô que pode ser levado ao campo. “Montamos um sistema robótico para demonstrar o conceito com a colaboração dos professores Marcelo Becker e Daniel Magalhães, da EESC [Escola de Engenharia de São Carlos] da USP.”

Quebra de moléculas

No robô, um laser pulsado é focalizado em amostras de folhas ou do solo. O local é aquecido e a temperatura chega aos 50.000 Kelvins (K). O efeito térmico provoca uma quebra das moléculas presentes no material e uma evaporação, formando assim um plasma, ou seja, uma densa nuvem gasosa de átomos, íons e elétrons. Depois de alguns microssegundos, o plasma esfria para temperaturas da ordem de 5 a 15.000 K e aparecem linhas de emissão de luz características de cada elemento químico presente na amostra. Essa luminosidade é captada por um conjunto de lentes instaladas no equipamento e focadas em um espectrômetro.

No espectrômetro a luz será detectada por um sistema optoeletrônico também presente em câmeras fotográficas digitais para captar as imagens. Conforme o espectro de luz emitido, é possível classificar no aparelho os elementos presentes na amostra, como fósforo, carbono e cobre, por exemplo. “As emissões produzidas pelos átomos e íons representam a impressão digital de cada elemento químico”, diz Débora. A análise com laser se insere dentro do conceito de agricultura de precisão, que utiliza cada vez mais instrumentos e recursos da tecnologia da informação como computadores, GPS e redes sem fio para implementar melhorias no âmbito da produção agrícola.

Projetos
1 Desenvolvimento e avaliação de um sistema Libs com pulso duplo: Aplicação em caracterização de solos (n° 2012/24349-0); Modalidade Bolsa de Pós-doutorado Bolsista Gustavo Nicolodelli/Embrapa; Coord. Débora Milori/Embrapa;Investimento R$ 163.082,88 (FAPESP)
2 Análise de solos utilizando técnicas fotônicas visando ao desenvolvimento de equipamentos portáteis para medidas in situ (nº 2012/22196-1); Modalidade Bolsa de Pós-doutorado; Bolsista Jader de Souza Cabral/Embrapa; Coord. Débora Milori/Embrapa; Investimento R$ 163.082,88 (FAPESP)
3 Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (Cepof) (n° 2013/07276-1); ModalidadePrograma Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid); Coord. Vanderlei Bagnato/USP; Investimento R$ 1.000.000,00 por ano (FAPESP)

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A identidade dos vinhos

Edição 215 - Janeiro de 2014
Teste apurado: teor de antocianinas diferencia as variedades 
de vinhos

Um estudo sobre antocianinas – complementando as análises de isótopos – pode dificultar a falsificação de vinhos 
e sucos de uva. Antocianinas são pigmentos responsáveis pela variedade de cores em frutos, flores e folhas, variando do vermelho-
alaranjado ao azul – esses pigmentos, com 
os taninos pigmentados, 
dão a cor avermelhada aos vinhos tintos. 
Karina Fraige e Emanuel Carrilho, da Universidade de São Paulo (USP), 
e Edenir Pereira-Filho, 
da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), examinaram por cromatografia líquida 
e espectrometria de massas os níveis de 
20 antocianinas nas uvas de três variedades de uvas viníferas – Syrah, Cabernet Sauvignon e Merlot – e uma híbrida de duas espécies, a Maximo, coletadas de vinhedos 
de São Paulo, Bahia e 
Rio Grande do Sul. 
A concentração total 
de antocianinas, 
eles verificaram, pode variar de acordo com 
a origem geográfica, 
o tipo de uva e o ano da safra (Food Chemistry, fevereiro 2014). 
Pode haver diferenças mesmo dentro de uma variedade: as uvas Cabernet Sauvignon cultivadas em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, apresentaram uma concentração levemente maior do que as de São Carlos, em São Paulo. O resultado mais impressionante foi que 
o teor de antocianinas 
da variedade híbrida Maximo é cerca de 
10 vezes mais alto que o das outras variedades. As uvas Maximo, cultivadas mais intensamente no Brasil, apresentam uma casca mais avermelhada que as dos outros tipos, ampliando seu potencial de uso na fabricação 
de sucos com alto 
poder antioxidante.
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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

More Benefits Emerging for One Type of Omega-3 Fatty Acid: DHA

Jan. 23, 2014 — study of the metabolic effects of omega-3 fatty acids, especially DHA, concludes that these compounds may have an even wider range of biological impacts than previously considered, and suggests they could be of significant value in the prevention of fatty liver disease.

