domingo, 24 de abril de 2016

Medicamento Fitoterápico é aposta para tratamento em diabéticos



11.04.2016 11:25 
Produto desenvolvido por pesquisadores da UFJF, financiado pela Fapemig, foi capaz de diminuir em 70% a glicemia em animais de laboratório
Divulgação UFJF
A partir da árvore denominada Embaúba, ou Cecropia pachystachya, foi desenvolvido o GLICO-CP

Um estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) poderá auxiliar no tratamento de pacientes diabéticos que lidam com o desafio de controlar a glicemia no sangue. A pesquisa contou com o incentivo financeiro de R$31.920,00 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

Segundo a Federação Internacional de Diabetes, existem 371 milhões de diabéticos entre os adultos de todo o mundo, desses, 13,4 milhões estão no Brasil. A partir da árvore denominada Embaúba, ou Cecropia pachystachya, foi desenvolvido o GLICO-CP, um fitoterápico hipoglicemiante capaz de diminuir em 70% a glicemia dos animais testados com apenas uma dose diária, ao contrário dos medicamentos antidiabéticos que reduziram a glicemia em 50%, com duas doses. 

Os estudos pré-clínicos coordenados pela pesquisadora Elita Scio Fontes, da UFJF, há 10 anos, apontam que a utilização do fitoterápico apresentou maior eficácia ao tratamento em ratos diabéticos. “Os testes realizados em ratos diabéticos tratados com GLICO-CP mostraram uma redução significativa da glicemia, o que motivou a continuação do trabalho,” conta a pesquisadora. A administração do medicamento nos animais foi feita via oral. 

Outra vantagem levada em consideração pela pesquisadora foi que, além de reduzir a glicemia nos animais com a doença, o fitoterápico potencializa o sistema antioxidante, sem causar nenhum dano ao fígado ou aos rins. Além disso, foi observado o aumento do HDL, conhecido como “bom colesterol”.

“Esta formulação apresentou uma atividade antioxidante importante e nós observamos que, mesmo após interromper o tratamento por seis meses, a glicemia ainda permaneceu em níveis normais”, acrescenta. O fitoterápico é eficiente e barato de ser desenvolvido. “A Embaúba é uma planta fácil de ser cultivada e a produção não depende de uma tecnologia sofisticada”, defende a pesquisadora.

A Embaúba faz parte da Mata Atlântica e pode chegar até 15 metros de altura. É um tipo de árvore leve que se adapta fácil a diversos tipos de solo. 

Próximos passos

O processo para que o fitoterápico chegue às farmácias e hospitais ainda é longo. Isso porque, além do produto necessitar ser patenteado, tem de ser submetido ao Conselho de Ética em Pesquisa Humana da Universidade Federal de Juiz de Fora. Somente com a aprovação do Conselho de Ética, o GLICO-CP poderá ser testado e monitorado em pessoas saudáveis e pacientes diabéticos. 

As próximas etapas incluem o processo de reunir parcerias com os hospitais para que o produto seja testado. Assim ele poderá atrair indústrias de fitoterápicos e de desenvolvimento de novos medicamentos.

“Como se trata de uma tecnologia de alto potencial de demanda, a formulação fitoterápica deve ser licenciada para empresa farmacêutica e laboratório. Em breve, estarei me dedicando para promover essas parcerias”, declara a pesquisadora.

Financie seu projeto

Quem desejar receber financiamento para algum projeto de pesquisa deve ficar atento às chamadas da Fapemig que ocorrem durante o ano pelo site www.fapemig.br. Vale ressaltar que, dentre as exigências, o pesquisador precisa cadastrar-se e registrar a proposta pelo sistema Everest no endereço http://everest.fapemig.br/.

Pesquisas com fitoterápicos mineiros

Em Minas Gerais, o Ministério da Saúde liberou R$ 600 mil para projetos de fitoterápicos. Os projetos selecionados estão em Belo Horizonte, Juiz de Fora e Ouro Preto. Nesta última serão oferecidos cursos de capacitação em plantas medicinais e fitoterapia para os trabalhadores de saúde da região. Desde 2012, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde investiu mais de R$ 30 milhões em 78 projetos de plantas medicinais e fitoterápicos no âmbito do SUS.

Os projetos têm o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva nos municípios, estados e Distrito Federal, especialmente a oferta de fitoterápicos aos usuários do SUS. Os 78 projetos que já receberam recursos federais estão distribuídos por todas as regiões do país e foram estruturados a partir dos editais do Ministério da Saúde. 

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Um comentário:

  1. Sou Richard, estou aqui para testemunhar sobre um grande fitoterapeuta que curou minha esposa de câncer de mama. O nome dele é Dr. Imoloa. Minha esposa passou por essa dor por 3 anos, quase gastei tudo o que tinha, até que vi alguns testemunhos online sobre como o Dr. Imoloa os curou de suas doenças, imediatamente entrei em contato com ele. então ele me disse as coisas necessárias a fazer antes de enviar o fitoterápico. Gostaria que ele fizesse através do serviço de correio da DHL, e ele nos instruiu sobre como aplicar ou beber o remédio por boas duas semanas. e para maior surpresa antes da terceira semana superior, minha esposa estava aliviada de todas as dores. Acredite, foi assim que minha esposa foi curada do câncer de mama por este grande homem. Ele também tem um poderoso remédio herbal para curar doenças como: doença de Alzheimer, doença de parkinson, câncer vaginal, epilepsia, distúrbios de ansiedade, doença autoimune, dor nas costas, entorse nas costas, transtorno bipolar, tumor cerebral, maligno, bruxismo, bulimia, doença do disco cervical, cardiovascular Doença, Neoplasias, doença respiratória crônica, transtorno mental e comportamental, Fibrose Cística, Hipertensão, Diabetes, Asma, Artrite autoimune inflamatória ed. doença renal crônica, doença articular inflamatória, impotência, espectro alcoólico feta, distúrbio distímico, eczema, tuberculose, síndrome da fadiga crônica, constipação, doença inflamatória intestinal, doença lúpica, úlcera na boca, câncer na boca, dores no corpo, febre, hepatite ABC, sífilis, diarreia, HIV/AIDS, doença de Huntington, acne nas costas, insuficiência renal crônica, doença de Addison, dor crônica, dor de Crohn, fibrose cística, fibromialgia, doença inflamatória intestinal, doença fúngica das unhas, doença de Lyme, doença celíaca, linfoma, depressão maior, maligno melanoma, Mania, Melorreostose, Doença de Ménière, Mucopolissacaridose, Esclerose múltipla, Distrofia muscular, Artrite reumatóide. Você pode contatá-lo por e-mail Via drimolaherbalmademedicine@gmail.com

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