segunda-feira, 1 de junho de 2015

Tese: Interação medicamento - preparação à base de plantas medicinais

Issue Date: 2013

Resumo

As plantas medicinais desde há séculos que têm sido utilizadas numa diversidade de patologias, tendo ganho uma acrescida popularidade nos últimos anos e, particularmente nos países mais desenvolvidos (1,2,3). É opinião corrente que os produtos à base de plantas são seguros como consequência das características naturais dos mesmos. Contudo, esta é uma simplificação que pode ser perigosa, pois diversos efeitos adversos relacionados com a sua utilização têm sido descritos, incluindo efeitos adversos causados por interações com fármacos (4). Esta interação ganha relevância com fármacos que têm uma janela terapêutica mais estreita, como é o caso da varfarina e da digoxina (5). As plantas medicinais apresentam uma mistura de mais do que um constituinte ativo, e atendendo a este facto, esta combinação de diversas substâncias aumenta exponencialmente a possibilidade de interações farmacocinéticas e/ou farmacodinâmicas com fármacos (1,4). Muitos doentes tomam os medicamentos receitados pelos seus médicos e ao mesmo tempo consomem medicamentos à base de plantas ou preparados à base de plantas. Na maioria dos casos ocultam este facto ao médico, farmacêutico ou outro profissional de saúde (3). Todavia as interações entre fármacos e plantas medicinais são um fenómeno que, sendo frequentemente esquecido pelos profissionais de saúde, merecem uma atenta reflexão na avaliação da eficácia da terapêutica medicamentosa. Com a realização desta monografia pretende-se fazer uma revisão bibliográfica das interações entre fármacos e as principais preparações à base de plantas medicinais mais utilizadas em Portugal, nomeadamente o alho, cardo mariano, equinácea, ginkgo biloba, ginseng, hipericão e valeriana (6).

Tese na íntegra:

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