The research, done by scientists at Oregon State University and several other institutions, was one of the first of its type to use "metabolomics," an analysis of metabolites that reflect the many biological effects of omega-3 fatty acids on the liver. It also explored the challenges this organ faces from the "Western diet" that increasingly is linked to liver inflammation, fibrosis, cirrhosis and sometimes liver failure.

The results were surprising, researchers say.

Supplements of DHA, used at levels that are sometimes prescribed to reduce blood triglycerides, appeared to have many unanticipated effects. There were observable changes in vitamin and carbohydrate metabolism, protein and amino acid function, as well as lipid metabolism.

Supplementation with DHA partially or totally prevented metabolic damage through those pathways often linked to the Western diet -- excessive consumption of red meat, sugar, saturated fat and processed grains.

The findings were published last month in PLOS One, an online professional journal.

"We were shocked to find so many biological pathways being affected by omega-3 fatty acids," said Donald Jump, a professor in the OSU College of Public Health and Human Sciences. "Most studies on these nutrients find effects on lipid metabolism and inflammation.

"Our metabolomics analysis indicates that the effects of omega-3 fatty acids extend beyond that, and include carbohydrate, amino acid and vitamin metabolism," he added.

Omega-3 fatty acids have been the subject of much recent research, often with conflicting results and claims. Possible reasons for contradictory findings, OSU researchers say, are the amount of supplements used and the relative abundance of two common omega-3s -- DHA and EPA. Studies at OSU have concluded that DHA has far more ability than EPA to prevent the formation of harmful metabolites. In one study, it was found that DHA supplementation reduced the proteins involved in liver fibrosis by more than 65 percent.

These research efforts, done with laboratory animals, used a level of DHA supplementation that would equate to about 2-4 grams per day for an average person. In the diet, the most common source of DHA is fatty fish, such as salmon, mackerel or sardines.

The most recent research is beginning to break down the specific processes by which these metabolic changes take place. If anything, the results suggest that DHA may have even more health value than previously thought.

"A lot of work has been done on fatty liver disease, and we are just beginning to explore the potential for DHA in preventing or slowing disease progression," said Jump, who is also a principal investigator in OSU's Linus Pauling Institute.

"Fish oils, a common supplement used to provide omega-3, are also not prescribed to regulate blood glucose levels in diabetic patients," he said. "But our studies suggest that DHA may reduce the formation of harmful glucose metabolites linked to diabetic complications."

Both diabetes and liver disease are increasing steadily in the United States.

The American Liver Foundation has estimated that about 25 percent of the nation's population, and 75 percent of those who are obese, have nonalcoholic fatty liver disease. This can progress to nonalcoholic steatohepatitis, cirrhosis and cancer.

This study established that the main target of DHA in the liver is the control of inflammation, oxidative stress and fibrosis, which are the characteristics of more progressively serious liver problems. Omega-3 fatty acids appear to keep cells from responding to and being damaged by whatever is causing inflammation.

Journal Reference:
Christopher M. Depner, Maret G. Traber, Gerd Bobe, Elizabeth Kensicki, Kurt M. Bohren, Ginger Milne, Donald B. Jump. A Metabolomic Analysis of Omega-3 Fatty Acid-Mediated Attenuation of Western Diet-Induced Nonalcoholic Steatohepatitis in LDLR-/- Mice. PLoS ONE, 2013; 8 (12): e83756 DOI:10.1371/journal.pone.0083756

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Sete truques para você controlar o enjoo ao viajar...

Data: 22.01.2014
Andar de carro, tomar um ônibus ou pegar o metrô são atividades que fazem parte do dia a dia da maioria das pessoas. Mas, para algumas delas, colocar o pé em qualquer um desses meios de transporte dá início a um turbilhão de sensações que causam, sobretudo, enjoo. "O fenômeno, conhecido como cinetose, nada mais é do que a sensibilidade do organismo ao movimento passivo, ou seja, quando o corpo está parado, mas, ao mesmo tempo, em movimento", afirma o gastroenterologista Laércio Tenório Ribeiro, da Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Segundo o especialista, pessoas que sofrem de cinetose não conseguem adaptar os órgãos responsáveis pelo equilíbrio (como o labirinto, que fica na orelha interna) a esta situação, o que causa mal estar. Alguns alimentos, no entanto, evitam ou aliviam as crises e contar com eles pode ser a diferença entre uma viagem insuportável ou um trajeto como outro qualquer. Veja quais são as sugestões dos especialistas.

Maçã

Alimentos ricos em fibras, como a maçã, ajudam a limpar o organismo de substâncias químicas que favorecem a náusea. "Além disso, ela é um alimento que não é totalmente aproveitado pelo organismo, o que facilita sua digestão", afirma o nutrólogo Fernando Bahdur Chueire, da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). A melhor maneira de consumir a fruta é in natura. 

Biscoito água e sal

O amido, presente no biscoito água e sal, ajuda a absorver ácidos estomacais e acabar com a sensação de enjoo. Ele também está presente em pães e torradas, mas, neste caso, prefira as versões integrais, que ainda contêm fibras. Mas a nutricionista Camila Leonel Mender de Abreu, professora da Faculdade Santa Marcelina, alerta para o consumo consciente desses alimentos. "Todos têm alto valor calórico e, por isso, se consumidos sem moderação podem levar ao ganho de peso", diz.

Água

Dar pequenos goles de água ao longo do dia ajuda a manter o corpo hidratado, o que evita dores de cabeça que costumam acompanhar o enjoo. Mas o nutrólogo Fernando recomenda evitar a ingestão excessiva, especialmente durante refeições. "Beber demais enquanto se come atrapalha a digestão, o que pode causar náuseas", explica.
Oleaginosas

"Por serem alimentos de origem vegetal, oleaginosas também apresentam alto teor de fibras, que auxiliam no combate ao enjoo", afirma o nutrólogo Fernando. Oleaginosas, como as nozes, ainda são boa fonte de proteínas, cujo consumo é fundamental para evitar náuseas. Mas controle o consumo, pois elas são extremamente calóricas. Cinco unidades de nozes, três unidades de castanhas e uma unidade de avelã são as quantidades recomendadas por dia.

Gengibre

"Durante séculos, a raiz de gengibre tem sido usada como remédio popular para diversos problemas, entre eles, disfunções estomacais", afirma a nutricionista Camila. Ele pode ser consumido em cápsulas, em chá ou mesmo em biscoitos. Mas limite o consumo, pois o exagero pode resultar em um efeito contrário ao desejado.

Isotônicos

Isotônicos ou bebidas esportivas não são indicadas apenas para atletas. Repor nutrientes como potássio e sódio também pode ajudar quem sofre de enjoos. A nutricionista Camila recomenda apenas que a ingestão seja feita gradativamente. "Grandes quantidades de líquido distendem o estômago, que é um músculo, o que estimula náuseas", complementa.

Banana

Quem sofre de enjoos ainda pode apresentar deficiência de potássio. "Ela é rara, mas pode acontecer e, neste caso, a banana é um alimento recomendado para a reposição desse nutriente", afirma a nutricionista Camila. Segundo ela, a deficiência de potássio pode causar fadiga, fraqueza, cãibras e paralisia intestinal e essa baixa movimentação pode gerar desconforto abdominal.

Fonte: Minha Vida
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